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“Senhor, amo a beleza de vossa casa, e o tabernáculo onde reside a vossa glória”. (Sl 25,8)

27 Quarta-feira Mar 2013
Posted Da Santa Igreja
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“Senhor, amo a beleza de vossa casa, e o tabernáculo onde reside a vossa glória”. (Sl 25,8)
26 Terça-feira Jun 2012
Posted Da Liturgia, História da Igreja
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arquitetura, barroco, braga, cinco sentidos, congonhas, ermida, escadaria, escadório, fachada, igreja, lamego, majestoso, matosinhos, minas gerais, portugal, santa cruz, santuário do bom jesus do monte, três virtudes teologais, via-sacra
Achei outro Santuário semelhante (ao menos por fora) ao magnífico Nossa Senhora dos Remédios, de Lamego, Portugal. É o Santuário do Bom Jesus, de Braga, também em Portugal, que serviu de inspiração para o escadório do primeiro. Algumas fotos pra ficarmos babando de vontade de conhecer:
O Santuário do Bom Jesus do Monte, também referido como Santuário do Bom Jesus de Braga, localiza-se na freguesia de Tenões, na cidade, concelho e distrito de Braga, em Portugal.
Este santuário católico constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus).
A sua peculiar disposição serviu de inspiração para outras construções, como por exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, no Brasil.
Os escadórios vencem um desnível de 116 metros e estão divididos em três lanços: Escadório do Pórtico, Escadório dos Cinco Sentidos, e o Escadório das Três Virtudes.
Este templo foi projetado pelo arquiteto Carlos Amarante, por encomenda do então Arcebispo de Braga, D. Gaspar de Bragança, para substituir a anterior, erguida por D. Rodrigo de Moura Teles. As suas obras iniciaram-se a 1 de junho de 1784, tendo ficado concluídas em 1811.
O adro, também projetado por Amarante, apresenta oito estátuas que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo.
A igreja apresenta planta na forma de uma cruz latina, constituindo-se em um dos primeiros edifícios em estilo neoclássico no país. A sua fachada é ladeada por duas torres, encimada por um frontão triangular.
Fontes dos cinco sentidos
Fontes das três virtudes teologais
26 Terça-feira Jun 2012
Posted Da Doutrina, Da Liturgia, Da Santa Igreja
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“No vilarejo de Dardilly, a Revolução [Francesa] passou quase despercebida. Um sacerdote ‘juramentado’ substituíra o venerado cura da paróquia, que se retratara da sua vergonhosa promessa depois de ter prestado o juramento [houve uma lei que obrigava todos os sacerdotes a prestarem juramento à nova Constituição, que subordinava totalmente a Igreja da França ao Estado. Mais da metade do clero recusou-se a prestar esse juramento;com isso, abriu-se uma profunda divisão entre ‘juramentados’ e ‘não-juramentados’]. Mas os Vianney não suspeitavam de que o novo pároco fosse um herege, até que o seu linguajar, mais político do que edificante, acabou por abrir-lhes os olhos. Pouco a pouco os fiéis foram abandonando a velha igreja. Começava a perseguição.
“Os camponeses acobertavam os sacerdotes proscritos. Davam-lhes um esconderijo, um disfarce e um pouco de alimento. Reuniam-se secretamente aos domingos, durante a noite; o caminho, às vezes, era longo. Um celeiro servia de igreja; um cocho, de altar; Cuidavam de não rezar em voz alta. O sacerdote expunha-se ao cadafalso; os fiéis às galés. Valia a pena ser cristão naquele tempo.”
Trecho do livro “O Cura d’Ars”, de Henri Ghéon.
São João Maria Vianney, o cura de Ars, viveu durante a Revolução Francesa. No trecho que tirei do livro de Henri Ghéon, podemos ver até que ponto aqueles cristãos fervorosos se arriscavam para poderem assistir à Santa Missa. Havia a opção de assistir a Missa com um sermão herético, mas isso não era opção para eles. Tinham Deus como prioridade. Sabiam colocar as coisas em seu devido lugar, e conheciam o valor da Missa para arriscar tudo por ela. E olha que a liturgia ainda era a da Missa de Sempre.
