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A Vida no Seminário

05 Sexta-feira Abr 2013

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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A instituição na qual um futuro sacerdote recebe sua formação intelectual e espiritual é conhecida como seminário. A Igreja nem sempre formou seus sacerdotes exatamente da mesma maneira, e parece que o Cardeal inglês Reginald Pole foi o primeiro a usar a palavra “seminário”, em 1556, no presente sentido de uma instituição exclusivamente dedicada à formação do clero.

Para os primeiros séculos da Igreja, a escassa documentação nos leva a crer que os jovens que desejavam abraçar o sacerdócio recebiam sua instrução privadamente, vivendo, aprendendo e ajudando o Bispo local e com seu presbitério. Gradualmente, um treinamento mais formal resultou nos colégios das catedrais, sob a supervisão do Bispo, e dos mosteiros; depois, na Idade Média, ao redor das grandes Universidades.

Mas várias circunstâncias levaram a abusos e uma progressiva degeneração dos estudos e da disciplina até o Concílio de Trento. Este santo Concílio, o qual deu atenção bastante meticulosa para o aprimoramento da disciplina da Igreja em todos os domínios, preocupava-se de modo especial com a questão da formação sacerdotal. Finalmente, em 1563, em sua 23ª sessão, o Concílio sancionou seu decreto para os seminários, que permanece até hoje a lei fundamental para a formação clerical.

O seminário existe, por conseguinte, para formar padres. O que essa formação abrange? A natureza do sacerdócio nos dá a simples resposta: o padre vai receber poderes espirituais extremamente gigantescos sobre tanto o Corpo como o Sangue de Cristo, que ele consagra na Missa e distribui na Sagrada Comunhão, e sobre o Corpo Místico de Cristo, isto é, os membros da Igreja, cujos pecados ele absolve; além disso ele deve instruir os fiéis nos ensinamentos e na lei de Deus.

Sua preparação no seminário corresponde a essas tarefas futuras: ele estuda em grandes detalhes os vários aspectos da doutrina que um dia ele deverá transmitir aos outros, e defender em nome da Igreja; e ele se santifica para que seja verdadeiramente um alter Christus (“um outro Cristo”) em sua vida, assim como ele o é pelos poderes que recebe. Cada detalhe de sua vida e de seus estudos no seminário procura preparar o jovem em sua vocação.

A Vida Cotidiana

Horários

A vida diária no Seminário nem sempre é fácil, especialmente para os recém-chegados. O dia começa com o toque do despertar às 6:00. Às 6:30, a comunidade se reúne para recitar o Ofício da Prima na capela-mor. Uma meditação de 25 minutos se segue à Prima, e a Santa Missa é oferecida às 7:15. Concluída a Missa, é feita uma ação de graças de dez minutos.

A comunidade então se reúne no refeitório para um rápido café-da-manhã, e depois uma série de tarefas precisa ser feita antes da primeira aula do dia. Essas tarefas incluem arrumar mesas, lavar louças, limpar banheiros, varrer o chão, limpar as salas de aula, e geralmente manter tudo em boa ordem. Todas as tarefas são colocadas num mural, e elas mudam a cada semana, dando aos seminaristas experiência variada das diferentes tarefas designadas para eles.

As aulas da manhã começam às 9:00 e terminam às 11:50, com um intervalo de dez minutos entre cada uma das três aulas. Ao som do sino de 11:50, aqueles que foram designados para arranjar as mesas e lavar as louças na semana vão à cozinha e ao refeitório para arrumar a refeição comunitária e almoçar meia hora mais cedo. O resto da comunidade vai a capela às 12:15 para recitar o Ofício da Sexta. Depois da Sexta, é rezado o Angelus e todos vão para o refeitório almoçar.

Durante esta refeição, bem como durante o jantar, é lido um trecho do Novo Testamento em Latim, seguido de uma leitura, em Inglês, de um livro de interesse religioso, político ou histórico. A leitura geralmente dura por cerca de três quartos da refeição, e no fim, toca-se um sino; a leitura para, e a comunidade tem permissão para conversar. Nos Domingos e dias de festa, o sino é tocado imediatamente depois do pequeno trecho da Escritura. Quando o sino toca novamente, ao final da refeição, todos se levantam para dar graças a Deus.

O lazer da tarde começa então para aqueles que não têm nenhum trabalho para fazer. Dura cerca de 55 minutos. Pode-se passar o recreio fazendo uma caminhada, descansar na sala de recreação com uma leitura, jogando jogos de tabuleiro, ping-pong, futebol. Dependendo da estação, pode-se também jogar basquete, vôlei, futebol, hóquei, sledding ou até mesmo guerra de bola de neve! Alguns seminaristas gostam de passar este tempo na Sala de Música desenvolvendo seu talento musical com o piano ou outros instrumentos.

Das 14:00 às 17:30, é hora de estudar para a maior parte da comunidade, com uma pausa para o lanche de quinze minutos às 15:30. Às 17:30, nas segundas, terças, quintas e sábados, o reitor ou o vice-reitor dá uma conferência espiritual. Nas sextas-feiras, canto gregoriano é praticado pela comunidade antes da conferência espiritual.

Às 18:00 é rezado o Terço por toda a comunidade. Nas quintas-feiras, a Benção do Santíssimo Sacramento toma o lugar do Terço, que então é rezado privadamente.

O jantar é às 18:30 e é seguido de uma curta recreação de cerca de quarenta minutos. Para a recreação da noite, os seminaristas fazem caminhadas, jogam jogos de tabuleiros ou de cartas, leem, ou jogam futebol, bilhar, ping-pong. No fim da primavera e começo do verão, futebol, vôlei, e basquete são bastante apreciadas (bem como hóquei no inverno).

Às 19:45 o sino toca acabando com o tempo para o lazer e o começo da hora de estudo, que dura até 20:40. Para os estudantes de Humanidades e do Primeiro Ano, o tempo de estudo é feito no Salão de Estudos. Aqui, em uma das salas, um diácono é designado para auxiliar os seminaristas enquanto estudam.

Às 20:45, o Ofício noturno das Completas é cantado na capela para agradecer a Deus pelas graças e bençãos do dia, e para pedir Seu contínuo auxílio e proteção. Quando as Completas terminam, o dia termina e o silêncio desce sobre o Seminário com mais rigidez do que o silêncio habitual. Desde cerca de 21:05 até 22:00, os seminaristas podem ficar na capela ou ir para seus quartos para se prepararem para dormir e para um outro dia a serviço de Deus. Às 22:00, os seminaristas devem desligar as luzes e ir dormir. Durante o Grande Silêncio, das 22:00 às 6:00 do outro dia, nenhuma torneira deve ser aberta e todo barulho deve ser evitado.

Nos Domingos e dias de festa, o horário varia um pouco por causa da solenidade das cerimônias litúrgicas. Não há aulas nesses dias, e há períodos maiores de recreação; os seminaristas também tem as tardes de quarta-feira de folga para lazer ou (com permissão) para ir a cidade fazer compras necessárias.

O espírito de oração, nutrido tantas vezes durante o dia na capela, e na devoção pessoal de cada um, permeia toda a existência do seminarista, enquanto este se esforça para se conformar plenamente com o exemplo de Nosso Senhor, cujo ministro ele espera se tornar. Todos os demais convivem em espírito de caridade fraternal, assim como a Igreja sempre considerou ideal tanto para os padres quanto para os futuros padres, ajudando-se mutualmente pela amizade, auxílio e encorajamento.

