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Dominum vobiscum

Tag Archives: virgem

Mães

13 Domingo Maio 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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fátima, mae, maria, santíssima, virgem

“Quão grande deve ser a Mãe, pois até Deus quis ter uma!”

Feliz Dia das Mães a todas, especialmente a Ela que é “Bendita entre as mulheres”, Maria Santíssima, que por uma bela coincidência teve, neste ano, junto com o dia de sua primeira aparição em Fátima, o Dia das Mães. Não poderia ser mais justo!

Que a Virgem de Fátima se digne abençoar a todos nós, as que são mães e as nossas mães, e nos leve para junto dela e de Seu Divino Filho, Jesus, Majestade Infinita.

Amém.

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Fátima, mensagem de tragédia e de esperança

27 Terça-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja, Da Virgem Maria

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castigo, comunismo, deus, fátima, guerra, igreja, lúcia, maria, marxismo, mártir, mundial, papa, reino, segredo, segunda, socialismo, terceiro, urss, virgem

A humanidade contaminada pelos “erros da Rússia” aguarda o terrível castigo
Autor: Benoît Bemelmans
A mensagem de Fátima é coisa do passado, ou concerne ao nosso futuro? O que vem nos dizer a terceira parte da mensagem, recentemente revelada? Os“erros da Rússia”, ou seja, o comunismo, deixaram de ser uma ameaça após a queda da URSS? Dos erros que em 1917 eram propugnados apenas pelo comunismo, hoje a maior parte deles é adotada pelo conjunto dos principais partidos políticos do mundo inteiro. A mensagem da Virgem de Fátima é a chave para entender o século XX, nossos dias e os dias que estão chegando.

*    *    *

Alguém cético ou pouco informado poderia perguntar:

– Qual é o interesse da mensagem de Fátima, para a humanidade contemporânea? Sobretudo hoje, após a revelação da terceira parte do segredo, teria ainda atualidade essa mensagem e o que ela pode nos dizer?

Na realidade, a mensagem de Nossa Senhora transmitida em Fátima é a chave para entender não só o século XX, mas também os dias que estamos vivendo e aqueles que estão por vir.

A humanidade pecadora não se emendou

Os três videntes, logo após a visão do inferno

A Mãe de Deus falou a três pastorinhos – Lúcia, Jacinta e Francisco (estes dois últimos beatificados a 13 de maio de 2000) – e, através deles, ao mundo inteiro. Ela os encarregou essencialmente de comunicar à humanidade sua profunda aflição diante da impiedade e da corrupção dos homens. Caso estes não se emendassem, acrescentou a Santíssima Virgem, sobreviria um castigo terrível.

O século XX chegado a seu fim, é forçoso reconhecer que a humanidade pecadora não se emendou. Ao contrario, está mergulhada numa tremenda crise de múltiplos aspectos: moral, familiar, social, religiosa… Para o mundo sair da crise, Nossa Senhora apresentou muito claramente uma alternativa: a conversão ou o castigo.

O inferno é o castigo supremo apontado por Nossa Senhora para os pecadores que não se arrependem

O inferno – iluminura das Très riches heures du Duc de Berry, séc. XV, Museu Condé, Chantilly (França)

Primeiramente, na aparição de 13 de julho de 1917, Ela falou do castigo na outra vida, castigo eterno, supremo, definitivo: a condenação ao inferno dos pecadores que morrem sem se arrepender. A Mãe de Deus não hesitou em mostrar o inferno aos três videntes, que tinham então dez, nove e sete anos… Este aspecto da mensagem de Fátima constitui o “primeiro segredo” ou, mais exatamente, a primeira parte de uma só e mesma mensagem.

A segunda parte – ou “segundo segredo” – concerne à humanidade ainda nesta vida, colocando-a diante de uma grande alternativa: se os homens “não deixassem de ofender a Deus”, Este “vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre”. A guerra é portanto apresentada como um castigo por causa dos pecados dos homens. A menos que se convertam. E Nossa Senhora acrescenta: “Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.

Maria Santíssima contudo vai ser ainda mais precisa quanto ao castigo que anuncia. Com efeito, a Rússia é apontada como o instrumento dessas guerras: [A Rússia] “espalhará seus erros pelo mundo, propagando guerras e perseguições contra a Igreja”.

Os “erros da Rússia”: extirpar das almas toda forma de religião transcendente e implantar uma verdadeira anti-religião

Se os malefícios do comunismo são os erros que a Rússia espalha pelo mundo, como entender essa profecia após o desmoronamento da URSS?