Muitas coisas aconteceram desde então. Hoje, não só temos que tomar cuidado com as doutrinas de certos sacerdotes por aí, como também temos que observar todos os aspectos da liturgia, o “depósito da Fé.” Em compensação, se o trabalho é duplo, os fiéis estão duplamente enfraquecidos. Quantos católicos atualmente teriam a coragem daqueles do tempo de São João M. Vianney? Aqueles que arriscavam seu pescoço para assistir à Missa no celeiro? Acho que o comodismo fala mais alto, ao menos para a grande maioria. E aqueles indignavam-se tão somente pelas heresias que chegavam aos seus ouvidos; estes, no entanto, contentam-se em ver fazerem do Calvário de Cristo uma Ceia do Diabo, nas suas mais variadas formas.
Sem querer ter a audácia de comparar-me com São João Vianney e sua piedosa família, mas pelo contrário, agradecendo a Nosso Senhor por ter me concedido conhecer bem a Fé que recebi no Batismo e a Missa em sua forma “extraordinária”, percebo essa semelhança dos católicos “tradicionais” com os contemporâneos deste venerado santo; hoje, precisamos, em muitas dioceses, privar-nos do luxo de poder ir na sua igreja paroquial, tão perto da sua casa, mas como aquelas pessoas, procurar uma Missa dignamente celebrada num lugar remoto da região.
Que temos muitos sacerdotes que não tem respeito pela Santa Missa, disso sabemos. Mas creio que temos mais ainda sacerdotes que têm medo de desagradar à “nova geração moderninha” de fiéis que gostam de uma missa mais animada, sem falar daqueles (me atentei para isso ontem, lendo um artigo sobre os problemas da RCC) que procuram fazer uma evangelização mais preocupada com quantidade do que qualidade, que encha sua Igreja e anime seus paroquianos. Afinal, que padre não quer ver a igreja lotada? Mas vejamos isto por um outro ponto de vista.
Escrevi este texto para ilustrar um pouco a situação daqueles que se dispõem a seguir o exemplo do Cura d’Ars:
“Imagine uma biblioteca. Uma grande biblioteca, bem organizada, com anos de história, silenciosa, própria para um bom estudo. Mesmo assim, está quase sempre vazia. O grupo que a frequenta é muito pequeno; no entanto, faz ótimo uso do material que a biblioteca tem a oferecer. Estudam muito, esforçam-se para aprender o máximo que puderem.
“Porém, um certo dia, aparece um novo bibliotecário. Este impressiona-se por ver uma biblioteca tão boa sendo tão pouco aproveitada. Decide fazer algo a respeito.
“Começa a trazer para a biblioteca, de vez em quando, algumas novidades mais ‘modernas’, tudo que o público jovem gosta: coleções sertanejas, baile do livro, afro-literatura, manuais da língua dos anjos… Logo, atraiu um pouco mais de gente, o que quase compensou o aumento de reclamações por parte daqueles antigos estudantes frequentadores do local devido o barulho e a bagunça que os novos frequentadores faziam. Os bibliotecários respondiam que era necessário algum sacrifício para que conseguissem que mais pessoas conhecessem a Biblioteca e eventualmente começar a estudar.
“Passando o tempo, vendo que aquilo aparentemente funcionava, os bibliotecários passaram a organizar mais novidades na biblioteca, inclusive alguns eventos que chocaram a comunidade, para uma biblioteca tão tradicional.
“O número de frequentadores só aumentava, o de estudantes, nem tanto; mas, mesmo assim, seria um ‘sucesso a longo prazo’. Mas os antigos alunos não se sentiam bem ali. De fato, nem parecia o mesmo lugar. De biblioteca, só tinha o nome no letreiro. O barulho, a sujeira, os livros tratados com desleixo; tudo aquilo os deixava muito tristes.