Silêncio

O fervor de uma casa religiosa pode ser medido pela observância da regra do silêncio. O silêncio é um meio indispensável para a oração, para o recolhimento, e para a união com Deus. Ele é, consequentemente, a regra mais importante do Seminário. Com raras exceções, deve-se guardar o silêncio em todos os momentos, fora das horas de lazer. Além do silêncio geral, há o Grande Silêncio. Este começa quando o sino toca para as Completas, às 20:45. Às 22:00, um silêncio ainda mais perfeito deve ser observado, não fazendo correr água até as 6:00 da manhã seguinte.

Depois do café da manhã, quando recomeça o serviço das refeições, termina o Grande Silêncio. É permitido falar, se necessário, durante as refeições, para melhor cumprir a tarefa, mas o silêncio geral ainda deve ser observado. Desta maneira, os seminaristas são lembrados que seu trabalho deve ser feito em união com Deus, e oferecido a Ele com uma intenção sobrenatural.

Trabalhos manuais

Os trabalhos manuais constituem grande parte do dia para os seminaristas no Sábado, bem como para os irmãos religiosos nos outros dias da semana. O dito trabalho pode incluir qualquer coisa desde cortar madeira a varrer folhas, cuidar da sacristia, digitar algo nos computadores, trabalhar nas caldeiras do Seminário, consertar carros, pintar, limpar, e por aí vai. Todo esse trabalho é feito a tarde, logo após a hora de lazer do meio-dia, e dura aproximadamente duas horas e meia.

Lazer

Nos Domingos e nas quartas-feiras, após o almoço, a comunidade tem uma hora de lazer maior. Há várias possíveis atividades e todos são livres para fazerem o que quiserem, embora seja necessário estar fora do prédio do seminário e com pelo menos um outro seminarista por duas horas.

Na primavera e no verão, pode-se ocupar em várias atividades como futebol, basquete, vôlei, bocce, e cavalgar; no outono e no inverso: beisebol, futebol americano, sledding, e guerra de bolas de neve! Há sempre um grupo regular de seminaristas fazendo caminhada e bastante espaço para andar no seminário para aqueles que se interessam.

Além da recreação de Domingo e de quarta-feira, há também vários dias de festas e solenidades durante o ano. Nesses dias, o cronograma é o mesmo do Domingo. Durante o ano, o Seminário concede cinco dias livres: o Dia de Ação de Graças, três dias de fevereiro seguidos às provas de meio do ano e à recepção da batina e da tonsura, e na segunda-feira após Pentecostes. Nos dias livres, depois de assistir a Santa Missa, os seminaristas podem passar o dia como quiserem, contanto que voltem ao Seminário às 20:45 para as Completas.

As trilhas em comunidade são outra atividade de lazer pela qual todos esperam ansiosamente. Estas trilhas consistem em uma atividade que toma o dia todo, preparada previamente por alguns seminaristas, onde um caminho de oito a dez milhas é percorrido por toda a comunidade. Na véspera do grande dia, os organizadores devem garantir comida o bastante para o almoço. No dia, todos amontoam-se no ônibus do Seminário e nos carros de apoio às 9:00, ansiosos por esquecer ao menos por um tempo seus estudos e relaxar. As trilhas normalmente acabam às 16:00 e na volta para o Seminário, os trilheiros fatigados asseiam-se para rezar o Terço. Os seminaristas sempre esperam ansiosamente para o almoço na trilha, pois geralmente é de pizza e cerveja!

O quarto do seminarista

O quarto do seminarista é modesto. Tem uma cama, uma escrivaninha e uma cadeira, uma pia, uma cômoda e um guarda-roupa para as roupas, algumas estantes para livros, e um crucifixo. O seminarista deve aprender a amar seu quarto com os propósitos de estudo e oração. É principalmente aqui que ele deve aprender a adquirir as duas condições indispensáveis para o apostolado sacerdotal: a doutrina e a piedade.

Os estudos do seminarista

O dia do seminarista é equilibrado entre estudo, oração, trabalho e lazer, com ênfase no estudo. Estudo e piedade são qualidades necessárias para um futuro padre, por isso o cronograma do Seminário é feito visando este equilíbrio.

Humanidades

O propósito do ano extra de Humanidades é dar aos estudantes uma base nas matérias que são fundamentais para fornecer uma formação sólida e natural para os futuros sacerdotes; uma formação que falta em muitos dos jovens que se apresentam ao Seminário hoje.

Em Religião, as verdades básicas de Fé são vistas como em uma típica catequese. Em História, os jovens são ensinados sobre a Antiguidade Clássica e como a civilização cristã foi inconscientemente preparada pelos gregos e romanos. Em Literatura, os seminaristas aprendem os vários estágios do desenvolvimento da literatura através dos séculos, e como este instrumento poderoso formou os pensamentos, discursos e acordos da civilização cristã. Gramática e Redação ajudam o jovens a se expressar com inteligência e clareza, e a serem capazes de compreender os textos que lhe são dados. Latim também é ensinado para dar ao recém-chegado uma introdução à língua da Igreja. Uma compreensão e apreciação de boa música é uma outra ferramenta para o apostolado sacerdotal, e por isso os estudantes são apresentados às músicas dos grandes compositores e são ensinados um pouco de história e teoria da Música.

Ano de Espiritualidade (1º ano)

O primeiro ano, ou ano da espiritualidade, pretende fazer o novo seminarista a se acostumar com as coisas de Deus e à vida espiritual da alma, e prepará-lo melhor para os estudos sacerdotais.

O estudo de Teologia Mística e Ascética constitui a essência do ano da espiritualidade. O seminarista aqui conhece o que é a vida espiritual, e os princípios de como alcançar a perfeição cristã.

Em Atos do Magistério, os seminaristas estudam a doutrina da Igreja contida nas encíclicas papais, especialmente os Papas dos dois últimos séculos, até e inclusive Pio XII, que lidou com os erros do modernismo, liberalismo, naturalismo e afins.

Latim continua sendo estudado pelos seminaristas para desenvolver uma maior proficiência na linguagem da Igreja e em sua Liturgia.

No primeiro ano de Escrituras, os seminaristas aprendem a história das Sagradas Escrituras e termos peculiares como inspiração, autenticidade, canonicidade, e sua inerrância em relação a Verdade Revelada.

Nas aulas de Liturgia, a história da Sagrada Liturgia da Igreja é revista, com uma explicação do belo simbolismo em todos os elementos que constituem a Liturgia. A revolução litúrgica da última metade do séc. XX é uma importante parte do curso.

Canto gregoriano é outra parte importante da formação de um seminarista. Diferenciando-se substancialmente da música moderna, tanto na notação e na estrutura geral, o Canto aparenta ser um desafio para a maioria dos seminaristas, mas é a música litúrgica mais antiga e valorizada música litúrgica da Igreja.

Nos cinco anos de estudo intenso e exigente que se seguem, o seminarista estudará cada um dos seguintes temais gerais por um período de dois, três, ou quatro anos, cuidadosamente fiel ao ensinamento do Doutor Angélico, Santo Tomás de Aquino, cuja obra a Igreja adotou oficialmente como base para a educação sacerdotal.