O programa dos bolcheviques em 1917 colocava em prática doutrinas igualitárias nascidas e desenvolvidas na Europa ocidental, particularmente na França. Tais doutrinas surgiram por ocasião da “conspiração dos iguais”, no auge da Revolução Francesa. Elas vieram a constituir um sistema acabado com o “Manifesto” comunista de 1848, e inspiraram a “Comuna de Paris” de 1871, com seu sinistro cortejo de sacerdotes martirizados, igrejas profanadas, palácios queimados, crimes e blasfêmias perpetrados em nome da utopia igualitária.

Marx e Engels, teóricos do comunismo; Lenin, que implantou o comunismo na Rússia. Os “erros da Rússia” apontados por Nossa Senhora em 1917, atingiram o núcleo da vida social e religiosa do Ocidente

Em 13 de julho de 1917 – dia da solene advertência de Nossa Senhora a respeito dos “erros da Rússia” – os próprios bolcheviques, em sua maioria, não acreditavam ser possível que essa doutrina pudesse assumir imediatamente a direção da Rússia. Lênin acabava de voltar ao país graças a poderosos apoios ocidentais e o chefe do governo provisório, o Príncipe Lvov, tranqüilizava a população afirmando que o antigo Império dos czares iria fundir-se numa “democracia universal”.

A realização da profecia de Nossa Senhora

Entretanto, contra toda verossimilhança, a 7 de novembro algumas centenas de militantes comunistas, reforçados por desertores e aventureiros, tomaram de assalto o poder e erigiram a impiedade e o crime brutal em sistema de governo. Imediatamente, o partido bolchevique começou a espalhar “seus erros” pelo mundo inteiro, confirmando assim as palavras da Virgem Santíssima.

Até então, nunca se tinha visto um governo estável propor um tal conjunto de aberrações:  a instauração do igualitarismo mais completo e a supressão da propriedade privada, o divórcio e o amor livre, o aborto e a contracepção, os “direitos” dos homossexuais, a  “libertação” da mulher, a eutanásia, a omnipresença do Estado ou totalitarismo, a hiperplanificação tecnocrática da vida. Tudo isso tendo por objetivo final extirpar das almas toda forma de religião transcendente e implantar uma verdadeira anti-religião: a do materialismo e do relativismo…

A Rússia foi um gigantesco aerossol, hoje aparentemente vazio, mas que contaminou o mundo

Durante quase um século, a Rússia propagou pelo mundo, qual gigantesco vaporizador, os erros por ela adotados, até à última partícula. Hoje pode parecer que o aerossol está vazio, mas o mundo está contaminado… Cumpriu-se portanto a profecia de Nossa Senhora: a maior parte dos erros que em 1917 eram propugnados apenas pelos comunistas, hoje é adotada pelo conjunto dos principais partidos políticos do mundo inteiro. Nas instâncias internacionais, esses erros são até considerados como norma a seguir. São os “erros da Rússia” que se espalharam pelo mundo inteiro. E até mesmo – oh dor! – atingiram profundamente importantes setores da Igreja Católica (*). O que recorda as célebres palavras de Paulo VI sobre o “processo de autodemolição”, e a “fumaça de Satanás no Templo de Deus”. 

Hoje os “erros da Rússia” atingiram o núcleo da vida social e religiosa do Ocidente

Como não ver que esse conjunto de erros chamado comunismo, longe de ter desaparecido, embebeu profundamente o Ocidente, sem que seja preciso mais, para tanto, recorrer aos blindados soviéticos? Com a mais avançada forma de revolução – por vezes chamada de contra-cultura ou revolução cultural – ele destrói sistematicamente a tradição cristã, base de nossa civilização; dirige uma guerra aberta contra a moral, arruinando até os fundamentos da família; por fim, promove o igualitarismo desenfreado que procura suprimir até o princípio da propriedade privada – princípio no entanto tão essencial, garantia da instituição da família, parte integrante da doutrina pontifícia e protegido por dois Mandamentos da Lei de Deus.

Em resumo, hoje o mundo está ainda mais atolado no pecado do que na época das aparições de 1917 e os “erros da Rússia” atingiram o núcleo da vida social e religiosa do Ocidente. O apelo de Nossa Senhora à penitência não teve a acolhida que merecia e o castigo pelos crimes da humanidade abateu-se sobre ela num crescendo espantoso. A segunda guerra mundial e os crimes do nazismo, os mais de 100 milhões de mortos de que são responsáveis os regimes comunistas e seus aliados, as guerras incessantes e as perseguições religiosas que redobram, são exemplos gritantes. O que se pode então concluir?