“Aos poucos, esses antigos frequentadores migraram e organizaram-se em grupos de estudos em casas e outras bibliotecas mais organizadas, embora ficassem em áreas isoladas da cidade.
“O que aconteceu no final? Estes estudantes passaram no Vestibular. Os outros, esqueceram-se de estudar, com tanta festa que tinha. Chegaram no dia do Vestibular e não sabiam nada; foram desclassificados pelo Grande Professor.”
Qualquer semelhança com a realidade NÃO É mera coincidência.
25 Segunda-feira Jun 2012
Posted Da Santa Igreja
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“Esta foto-montagem não fui eu quem fiz. Trata-se da nova Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Belo Horizonte/MG. foto à esquerda é a atual Catedral, a foto da direita será a NOVA Catedral. Uma catedral em forma de espaço-nave é sinal de que a doutrina católica já foi para o espaço há muito tempo…” Tirada do Facebook de Geovanne Maria .
Pra quem não sabe, a nova Catedral foi planejada por ninguém menos que Oscar Niemeyer, o Terrível, que não satisfeito em nos deixar de presente a exótica Catedral de Brasília, também foi meter o bedelho em Belo Horizonte.
20 Quarta-feira Jun 2012
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atualidades, campanha da fraternidade, cnbb, conferência, desenvolvimento sustentável, ecologia, editora abril, francis chullikatt, global, humanismo, igreja, internacional, líderes, mundial, natureza, notícias, papa bento xvi, presidentes, reis, revista veja, Rio+20, Rio98, santa sé
Sua Excelência, o Arcebispo Francis Chullikatt
Entre as vestimentas ostentosas, que vão de turbantes a togas africanas, usadas por muitos dos negociadores e representantes da sociedade civil que circulam nos corredores do Riocentro, um discreto clergyman — o colarinho branco de uso dos padres — passa quase despercebido sob a proteção do terno preto de Francis Chullikatt. A marca em vermelho em seu crachá indica que o sacerdote não ganhou credenciais da ONU simplesmente para abençoar a conferência. Negociador chefe da Santa Sé — a representação governamental do Vaticano —, Chullikatt, um indiano de estatura média e ar bonachão, é o primeiro sacerdote de origem não italiana a ocupar o maior cargo da escola diplomática mais tradicional do mundo — afinal, antes de os Estados Unidos declararem independência ou de a China fazer uma revolução, a igreja já lidava com questões internacionais e era um dos principais atores do jogo das nações. A estrutura, explica Chullikatt, transcende ao próprio papa. “Nós, diplomatas da Santa Sé, somos, acima de tudo, pessoas da igreja. É isso o que torna a nossa diplomacia diferente das outras. Temos nossas próprias doutrinas. Nós não mudamos nossas políticas ou ensinamentos de acordo com novas tendências ou a cada eleição de um novo papa, como ocorre em nações seculares. Temos coerência e consistência na nossa política diplomática. Talvez sejamos o único estado a apresentar essas características na política externa. É isso o que dá a credibilidade no mundo inteiro e a torna tão respeitada”, afirma.
Apesar de sua própria posição, como “observador permanente do vaticano”, indicar a forma tradicional de representação da igreja nas Nações Unidas, o sacerdote rejeita a passividade na Rio+20. “Esqueça isso. A nossa missão nada tem a ver com observação. Estamos aqui como estado-membro pleno da conferência”, garantiu, ao colocar de lado um prato de comida mexicana na praça de alimentações do Riocentro, antes de conceder entrevista ao site de VEJA.
De fato. O rascunho do documento pelo qual se travam as batalhas diplomáticas da conferência chegou ao Rio, após três sessões de negociações em Nova York, tem pelo menos nove parágrafos marcados por contestações da Santa Sé. A equipe de Chullikatt, por exemplo, travou uma verdadeira batalha com os Estados Unidos sobre o tema erradicação da pobreza. Enquanto os americanos pediam que a promoção do crescimento econômico para o desenvolvimento sustentável se desse como um todo e não fosse direcionada para os países em desenvolvimento, como sugeria o parágrafo, os padres fincaram posição e pediram para que a expressão fosse mantida. Mas, afinal, o que quer a Igreja Católica na Rio+20?