Segundo Ano

 O curso de Filosofia é uma rotação de dois anos, compreendendo o segundo e o terceiro ano no currículo normal do Seminário. Aqui os seminaristas são introduzidos a um campo que é, para a maioria deles, desconhecido. Lógica, Cosmologia e Psicologia, Ética, Apologética, e História da Igreja são as novas matérias que serão estudadas no Segundo Ano.

Em Lógica, os seminaristas são ensinados a pensar com retidão, a debater um assunto com clareza, e reconhecer error ou falácias nos argumentos que lhes sejam apresentados. Os seminaristas de segundo e terceiro ano juntam-se para estudar um dos cursos “menores” de Filosofia – Cosmologia, Psicologia, Introdução a Filosofia, e Ética – cada um durando um semestre. Em Cosmologia, os seminaristas aprendem como os antigos filósofos observaram, explicaram, e categorizaram o Universo físico. Psicologia é a matéria na qual se estuda a alma humana de acordo com os ensinamentos de Aristóteles e Sto. Tomás de Aquino. Ética consiste no estudo dos princípios de conduta moral e, assim, serve de introdução básica para o estudo de Teologia Moral. Além de Filosofia, os seminaristas de segundo ano estudam Apologética, História da Igreja, e Sagrada Escritura.

Apologética, um curso de dois anos, estabelece a veracidade, autenticidade e a autoridade da Revelação Divina, e os meios para provar o papel único da Igreja como a única intérprete da Revelação. O alvo primário não é provar as verdades de Fé, mas mostrar que elas estão em perfeita harmonia com a razão, e que é adequado crer nelas. O curso demonstra, por exemplo, a possibilidade da Revelação Divina pela qual nós possuímos os artigos de Fé. Períodos posteriores do curso provam que Nosso Senhor fundou uma Igreja visível que é Una, Santa, Católica e Apostólica, que não é outra além da presente Igreja Católica.

A História da Igreja, que começa no segundo ano, extende-se até o quinto ano, e familiariza o seminarista com os vinte séculos da gloriosa história da Igreja, proporcionando-lhe inestimáveis exemplos e lições, e munindo-lhe para refutar as falsidades históricas dos hereges e inimigos da Fé contemporâneos.

Sagradas Escrituras é o único curso que é estudado em todos os seis anos de Seminário. Durante esses anos de formação, o seminarista nunca deixa os livros sagrados através dos quais, juntamente com a Tradição, Deus nos ensina aquilo que devemos crer. Cursos gerais oferecem uma introdução ao Antigo e Novo Testamentos; outros cursos tomam um livro em particular, ou uma série de livros, e examinam-nos mais detalhadamente, preparando o futuro sacerdote para fazer o mesmo com aqueles que ele não estudará nas aulas.

Terceiro Ano

O terceiro ano, ou segundo ano de Filosofia, é o ano de Metafísica. A maioria das matérias do segundo ano continuam também no terceiro, por isso Metafísica é a única que pede explicação. Aqui o seminarista aplica-se ao estudo meticuloso das mais elevadas leis e princípios gerais do Ser, e a Teodicéia, o estudo de Deus à luz da razão humana. É indiscutivelmente a matéria mais “assustadora” a ser encarada no seminário, mesmo para aqueles seminaristas de mente mais especuladora. O conhecimento adquirido, porém, é a recompensa do esforço necessário para aprender bem a matéria. Ela é fundamental para uma real compreensão da Teologia, especialmente no que tange à Ssma. Trindade, a Encarnação, e os Sacramentos.

Quarto, Quinto e Sexto Ano

O quarto, quinto, e sexto ano do Seminário são primeiramente dedicados ao estudo de Teologia Dogmática e Moral, e Direito Canônico. Os seminaristas desses anos assistem aulas juntos num ciclo de três anos. Os estudos de Sagrada Escritura e História continuam nesses anos.

Teologia Dogmática é dividida em duas classes separadas: Dogma I e Dogma II. O propósito de Dogma I é dar ao seminarista um conhecimento mais profundo das principais verdades de Fé. Em Dogma II é estuda as doutrinas que ou surgem ou complementa as verdades principais. Em ambas as disciplinas, estuda-se a divina Revelação contida nas Escrituras e na Tradição de um outro ponto de vista: o que o seminarista deve crer, e o que ele irá um dia explicar para os outros. Aqui o seminarista contempla Deus, Uno e Trino; a Criação; graça e pecado; Cristo e a Redenção; os Sacramentos; e os Novíssimos.

Em suas aulas de Teologia Moral, o seminarista começa a estudar em detalhes a Lei de Deus que um dia ele deverá pregar, e que será o fundamento de seu ministério no confessionário. Ele aprende os princípios gerais da moralidade, e depois estuda cada uma das virtudes e os pecados e culpas opostos a elas, considerando com especial atenção os casos mais particulares que ele poderá encontrar.

Em Direito Canônico, os seminaristas tem uma visão geral do livro eclesiástico em que a prudência está codificada. Tanto o antigo quanto o novo Código de Direito Canônico são estudados para que os seminaristas vejam a diferença entre os dois códigos e sejam capazes de fazer um prudente julgamento a respeito da apricação da mente tradicional da Igreja na legislação vigente.

Avaliações

Os seminaristas fazem provas duas vezes no ano. As primeiras provas acontecem no final do primeiro semestre, no fim de Janeiro, enquanto as provas finais no segundo semestre acontecem no começo de Junho, pouco antes das ordenações. Aqueles que estão em Humanidads e seminaristas do primeiro e segundo ano fazem provas escritas, enquanto os seminaristas do terceiro ao sexto ano fazem tanto provas escritas quanto orais.

Os Irmãos

No Seminário, os Irmãos formam uma parte importante da comunidade. O Arcebispo Lefebvre escreveu no Estatuto da Fraternidade que os irmãos deveriam ser como anjos da guara de nossas comunidades. Por sua vida de oração e simplicidade e generosidade amigável, eles são uma fonte de constante edificação para todos. O Seminário é a cada de formação dos irmãos onde eles fazem um postulantado de um ano e um noviciado de também um ano. Depois disso, eles tipicamente servem um ano ou mais como irmãos professos no Seminário até que sejam mandados para assistir às escolas ou outros priorados.

O objetivo primário dos irmãos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X é a glória de Deus, sua própria santificação, e a salvação das almas. Seu papel particular é ajudar os padres no apostolado dos priorados, seminários e escolas. Por sua vida de oração regular, e, mais concretamente, por fazerem tudo que sejam capazes, seja cuidar do jardim, cozinhar, carpintaria, secretariado; ou mais diretamente ajudar no apostolado fazendo o trabalho de sacristia, catequese, ensino, e por aí vai, eles contribuem formidavelmente para a obra e a glória de Deus.

A Capela do Seminário

A capela do Seminário é de estilo neo-gótico. Construída no final da década de 40 por dominicanos, ela está cheia de imagens próprias da Ordem Dominicana. No centro da capela, está um crucifixo preto e branco, de mármore alemão, medindo doze pés, com uma representação de São Domingos, ajoelhado com as mãos tocando os pés da Cruz. O altar também é de mármore, e ostenta um emblema mariano do Rosário em seu centro. Quase todas os vitrais representam santos e símbolos dominicanos.