Nesse auge de mal em que o mundo está mergulhado, é revelado o “terceiro segredo”

É justamente nesta situação – dramática por tantos lados – que a terceira parte da mensagem de Fátima, ou “terceiro segredo”, foi revelada pela Santa Sé, em 26 de junho de 2000.

 A terceira parte é a visão de um anjo brandindo uma espada de fogo que ameaça a terra e grita com voz forte: Penitência, penitência, penitência! Depois, o Papa, Bispos, sacerdotes, religiosas, homens e mulheres de todas as condições sobem, em meio a uma cidade em ruínas, uma colina onde se encontra uma grande cruz e lá são martirizados. O sangue dos mártires é recolhido por anjos que com ele irrigam as almas que se aproximam de Deus.

Castigo, perseguições, martírio e volta das almas a Deus

Assim, não só os funestos “erros da Rússia” espalharam-se pelo Ocidente e o mundo inteiro, destruindo sistematicamente a Civilização Cristã, mas as perseguições, sangrentas ou não, se multiplicam; aqueles que manifestam e professam sua adesão aos princípios imortais da Moral cristã, fundamento da única verdadeira civilização, já são perseguidos ou o serão em breve:

 Perseguido e punido pela lei o médico católico que se recusar a praticar um aborto; perseguido e punido pela lei o católico que afirmar, como ensina o catecismo, que a prática da homossexualidade é um pecado contra a natureza; perseguido e punido pela lei o professor ou o diretor de escola católica que se negue a ensinar a libertinagem sexual no seu estabelecimento; perseguidos os sacerdotes que se recusem a violar o segredo de confissão; perseguidos os católicos que, isolados ou reunidos em associações, queiram fazer ouvir sua voz na sociedade como eco do Magistério da Igreja… sem falar dos numerosos países em que, hoje, é derramado abundantemente o sangue dos cristãos pelo martírio.

É, pois, necessário ver as coisas de frente. Conforme advertia o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, grande apóstolo de Fátima, “há uma trama colossal para derrubar nos fiéis a convicção de que o mundo moderno é mau, de que vai receber o castigo de Deus, de que a Mensagem se cumprirá em razão do pecado. Tudo isto não se crerá mais. No momento em que não crerem e em que o demônio der gargalhadas, dizendo: ‘Desta vez nós logramos Aquela em cima, cujo nome não ousamos pro­nunciar’, Ela fará conhecer que jamais deixou de pisar a cabeça da Serpente”(Palestra em auditório da TFP — 20/1/1990).

Para evitar, na medida do possível, as conseqüências terríveis do desencadeamento final dos castigos anunciados por Nossa Senhora e apressar a aurora bendita do triunfo do Coração Imaculado de Maria – que Ela prometeu – devemos recorrer aos meios indicados: uma devoção mais fervorosa para com a Mãe de Deus, a oração e muito particularmente a recitação do Rosário, a penitência, a prática dos Mandamentos da Lei de Deus. Somente assim resolver-se-á a terrível crise mundial. Somente assim estarão reunidas as condições para uma paz verdadeira e duradoura: a paz de Cristo no Reino de Cristo, e mais particularmente a paz de Maria no Reino de Maria.

(Fonte)

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O Piedoso Uso do Véu

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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branco, cabelos, castidade, costume, devoção, feminino, liturgia, manto, maria, modéstia, mulheres, nossa, ortodoxia, piedade, piedoso, preto, prudência, pureza, senhora, tradição, véu, virgem

 

Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta falta ao respeito ao seu senhor.

E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse rapada.

Se uma mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu.

Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem.

Com efeito, o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem;

nem foi o homem criado para a mulher, mas sim a mulher para o homem.

Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos.

Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem.

Pois a mulher foi tirada do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus.

Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?

(I Coríntios 11, 4-13)

É comum que se veja, em filmes e novelas que retratam os antigos brasileiros, como “O Auto da Compadecida”, as mulheres usando véus na igreja, no confessionário, em enterros, etc. Depois do Concílio Vaticano II, muitas perderam essa bela prática, e alguns chegam a achar que está abolido. É um caso semelhante ao uso da batina. Mas vamos ao que interessa.

O uso do véu sempre foi um costume desde os primórdios da Igreja, tendo até fundamento bíblico. Por 1960 anos, esse costume era universal na Santa Igreja, assim como ainda é entre nossos irmãos ortodoxos. O Concílio desobrigou as mulheres de terem que usar o véu, mas não proibiu. Nunca foi proibido, muito menos desaconselhado.