Chullikatt não foge às questões. Na posição de negociador, explica que a missão de sua delegação é garantir que o ser humano esteja no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. “Se esse for um documento que não coloca a vida humana como principal aspecto, será um documento errado. A proteção ambiental e a justiça social servem para contribuir para o bem do ser humano e não o contrário. Essa é a razão de estarmos aqui”, afirma. Na prática, as intervenções da Santa Sé ocorrem em questões éticas em posições tradicionalmente defendidas pela igreja. “A agenda introduziu um contexto distorcido de sexo, que nós não endossamos. Sempre que falarmos de gênero, temos que levar em conta o homem e a mulher. Nada mais deve ser adicionado. A Santa Sé mantém e faz isso de forma muito clara. Há apenas dois gêneros, nenhum outro”, afirma.
A Igreja também quer interferia no que a conferência prevê sobre controle de população. Quando tratada sob o tema “saúde” no documento, o corpo diplomático se faz presente para barrar a adoção de políticas para a reprodução humana. “A população não é um obstáculo para o desenvolvimento e sim uma fonte para ele. Então eu retomo o primeiro princípio. O desenvolvimento deve ser focado na pessoa humana e não de forma inversa. Você não vai atingir desenvolvimento ao reduzir a sua população. Olhe para o Brasil, China e Índia. São as pessoas que estão fazendo o desenvolvimento acontecer”, argumenta Chullikatt.
Segundo o sacerdote, que serviu como embaixador da Santa Sé para o Iraque e a Jordânia antes de assumir o cargo, o Vaticano também apoia questões sensíveis aos países em desenvolvimento, o princípio de responsabilidade diferenciada, a transferência tecnológica e a distribuição igualitária de recursos. “A Santa Sé tem sido um dos poucos que tem apoiado completamente o desenvolvimento das nações mais pobres, especialmente aquelas que mais sofrem, como os Países Menos Desenvolvidos (PMDs). É preciso abrir o mercado para que eles possam competir. É preciso fazer concessões a eles”, alega.
Quem vai representar o Vaticano na cúpula de alto nível, junto com presidentes, monarcas e primeiros-ministros, é o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer. As negociações, agora sob coordenação do Brasil, seguem com impasses e há dúvidas sobre a real possibilidade de a Rio+20 produzir uma declaração firme rumo a ações para um futuro mais sustentável. Mas seja lá o que gigantes, como G-77, Estados Unidos, União Européia e Japão, vierem a acordar para “o nosso futuro comum”, o consenso também terá que passar pelos auspícios dos sacerdotes.
29 Terça-feira Maio 2012
Posted História da Igreja
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Chile, fogueira, heresias, história, igreja, Inquisição Espanhola, medieval, mentira, mito, morte, perseguição religiosa, Santo Ofício, tortura
Lima, 28 Mai. 12 / 06:11 pm (ACI)
Um investigador chileno desmentiu as lendas negras criadas sobre a época da Inquisição, tanto a medieval como a espanhola, em relação à tortura e o exagero da quantidade de condenados à fogueira.
Em entrevista concedida ao grupo ACI o historiador René Millar Carvacho, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, especializado no tema da Inquisição no Vice-Reino do Perú, explicou que “grande parte de toda a lenda negra desta época gira em torno da tortura, mas que a tortura, como meio de prova, formou parte do método de castigo da época”.
“Tergiversou-se como se isso fosse próprio da Inquisição, mas não é certo, isto foi algo próprio dos métodos judiciais desses anos. A justiça real também a usava e possuia o mesmo sistema”, relatou.
Do mesmo modo, indicou que os dados históricos dos castigos da Inquisição foram exagerados e se deram imagens escessivas em cifras de mortos e ações repressivas que não representaram a realidade.