Neste lugar, a capela-mor, a Missa diária é oferecida para a comunidade e para os fiéis que desejam assisti-la. O Santo Sacrifício da Missa é o ato litúrgico central na Liturgia da Igreja. É aqui que o jovem levita vai fomentar e nutrir sua fé e amor pela Vítima do Calvário, Jesus Cristo, a Quem ele poderá ser chamado um dia a imitar como sacerdote, e a oferece-Lo a Deus Pai sobre o altar.

A benção do Santíssimo Sacramento é dada toda quinta-feira e aos Domingos, e depois das Vésperas II nas festas de primeira classe. Nesse momento, o fiel louva a Deus com hinos e orações, e Deus por sua vez abençoa o fiel através de Seu sacerdote, quando ele eleva o ostensório e faz o sinal da cruz sobre aqueles presentes.

Canto Gregoriano

O Canto Gregoriano tem sido usado na Liturgia da Igreja por séculos para adicionar esplendor aos Sagrados Ritos, e para elevar as mentes e os corações dos fiéis para as coisas de Deus. Por conseguinte, é parte importante da formação do seminarista aprender como cantar canto Gregoriano e, se possível, ensiná-lo a outros.

O coral do Seminário consiste de uma dúzia de seminaristas, escolhidos pelo diretor do coral, e aprovados pelo padre responsável pelo Canto Gregoriano. O coral ensaia duas vezes por semana para a Missa Solene no Domingo e para qualquer Missa Cantada durante a semana. Para o resto da comunidade, um ensaio separado é feito uma vez por semana, e chama-se Aula Comum. Na Aula Comum, o diretor do coral, ou um membro do coral escolhido por ele, prepara a comunidade para cantar nas Missas e Vésperas da semana, e ocasionalmente revisa alguns princípios teóricos do Canto Gregoriano.

Os sermões dos diáconos

Além de serem obrigados a rezar o Breviário inteiro todos os dias, e ocasionalmente fazer a purificação dos objetos litúrgicos, os diáconos também pregam aos fiéis nas Missas Rezadas nos Domingos.

Ordenações

Em seu caminho para o sacerdócio, o seminarista recebe sete ordens da Igreja, cuja sétima é o próprio sacerdócio. Essas ordens são vários degraus calcados pelo seminarista que vai se aproximando do momento de oferecer o Santo Sacrifício. Cada ordem dá ao que a recebe uma tarefa e função específica para realizar na vida da Igreja, e m correspondente aumento de responsabilidade. No seminário, as ordens são precedidas de dois degraus preliminares os quais são necessários para sua digna recepção.

Primeiros Passos

O primeiro passo importante que o novo seminarista dá em direção ao sacerdócio, embora relativamente pequeno em si mesmo, é em seu primeiro ano, quando ele recebe a batina ou o hábito clerical, de modo que se despoja das roupas de um leigo e se alista no serviço de Deus. A batina negra lembra ao seminarista, e a aqueles que o vêm, que ele está morto para o mundo e para as coisas do mundo. Ele é lembrado no sermão que agora ele deve agir como um sacerdote, já que todos que o vêm hão de pensar isto.

Essa cerimônia toma lugar no dia 2 de fevereiro, festa da Purificação, bem como a recepção da tonsura clerical pelos seminaristas do segundo ano. Pela tonsura, o seminarista torna-se um clérigo, um membro oficial do clero da Igreja. Na cerimônia, cinco mechas de cabelo são cortadas na forma de cruz, significando a renúncia às vaidades do mundo e a disposição em tomar a cruz e seguir a Jesus Cristo.

Ordens menores

Depois destes passos preparatórios, o seminarista está pronto para receber as primeiras ordens. As primeiras quatro ordens são conhecidas como “menores” porque, diferentemente das ordens maiores, elas não conferem caráter permanente.

Os seminaristas de terceiro ano recebem as duas primeiras ordens menores de Ostiário e Leitor. É trabalho do Ostiário cuidar da Casa de Deus e das coisas que nela há, de trazer os fiéis para dentro da igreja e manter os infiéis ou irreligiosos fora.

O Leitor tem a obrigação de ler os vários ensinamentos da Igreja com clareza de discurso, para que todos possam escutá-las bem.

Os seminaristas do quarto ano recebem aos outras duas ordens de Exorcista e Acólito. O Exorcista recebe participação do poder sacerdotal de expulsar demônios. Embora o seminarista nunca será realmente chamado a realizar um exorcismo, ele tem, no entanto, uma responsabilidade de viver de maneira que os demônios não se aproximem. O Acólito é o portador das luzes nas cerimônias litúrgicas da Igreja. Portanto, ele está obrigado a fazer a luz de seu bom exemplo brilhar perante os homens.

Ordens maiores

O quinto ano é, normalmente, o ano da recepção do subdiaconato. A característica mais marcantedesta cerimônia é o verdadeiro passo a frente que o ordenando dá, significando sua total entrega ao serviço de Deus, e sua perpétua renúncia a possibilidade de casamento e vida familiar. Eles estavam, até agora, livres para voltar para o mundo. De agora em diante, eles devem dedicar-se inteiramente ao serviço da Igreja. Os subdiáconos devem também rezar diariamente as oraões do Breviário, fazer a purificação dos panos usados no Santo Sacrifício da Missa. Eles estão obrigados, portanto, a uma maior pureza de vida para que possam dignos de tal ofício.

Durante o sexto e útimo ano de seminário, o ordenando recebe o diaconato. Para os diáconos, há uma íntima participação no Sacramento da Ordem. Sua principal tarefa é proclamar o Evangelho, mas eles também podem, se necessário, distribuir a Sagrada Comunhão, administrar o Batismo, e dar a Extrema-unção. No ano seguinte, eles serão elevados a dignidade do sacerdócio se forem considerados preparados.

O dia das ordenações diaconais e presbiterais no final de Junho é o maior evento no ano do Seminário. É uma ocasião de alegria para toda a comunidade e para os fiéis presentes, que vem em grande número de todo o país, para testemunhar a criação de novos sacerdotes; sacerdotes que vão dedicar suas vidas à salvação das almas em imitação a Jesus Cristo; sacerdotes que serão fiéis a sua tarefa, e ao espírito da Fraternidade e de seu amado fundador; a espírito do sacrifício e da generosidade, o espírito de oração e união com Deus. Para os ordenandos, é a culminação de seis ou mais anos de oração, estudo, e disciplina. Tudo que eles fizeram foi em vista desse momento – o momento no qual eles receberão o caráter sacerdotal. Com o Sacramento da Ordem, o novo sacerdote recebe o poder de consagrar, de perdoar pecados, e de abençoar os fiéis.

Na cerimônia de ordenação, o bispo consagrante é o primeiro a impor suas mãos na cabeça dos ordenandos, seguido de algum outro bispo presente, e finalmente de todo o clero presente. Isso é o que é conhecido como “matéria” do sacramento.

Após o canto do prefácio e a leitura da “fórmula” sacramental do rito de ordenação, as estolas dos ordenandos são cruzadas, e eles recebem a casula. Eles agora são sacerdotes. Entoa-se o Veni Creator para implorar a assistência do Espírito Santo e então as mãos dos ordenandos são ungidas com o óleo dos catecúmenos. Suas mãos são limpas com uma toalha e eles tocam na patena, na hóstia e no cálice com seus dedos.