As razões para o uso do véu se devem a alguns fatores muito importantes. Em primeiro lugar, em sinal de respeito a Deus e aos anjos, que assistem a liturgia. Também está diretamente ligado a modéstia. As mulheres tem uma tendência natural ao pecado relacionado com a aparência, como a vaidade. Não é algo meramente cultural, mas algo próprio do gênero feminino, assim como os pecados relacionados a pornografia são tipicamente masculinos. Por isso, o véu também é usado para que a mulher preocupe-se menos consigo mesma, e mais com Deus. Ela vela-se, esconde-se.

Mas não pensem vocês que o véu é algo para torna-la submissa, ou oprimida, ou diminuí-la. Ao contrário, a Igreja sempre cobriu com véus o que tem de mais precioso, como os Sacrários por exemplo.

Nossa Senhora disse em Fátima: “Virão modas que ofenderão muito ao Senhor”. E essas modas, como é visível, já conseguiram penetrar em nossos templos. As pessoas já não se vestem com decoro, com modéstia, com cuidado para irem a igreja. Vão como se estivessem indo na padaria, senão pior! Em épocas como essas, é preciso combater essas incidias do Inimigo com a modéstia e a prudência também no vestir, pois devemos mostrar nossa devoção se estende do interior ao exterior.

Olhai como se veste nossa Mãe, a Virgem Maria Modestíssima, com seu véu branco. Ela exprime pelas suas vestes aquilo que tem em seu coração: a mais pura adoração a Deus. Seu véu é sua coroa, uma coroa de devoção e de pureza.

http://cmmnamodestia.blogspot.com/2012/01/uso-do-veumodestia-no-vestir-dom.html

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Nossa Senhora de… Medjugorje?!

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja, Da Virgem Maria

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2012, aparição, bósnia, cilada, controvérsias, dúvidas, demônio, falsa, fátima, fenômeno, fratres, herzegovina, ilícito, iugoslávia, mae, maria, medjugorje, nossa, omissão, penitência, peregrinações, proibido, roma, santíssima, senhora, unum, vaticano, virgem

Ultimamente, tenho visto muitas pessoas falando da tal “Nossa Senhora de Medjugorje”. Houve até quem já tivesse imagens da tal aparição. Fiquei intrigado, pois não conhecia muito, e resolvi pesquisar.

A cidade de Medjugorje fica na região da  Bósnia e Herzegovina . As supostas aparições começaram em  24 de Junho de 1981, com a vidente Vicka Ivankovic. Diariamente. Afirma até que Nossa Senhora lhe contou detalhadamente sua vida aqui na terra, que ela pretende publicar no futuro como a biografia da Virgem. Diz também que já teve a graça de visitar o Céu, o Inferno, e o Purgatório.

As aparições se tornaram de praxe, já faz parte da rotina. Vários videntes tem experiência com ela diariamente. E diferentemente do que apontam os venerados santos e místicos, não é preciso muito não. Nem mesmo uma mudança de vida. De fato, ‘conservar-se irrepreensível’ não é algo que a Mulher de Medjurgorje faz questão. Interessante esse contraste com a penitência e sincera conversão pedida por Nossa Senhora em Fátima.

Além disso, me parece óbvio que Nossa Senhora jamais falaria alguma heresia. Todavia, a “Maria de Medjugorje” nos diz: Filhinhos, eu quero que vocês vivam e mudem toda a negatividade interior, de modo que tudo se torne positivo e vivo.  (Franken, p.37) Também disse que “Para Deus, todas as religiões são iguais”: Só há um Deus para todos, mas as pessoas inventaram várias religiões. Meu Filho é o único Mediador e Salvador de todas as pessoas, mas, do modo que vejo, as pessoas vivem bem se elas praticam bem as suas religiões, se elas seguem as suas consciências. Entre muitos outros erros, dentre eles, a defesa de um sacerdote imoral.

Sem falar que um dos aspectos essenciais para se avaliar uma aparição mariana como verdadeira ou falsa é como ela afetou a vida do vidente. Em todas as aparições, viu-se que os videntes se tornaram (se não já fossem) perfeitos em sua conduta, realmente cristãos irrepreensíveis. Porém, isso é algo que já não se observa nos videntes de Medjugorje:

Padre Grafenauer: O bispo tem o dever de julgar se esta aparição é ou não é Nossa Senhora.

Vicka: Ele pode julgar como quiser, mas eu sei que é Nossa Senhora.

Padre: A Igreja diz, daqueles que confiam em si mesmos, que isto já é um sinal de que Nossa Senhora não está aparecendo.

Vicka: Que quem duvida, permaneça duvidando. Eu não duvido.

Padre: Isso não é bom… certa vez, você disse ao bispo que ele deveria prestar mais atenção em Nossa Senhora do que no Papa.

Vicka: Sim, eu falei.