“Sabemos que entre os anos 1570 e 1820, na América, período em que dura a Inquisição, 2500 pessoas passaram por ela, e desta quantidade só 50 foram condenadas à pena de relaxação (ou seja foram condenadas a morrer na fogueira), e destas 25 ou 30 mortas na fogueira, outros fugiram e o que foi queimado foi uma estátua em representação deles, e pelo geral estas estátuas eram contabilizadas (entre a quantidade de mortos)”, detalhou o historiador.
Em outro momento mencionou que as heresias mais comuns durante a Inquisição na Espanha se deram por parte dos falsos judeus conversos, protestantes; além da bruxaria e algumas outras faltas vinculadas a temas doutrinários. Enquanto que em Lima o maior número de processados foram por bigamia, feitiçaria e blasfêmias.
O perito assinalou que embora durante este período métodos violentos foram usados, os mesmos inquisidores se preocuparam por difundir o temor que a Inquisição gerava entre o povo para que as pessoas não deixassem os limites que marcava a fé.
Finalmente, referiu que um dos trabalhos que realizaram os historiadores das últimas décadas do século 20 foi justamente “tentar separar o que havia de mitologia em diversos aspectos relacionados à Inquisição, sobre tudo nos números do trabalho repressivo, números de processados e pessoas que foram condenadas à fogueira. Em tudo isso foi possível determinar cifras que estavam muito distantes das que foram elaboradas no século 19”.
René Millar esteve em Lima convidado pela Biblioteca Nacional do Peru em ocasião do simpósio “A santidade na Lima do vice-reinado”, dedicada aos Santos que viveram nesta cidade peruana no entre os séculos XVI ao XIX, como Santa Rosa de Lima e São Juan Massías. Este evento ocorreu no contexto das celebrações pelo 50º aniversário de canonização de São Martinho de Lima.
29 Terça-feira Maio 2012
Posted Da Doutrina, Da Santa Igreja
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aborto, anticoncepcionais, atualidades, Cardeal Ennio Antonielli, doutrina, família, filhos, gravidez, igreja, lei natural, matrimonio, mulher, papa
Cardeal Ennio Antonielli
MADRI, 29 Mai. 12 / 01:16 pm (ACI/EWTN Noticias)
O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, assinalou que uma pesquisa feita por este dicastério revelou que as famílias que têm dois ou mais filhos são as que se declaram mais felizes e são as que mais contribuem à sociedade.
Durante sua participação no VI Congresso Mundial das Famílias, que se realizou do dia 25 ao 27 de maio em Madri (Espanha), o Cardeal Antonelli se adiantou uma semana à apresentação do documento, que será feita durante o Encontro Apostólico Mundial das Famílias com o Papa Bento XVI, em Milão.
A autoridade vaticana assinalou que, ante as alternativas de cuidar da família ou trabalhar, “a mulher não deve ser forçada a escolher entre uma e outra esfera. A contribuição da mulher à sociedade é indispensável”.
“Conciliar família e trabalho é uma responsabilidade de ambos os cônjuges. É decisão de ambos determinar quanto tempo cada um tem que ter para dedicar-se à casa e quanto tempo para dedicar-se ao trabalho”.
O Cardeal Antonelli indicou que a família natural é um bem para as pessoas e para a sociedade, por isso “permanecerá sempre. Não é uma instituição do passado, mas sim e sobre tudo, do futuro”.
Para o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, a estrutura essencial da família é válida sempre, e remarcou a importância de que o matrimônio sempre esteja aberto ao dom da vida.
Ao referir-se aos ataques contra a família, o Cardeal assinalou que ante o predomínio do discurso relativista, prevalece a consideração da lei natural.
“O positivismo jurídico assegura que o único que vale é a lei da maioria. Não é certo. A razão descobre que ser homem ou ser mulher não é somente um fato fisiológico. A pessoa humana é uma unidade corpórea e espiritual”, afirmou.