Quando ofertam suas velas, os novos sacerdotes concelebram a Missa junto ao bispo ordenante. Os padres assistentes ajudam-nos a seguir o Missal. Depois da comunhão, o Bispo novamente impõe suas mãos sobre os novos sacerdotes e solicita sua futura obediência. Segurando as mãos do recém-ordenado entre as suas, o Bispo o admoesta e pede-lhe que prometa-lhe obediência. O padre responde, “Promitto” – “Eu prometo”. Então o Bispo lhe dá o sinal da paz, o abençoa, e lhes dá uma “penitência”. Canta-se o Te Deum, o hino de agradecimento, e todos os servidores, ministros e novos padres e diáconos fazem uma alegra procissão de volta a sacristia para tirar fotos e dar a benção final.

Depois da cerimônia, os fiéis ansiosamente esperam por uma oportunidade de receber a primeira benção dos novos sacerdotes. O sino do Seminário toca para chamar todos os ordenados e seus convidados para o almoço de comemoração. Para os fiéis que não possuem um convite especial, o Seminário fornece uma refeição separada. O outro dia começa com a primeira Missa dos padres recém-ordenados. Um padre assistente ajuda o jovem sacerdote a seguir as rúbricas do Missal, e dá o sermão em seu lugar. Depois de assistir a uma das primeiras Missas, a maioria dos fiéis retorna para casa. Eles retornam, sem dúvidas, com força renovada para a batalha espiritual, e com gratidão para com Deus por nos conceder o dom de novos sacerdotes.

Conclusão

Este é, portanto, o santo sacerdócio; a vocação a qual cada sacerdote é chamado; a Fraternidade de São Pio X, cuja principal preocupação são os sacerdotes e a formação de bons sacerdotes; e o programa de formação que seus membros recebem. Nós esperamos que muitas de suas dúvidas tenham sido respondidas. Para aquelas que ainda permanecem, e particularmente para dúvidas mais práticas que tenham a ver com a possibilidade de entrar no seminário, nós cordialmente lhe convidamos a contactar o Reitor de nosso seminário no seguinte endereço:
Director of Vocations
St. Thomas Aquinas Seminary
21077 Quarry Hill Rd.
Winona, Minnesota 55987
507-454-8000

———————————————————————————————————

(Tradução livre da página oficial do Seminário St. Thomas Aquinas, em Winona, nos EUA: http://www.sspxseminary.org/seminary-life/life-at-the-seminary.html )

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Odeia a religião mas ‘ama’ Jesus Cristo? … boa sorte!

31 Terça-feira Jul 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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Muitas pessoas, na maioria protestantes, recitam frequentemente que ‘Jesus está acima de religiões!’ e que ‘Religião não vale nada, basta Jesus Cristo’. É muito bonito e agradável, mas infelizmente, não é verdadeiro. Não sei bem qual é a intenção dessas pessoas. Devem ser como disse um ateu num vlog: ao se ver “ameaçado” com os argumentos cada vez mais frequentes das pessoas de que a religião é ruim, a religião aprisiona, ele diz “não é isso que eu vivo, o que eu vivo é ‘Jesus'”.

Sem falar nas intermináveis discussões inter-igrejas. Provavelmente devido às milhares e milhares de denominações cristãs análogas entre si, chegaram a conclusão de que religião simplesmente não decide mais nada, e é melhor pular esse passo, e ficar simplesmente com Jesus.  É muita ousadia descartar a religião em nome de Jesus, quando nem ele mesmo fez isso.

Jesus disse que ‘para chegar ao Reino dos Céus, deve-se passar pela porta estreita’. Também disse que ‘todo aquele que crer e for batizado, será salvo. Mas quem não crer, não será salvo’. Acontece que hoje as pessoas alargaram tanto essa ‘porta estreita’ que já não é mais uma porta, já é um arco do triunfo! E por isso, só não passa por ele quem não quer. E mesmo quem passa, não muda nada.

 (Arco do Triunfo, em Paris)

E embora chegar ao Reino dos Céus seja triunfante, há uma boa razão para isso. As pessoas que o alcançam tiveram que ‘ser irrepreensíveis em sua conduta‘. Ou seja, Jesus deixou sim ‘pré-requisitos’ para segui-lo além do simplesmente ‘aceitá-lo’, como muitos pregam mas ninguém sabe definir exatamente.

Há algum tempo um jovem chamado Jefferson Brethke postou um vídeo no Youtube chamado “Why I Hate Religion, But Love Jesus“, no qual, em forma de poema, ele explica porquê ele ama Jesus, que é bom, mas odeia a religião, que é má. Ele faz isso no mais estilo da Bola de Neve Church, querendo ser “estiloso” e “moderno”, espalhando veneno (ainda que doce) com as palavras encantadoras de mentes fracas.

Eis o vídeo, legendado:

Depois disso muitos católicos fizeram vídeos retrucando Brethke. Dentre eles, um padre americano de muito bom gosto fez um vídeo de contra-resposta respondendo-o na mesma moeda, intitulado “Why I Love Religion, And Love Jesus“. Também em forma de poema e com direito a todos os efeitinhos especiais que ajudaram a compensar a irracionalidade no vídeo de Brethke (embora já o padre não precisasse disso, mas fez uma bela ironia). E, de quebra, foi filmado na bela Basílica Rainha de todos os Santos. Aqui está o vídeo do Pe Burns. Pediria para que quem tem conta no Youtube, votasse no “Like” abaixo do vídeo (é, aquele joinha).

Tradução livre:

E se eu lhe disse que Jesus ama a religião
E que com a sua vinda como homem que ele trouxe a sua religião à fruição
Veja, isso tinha de ser abordado, o uso de termos e definições ilógicas
Você claramente tem um coração para Jesus, mas está alimentando opiniões ateístas
Veja, o que faz grande a religião não são erros de guerras e inquisições
É homens e mulheres quebrados participarem de sua missão
É evidente que Jesus diz Eu não vim para abolir
Eu vim para cumprir a lei e eu vim para cumprir os profetas (Mateus 5:17)
E falar sobre construir grandes igrejas e deixar de ajudar aos pobres
Soa um pouco como Judas quando o perfume estava sendo derramado (João 12:5)
Veja, a religião Dele é a maior fonte mundial de alívio
Para os pobres, os famintos, os doentes e os ladrões arrependidos
Oceanos de compaixão, abrindo as portas de largura
Para as mães solteiras, viúvas e órfãos, casado e divorciado (Tiago 1:27)
Todos detestamos a hipocrisia, e espetáculos vazios são o pior
Mas culpar a religião por contradição
É como olhar para a morte, e culpar o carro funerário.
Veja, o professor vai ensinar quando os estudantes estiverem prontos para ouvir
Mas aqueles que escolhem ficarem sentados nos bancos e recusam a boa notícia
Isso não é culpa da religião.
E se eu tiver o Jersey e estiver jogando para os Bulls
Haverá alguns limites, regulamentos e algumas regras.
Você não pode ter Cristo sem sua Igreja, você não pode ter o Rei sem o seu Reino
Pecados do Corpo e traição interna não irão jamais fazer-me sair Dele
E que Jesus disse que “está consumado”, é absolutamente verdadeiro
Mas ele também nos deu uma missão com muitas coisas para FAZER.
Jesus diz se você Me ama, você vai Fazer o que Eu mando. (Jo 15:14)
Ir e batizar em nome do Pai, Filho e Espírito em todas as terras. (Mt 28:19)
E na noite em que foi traído, Ele levou os Seus homens ao Cenáculo
Tomem e comam Este é o Meu Corpo; tomem e bebam o Meu Sangue por você.
Uma Nova Aliança você vê, um ato ligado à árvore,
Faça isso uma e outra vez em Memória de Mim. (Mt 26:26-28)
E, ao fim, com uma coroa de espinhos, batido além da compreensão
Seus olhos estavam procurando o meu e o seu, foi divino, nenhuma invenção humana.
Então quanto à religião eu a amo, eu tenho uma, porque Jesus ressuscitou dos mortos e venceu.
Eu acredito que quando Jesus disse: “Está consumado” Sua religião tinha apenas começado.

Padre Claude Burns

14/01/2012

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Famoso exorcista Pe. Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal

20 Quarta-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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batina, camisa clerical, comunismo, diácono, eclesiásticas, marxismo, modernismo, padre, pastor, presbítero, sacerdote, teologia da libertação, vestes

Pe. José Antonio Fortea

REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 12 / 02:30 pm (ACI/EWTN Noticias)

O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.

Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que “os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço”.

Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que “a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal”.

Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que “os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar”.

Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu “Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros”, expressou “que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja”.

“Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público”, assinala o documento vaticano.

O Pe. Fortea destacou que “não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos”.

O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos “foi mudando para melhor”.

“É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado”, assinalou.

Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que “agora as coisas já mudaram”.

“Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração”.

Para o famoso exorcista, “agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco”.

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Precisamos de santos COM véu e COM batina!

19 Sábado Maio 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja, Dos Santos e Santas

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batina, bispo, clero, freira, hábito, igreja, juventude, monge, monja, padre, papa, rcc, santos de calças jeans, véu

Pra quem quer que tenha escrito a “Carta aos Jovens”, a dos “Santos de Calças Jeans” (que NÃO FOI o Beato Papa João Paulo II) gostaria de dizer que não estamos em condições nenhuma de dizer isso… vide o vazio nos nossos seminários e conventos! Me lembrou o caso recente de uma irmã dos Estados Unidos apelando pra Internet pra achar noviças pro seu convento, porque há DÉCADAS não aparece nenhuma.

Por isso, precisamos SIM de santos COM hábito, COM véu, COM batina…

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‘Os modernistas que me perdoem…’

12 Segunda-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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Os Sete Sacramentos

01 Quinta-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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Tríptico dos Sete Sacramentos - Rogier Van Der Weyden

A definição de Sacramento é: “Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação”.

O “sinal visível” constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.  Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado. Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo . . . é a forma.

Todos os sete Sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo. O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo, algo que somente Deus pode fazer. A Ascensão de Nosso Senhor pôs um ‘ponto final’ nos Sacramentos, por isso, não há e não haverá outros sacramentos além dos 7 que nos foram deixados.

O fim essencial dos Sacramentos é comunicar-nos a Graça Santificante.

***

Breve observação: Graça não é uma ajuda especial, um socorro, um favor que pedimos a Deus; não significa um “perdão” de Deus, nem uma diminuição de pena; não significa aquele “fervor religioso” que podemos experimentar num momento de oração; essas consolações sensíveis pertencem ao sentimento, que é sempre passageiro, isto é, muda conforme o estado psicológico.

***

Graça vem do grego Karis, que significa “o que torna agradável uma pessoa”. É um DOM, não merecido pelo homem e ao qual não tem direito, e que é dado por Deus, que torna essas pessoas agradáveis a Seus Olhos. É um dom sobrenatural dado de graça por Deus, em vista da salvação eterna. Ela apaga todo tipo de pecado, nos faz filhos de Deus, membros da Igreja, herdeiros do Céu.

A Graça é o maior dom que a criatura pode possuir. É a maior riqueza espiritual. Além disso, pode-se dizer que a Graça divina é o único ‘passaporte’ válido para entrar no Reino de Deus. Sem a Graça, o homem não se purifica, e assim não pode ter parte com Deus na sua glória.

Quais são os Sacramentos?

Os Sacramentos são como canais que trazem até nós a Graça divina, são os meios que Deus usa para santificar a Igreja e o mundo. Eles são: Batismo, Crisma, Penitência, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio.

I. SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

  • Batismo

“Ide pelo mundo inteiro, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Mt 28,19.

O batismo é o sacramento da iniciação cristã. Ele nos purifica do pecado original, com o qual todos nascemos, e nos comunica o Espírito Santo, tornando-nos filhos de Deus. Antes do batismo, pertencíamos ao demônio, e tínhamos a alma pagã. Depois dele, pertencemos a Deus. “Deus nos marcou com seu SELO e colocou o Espírito Santo em nossos corações” (2Cor 1,22)

O Batismo é necessário para a salvação. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16,16). Por isso, é lícito e recomendado receber o Batismo ainda bebês. De fato, Nosso Senhor nos diz: “Deixai vir a mim as criancinhas e nãos as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham.” Mt 19,14.

O Batismo é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã. Com o Batismo, recebemos também as responsabilidades de cristãos, assumidas por nós pelos nossos padrinhos, que serão responsáveis por nos guiar, até que possamos assumiras promessas por nós mesmos, na Confirmação.

  • Confirmação (Crisma)
“Os apóstolos estavam em Jerusalém, ao saberem que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, para lá enviaram Pedro e João. Estes desceram, pois, para junto dos samaritanos e oraram por eles, a fim de que recebessem o ESPÍRITO SANTO, porque ainda não viera sobre nenhum deles, mas somente tinham sido BATIZADOS em nome do Senhor Jesus. Impunham-lhe as mãos e eles recebiam o ESPÍRITO SANTO” (At 8,14-17).
Nosso Senhor havia prometido o divino Espírito Santo a todos os fiéis. É claro, então, que deu aos apóstolos as instruções de como comunicá-lo aos fiéis batizados. Vemos outras vezes nas Sagradas Escrituras ainda com o nome de imposição das mãos (não confundir com a Imposição das Mãos da Ordem).
Neste Sacramento, pela imposição das mãos, o fiel batizado recebe o Espírito Santo, para testemunhar Jesus Cristo. É conferida normalmente por um bispo, ou, em caso extraordinário, pelo sacerdote.
Receber o Espírito Santo na Confirmação significa tornar-se adulto na fé, e empenhar-se para testemunhá-la diante do mundo, com a palavra, com o exemplo de uma vida séria e cristã. Nos comunica os dons do Espírito Santo de forma plena, que são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Também os frutos do Espírito Santo: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade.
Na Confirmação, como o próprio nome diz, também reafirmamos nossas promessas de Batismo, lembrando-nos de nossas responsabilidades e vocação cristã. Mas não devemos confundir, e achar que o Batismo é incompleto ou necessita de complemento. A Crisma também não é absolutamente necessária para a Salvação da Alma.
  • Eucaristia 
(retirado do Catecismo)
271. O que é a Eucaristia?É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. 1322-1323 1409272. Quando Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?

Institui-a na Quinta-feira Santa, “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia. 1323 1337-1340

273. Como a instituiu?

Depois de ter reunido os seus Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e o deu a eles, dizendo: “Tomai todos e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e lhes disse: “Tomai todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. 1337-1340 1365,1406

274. O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com ele. Ela encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 1324-1327 1407


275. Como é chamado esse sacramento?

A insondável riqueza desse sacramento se exprime com diversos nomes que evocam seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão. 1328-1332

276. Como se situa a Eucaristia no desígnio divino da salvação?

Na Antiga Aliança, a Eucaristia é prenunciada, sobretudo, na ceia pascal anual, celebrada todo ano pelos hebreus com os pães ázimos como lembrança da imprevista e libertadora saída do Egito. Jesus a anuncia em seu ensinamento e a institui celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor, “Fazei isto em minha memória” (1 Cor 11,24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo no domingo, dia da ressurreição de Jesus. 1333-1344

277. Como se desdobra a celebração da Eucaristia?

Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam um só ato de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e a escuta da Palavra de Deus; a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão. 1345-1355 1408

278. Quem é o ministro da celebração da Eucaristia?

É o sacerdote (bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da igreja. 1348 1411

279. Quais são os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?

São o pão de trigo e o vinho da videira. 1412

280. Em que sentido a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?

A Eucaristia é memorial no sentido de que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai na cruz, uma vez por todas, em favor da humanidade. 0 caráter sacrifical da Eucaristia se manifesta nas próprias palavras da instituição: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” e “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22,19-20). 0 sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e o oferente, diferente é apenas o modo de oferecer: cruento na cruz, incruento na Eucaristia. 1362-1367

281. De que modo a Igreja participa do sacrifício eucarístico?

Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, seu louvor, seu sofrimento, sua oração, seu trabalho estão unidos ao de Cristo. Como sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. Também a Igreja do céu está unida na oferta de Cristo. 1368-1372 1414

282. Como Jesus está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial:com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem. 1373-1375 1413

283. 0 que significa transubstanciação?

Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas. 1376-1377 1413

284. A fração do pão divide Cristo?

A fração do pão não divide Cristo: ele está presente todo e íntegro em cada espécie eucarística e em cada uma de suas partes. 1377

285. Até quando continua a presença eucarística de Cristo?

Ela continua até que subsistam as espécies eucarísticas. 1377

286. Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?

É devido o culto de latria, ou seja, de adoração reservado unicamente a Deus, seja durante a celebração eucarística, seja fora dela. A Igreja, com efeito, conserva com a máxima diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e a outras pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à freqüente visita e adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. 1378-1381 1418

287. Por que a Eucaristia é o banquete pascal?
A Eucaristia é o banquete pascal, porquanto Cristo, ao realizar sacramentalmente a sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.
1382-1384 1391-1396

288. O que significa o altar?
O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrifical (altar-sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se dá a nós (altarmesa eucarística). 1383 1410

289. Quando a Igreja obriga a participar da santa missa?
A Igreja obriga os fiéis a participar da santa missa todo domingo e nas festas de preceito, e recomenda que dela se participe também nos outros dias. 1389 1417

290. Quando se deve comungar?
A Igreja recomenda aos fiéis que participam da santa missa que recebam com as devidas disposições também a santa Comunhão, prescrevendo a obrigação de comungar pelo menos na Páscoa. 1389

291. O que se requer para receber a santa comunhão?
Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo. 1385-1389 1415

292. Quais são os frutos da santa Comunhão?
A santa comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida de graça recebida no Batismo e na Crisma e nos faz crescer no amor para com o próximo. Fortificando-nos na caridade, cancela os pecados veniais e nos preserva de futuros pecados mortais.
1391-1397 1416

293. Quando é possível administrar a santa Comunhão aos outros cristãos?
Os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos membros das Igrejas Orientais que não têm comunhão plena com a

Igreja católica sempre que eles o pedirem espontaneamente e estiverem bem dispostos.
Para os membros de outras comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos fiéis que diante de uma grave necessidade o peçam espontaneamente, estejam bem dispostos e manifestem a fé católica a respeito do sacramento. 1398-1401

294. Por que a Eucaristia é “penhor da glória futura”?
Porque a Eucaristia nos enche de graça e bênção do Céu, fortalecenos para a peregrinação nesta vida e nos faz desejar a vida eterna, unindo-nos já a Cristo, que subiu para a direita do Pai, à Igreja do céu, à beatíssima Virgem e a todos os Santos. 1402-1405

Na Eucaristia nós partimos “ó único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre” (Santo Inácio de Antioquia).

II. SACRAMENTOS DE CURA
Cristo, médico da alma e do corpo, os instituiu porque a vida nova,
que nos foi dada por ele nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante esses dois sacramentos.
  • Penitência

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (
1 João 1,9)
É chamado de sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. Uma vez que a vida nova na graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fraqueza da natureza humana nem a inclinação ao pecado (ou seja, a concupiscência), Cristo instituiu esse sacramento para a conversão dos batizados que se afastaram dele peso pecado.
O Senhor ressuscitado instituiu esse sacramento quando, na noite de Páscoa, apareceu a seus Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20,22-23). O apelo de Cristo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Essa conversão é um compromisso contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas reúne em seu seio os pecadores.
É necessário o “coração contrito” (SI 51,19) movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pesos pecados cometidos, o firme propósito de não mais pecar no futuro e a confiança na ajuda de Deus. Nutre-se da esperança na misericórdia divina. A penitência se exprime de formas muito variadas, em particular com o jejum, a oração, a esmola. Essas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida cotidiano do cristão, em particular no tempo da Quaresma e no dia penitencias da sexta-feira.
Os atos do penitente são: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita quando é motivada peso amor para com Deus,imperfeita se fundada em outros motivos, e que inclui o propósito de não pecar mais; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita perante o sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado. Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão. Todo fiel, tendo atingido a idade da razão, é obrigado a confessar os próprios pecados graves pelo menos uma vez ao ano, e sempre antes de receber a santa Comunhão. Embora não seja estritamente necessária, a confissão dos pecados veniais é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar por Cristo e progredir na vida do Espírito.
Cristo confiou o ministério da reconciliação a seus Apóstolos, aos bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais se tornam, portanto, instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Dada a delicadeza e a grandiosidade desse ministério e o respeito devido às pessoas, todo confessor é obrigado, sem exceção alguma e sob penas muito severas, a guardar o sigilo sacramental, ou seja, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos na confissão (dizem que o confessionário é um lugar no qual nem os anjos podem penetrar).
Os efeitos do sacramento da Penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação do estado de graça, se foi perdido; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, pelo menos em parte, das penas temporais que são conseqüência do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito; o crescimento das forças espirituais para o combate cristão.

  • Unção dos Enfermos

No Antigo Testamento, o homem experimenta durante a doença o próprio limite e percebe ao mesmo tempo que a doença está ligada, de modo misterioso, ao pecado. Os profetas entreviram que ela podia ter também um valor redentor para os pecados próprios e dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, a quem o homem implorava a cura.
A compaixão de Jesus para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que com ele chegou o Reino de Deus e, portanto, a vitória sobre o pecado, sobre o sofrimento e sobre a morte. Com sua paixão e morte, ele dá novo sentido ao sofrimento, o qual, se unido ao seu, pode se tornar meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.
A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos compromete-se a cumpri-la com os cuidados para com os doentes, acompanhados de oração de intercessão. Ela possui sobretudo um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por são Tiago: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da igreja, para que orem sobre ele, ungido-o com óleo no nome do Senhor” (Tg 5,14).
Pode receber esse sacramento o fiel que começa a se encontrar em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes, quando se verifica um agravamento da doença ou quando lhe acontece uma outra doença grave. A celebração desse sacramento deve ser, se possível precedida pela confissão individual do doente. A celebração desse sacramento consiste essencialmente na unção com o óleo, bento possivelmente pelo bispo, sobre a fronte e sobre as mãos do doente (no rito romano, ou também em outras parte do corpo em outros ritos), acompanhada pela oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele confere uma graça particular, que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e o de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem e até o perdão dos pecados, se o doente não pôde confessar-se. Esse sacramento permite às vezes, se Deus o quiser, até a recuperação da saúde física. Em todo caso, essa Unção prepara o doente para a passagem à Casa do Pai.
III. SACRAMENTOS A SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO
Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimônio, conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja a serviço da edificação do povo de Deus. Eles contribuem em particular para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.
  • Ordem
“Somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são os seus ministros” (Santo Tomás de Aquino).
É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até o final dos tempos. Ordem indica um corpo eclesial de que se passa a fazer parte mediante uma especial consagração (Ordenação), a qual, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer um sagrado poder em nome e com a autoridade de Cristo a serviço do Povo de Deus. Na Antiga Aliança, são prefigurações desse sacramento o serviço dos Levitas, bem como o sacerdócio de Aarão e a instituição dos setenta “Anciãos” (Nm 11,25). Essas prefigurações encontram seu cumprimento, em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o “único […] mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5), o “sumo Sacerdote à maneira de Melquisedec” (Hb 5,10). 0 único sacerdócio de Cristo se torna presente pelo sacerdócio ministerial.

O sacramento da Ordem compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger. O bispo, a quem é confiada uma igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, em relação à qual exerce, como vigário de Cristo, o oficio pastoral, ajudado pelos próprios presbíteros e diáconos.

Sobre a ordenação presbiteral, marca o presbítero comum com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o torna capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia de que tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis. Todos os presbíteros (chamados de ‘padres’) estão submetidos a um bispo. Mesmo sendo ordenado para uma missão universal, ele a exerce numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o “presbitério” e que, em comunhão com o bispo e em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular. Já o diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.

Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenando por parte do bispo, que pronuncia a solene oração consagradora. Com ela o Bispo invoca de Deus para o ordenando a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em vista do ministério. Cabe aos bispos validamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem. Pode recebê-lo validamente apenas o batizado de sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja. Para o episcopado é sempre exigido o celibato. Para o presbiterado, na Igreja latina, ordinariamente escolhem-se homens crentes, que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19,12); nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diaconato permanente podem ter acesso também homens já casados.

Esse sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um caráter espiritual indelével de ministros e sacerdotes de Deus, assim como o Batismo nos faz seus filhos e o Crisma seus soldados. Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria nem por mandato ou por delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial se diferencia essencialmente e não apenas por grau do sacerdócio comum dos fiéis, a serviço do qual Cristo o instituiu.

 

 

  • Matrimônio
Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si, “assim, eles não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). Ao abençoá-los, Deus lhes disse: “Sede fecundos e prolíficos” (Gn 1,28). A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e estruturada com leis próprias pelo Criador, por sua natureza está ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos. A união matrimonial, segundo o originário desígnio divino, é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: “Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mc 10,9). Por causa do primeiro pecado, que provocou também a ruptura da comunhão dada pelo Criador entre o homem e a mulher, a união matrimonial é muitas vezes ameaçada pela discórdia e pela infidelidade. Todavia, Deus, na sua infinita misericórdia, dá ao homem e à mulher a sua graça para realizar a união das suas vidas segundo o originário desígnio divino.
Deus, sobretudo por meio da pedagogia da Lei e dos profetas, ajuda seu povo a amadurecer progressivamente a consciência da unicidade da indissolubilidade do Matrimônio. A aliança nupcial de Deus com Israel prepara e prefigura a Aliança nova realizada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, com a sua esposa, a Igreja. Jesus Cristo não só restabelece a ordem inicial querida por Deus, mas dá a graça para viver o Matrimônio na nova dignidade de sacramento, que é o sinal do seu amor esponsal pela Igreja: “Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja” (Ef 5,25).
O Matrimônio não é uma obrigação para todos. Em particular Deus chama alguns homens e mulheres a seguir o Senhor Jesus na via da virgindade e do celibato pelo Reino dos céus, renunciando ao grande bem do Matrimônio para se preocupar com as coisas do Senhor e procurar agradar-Lhe, tornando-se sinal da absoluta primazia do amor de Cristo e da ardente expectativa da sua vinda gloriosa. “Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor, mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher.” (1 Cor 7, 32-33).
O consenso matrimonial é a vontade expressa por um homem e por uma mulher de se doar mutuamente e definitivamente, com o objetivo de viver uma aliança de amor fiel e fecundo. Uma vez que o consentimento faz o Matrimônio, ele é indispensável e insubstituível. Para tornar válido Matrimônio, o consenso deve ter como objeto o verdadeiro Matrimônio ser um ato humano, consciente e livre, não determinado por violência ou constrangimentos. O sacramento do Matrimônio gera entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo.
O próprio Deus sela o consenso dos esposos. Portanto, o Matrimônio concluído e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. Além disso, esse sacramento confere aos esposos a graça necessária para atingir a santidade na vida conjugal e para o acolhimento responsável dos filhos e a educação deles.
A família cristã é chamada também de Igreja doméstica porque a família manifesta e realiza a natureza de comunhão e familiar da Igreja como família de Deus. Cada membro, segundo o próprio papel, exerce o sacerdócio batismal, contribuindo para fazer da família uma comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos.
***
O cristão que morre em Cristo chega, no término da sua existência terrena, ao cumprimento da nova vida iniciada com o Batismo, fortalecida pela Confirmação e nutrida pela Eucaristia, antecipação do banquete celeste. O sentido da morte do cristão manifesta-se à luz da Morte e da Ressurreição de Cristo, nossa única esperança; o cristão que morre em Cristo Jesus vai “morar junto do Senhor” (2Cor 5,8).
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A Resposta Católica: As missas inculturadas são permitidas?

14 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Liturgia, Da Santa Igreja

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abusos, catequese, celebração, concílio, costumes, cruz, cultura, etnias, eucaristia, formação, hábitos, inculturação, litúrgicos, missa, morte, padre, paixão, redentor, sacrifício, santa, santo, se, seminários, vaticano

Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão? É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa?

“A missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito em que sua Presença viva nos mantém vividamente conscientes Dele. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete. É sobretudo um sacrifício.” Assim, não se deve permitir que a missa seja profanada, dessacralizada, subtraída do sagrado, pelo contrário, que o direito de cada fiel a assistir a missa de acordo com o rito aprovado seja exercido sempre e cada vez mais. É a vontade do Papa, é o mandamento de Cristo. Obedeçamos.

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“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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