Padre: Isso significa que o bispo deve ouvir mais você do que o Papa.

Vicka: Não, não eu.

Padre: Mas o bispo não sabe o que é este fenômeno e talvez não seja Nossa Senhora.

Vicka: Sim, é Nossa Senhora.

Padre: Você disse ao bispo que a culpa é dele e que aqueles dois (Vego [leia mais aqui] e Prusina) são inocentes e que eles podem exercer suas funções sacerdotais.

Vicka: Sim, eu falei.

Padre: Eles podem ouvir confissões?  Nossa Senhora mencionou isso?

Vicka: Sim.

Padre: Se Nossa Senhora disse isso e o Papa diz que eles não podem…

Vicka: O Papa pode dizer o que ele quiser. Eu estou dizendo o que é!

Padre: Veja, é por isso que podemos chegar à conclusão que não é Nossa Senhora… quando o Papa diz não, eles não podem celebrar Missa, eles não podem ouvir confissões e, por outro lado, Nossa Senhora afirma que eles podem fazer ambas as coisas! Isso não pode ser!

Vicka: Eu sei o que é certo! (O que Nossa Senhora disse).

Padre: Isso não pode ser verdade. Eu coloco a minha mão no fogo de como essa não é Nossa Senhora falando. Quando uma pessoa tem um dom maior, há também um maior perigo do demônio agir nessa pessoa.

(Fonte: http://fratresinunum.com/tag/medjugorje-a-historia-definitiva/)

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, não consegue acreditar em tantas aparições, quase diárias. A Igreja NÃO reconheceu as supostas aparições de Medjugorje, portanto, é vedado aos católicos que continuem crendo nisso. Muitos protestantes afirmam que o demônio usa o nome da Virgem para corromper os católicos,algo que antes dos fenômenos de Medjugorje, era algo digno de riso.

Strong belief: About 20,000 pilgrims at medjugorje in 2001 celebrating the twentieth anniversary of when six children said they had seen the virgin on the hillsideDe fato, o jornal não-católico Daily Mail já diz: “Medjugorje se tornou o centro de peregrinação católica ilícito mais visitado do mundo”.

http://www.dailymail.co.uk/news/article-1052230/Pope-finally-launches-crackdown-worlds-largest-illicit-Catholic-shrine-suspends-dubious-priest.html

————

O site Fratres in Unum nos traz a notícia de que ainda neste ano teremos finalmente um parecer de Roma sobre o assunto:

Em 6 ou 7 meses terminarão os trabalhos da comissão que desde 2010 investiga, sob os cuidados do Cardeal Camilo Ruini, o “fenômeno Medjugorje”. É o que informa o vaticanista Andrea Tornielli. Os resultados das investigações serão submetidos à Congregação para a Doutrina da Fé e, posteriormente, ao Papa Bento XVI, para que se dê a última palavra sobre as supostas aparições que causam controvérsia desde 1981.

Até o momento, os bispos de Mostar, diocese a que pertence Medjugorje, continuamente desautorizaram as ditas aparições. Em 1991, a Conferência Episcopal da antiga Iugoslávia afirmou a respeito dos eventos: “non constat de supernaturalitate”, em uma tradução literal, “não consta a sobrenaturalidade”.

A Comissão chefiada pelo Cardeal Ruini acaba de entrevistar todos os alegados videntes em Roma. Apesar do segredo em torno dos procedimentos, considera-se provável nos sacros palácios que o parecer seja mantido: “non constat de supernaturalitate”. O que significa, segundo o Cardeal Angelo Amato, uma desaprovação. Mas não necessariamente uma condenação ou proibição de peregrinações e tudo o mais que gira em torno da pequena cidade da Bósnia e Herzegovina.

Provavelmente, a Santa Sé procurará manter vivo o que os fiéis buscam ao visitar o local, isto é, a administração dos sacramentos e a devoção a Nossa Senhora. Esclarecendo, contudo, que as mensagens não são sobrenaturais. Resta ainda saber se o parecer tratará daquelas mensagens que, segundo católicos proeminentes, inclusive da hierarquia, destoam da doutrina católica. Algo necessário, mas que por circunstâncias políticas pode sequer ser abordado. Quem viver, verá.

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Jesus teve irmãos?

28 Sábado Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Virgem Maria

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Introdução

Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os “irmãos” do Senhor.

Jesus, o primogênito

No Evangelho de São Lucas lemos: “Maria deu à Luz o seu filho primogênito” (Lc 2,7). Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra “primogênito” só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não.

A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos:

“O Senhor disse a Moisés: “Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes.” (Num 3,40) (grifos meus).

Se para que seja primogênito é preciso que haja outros irmãos, como pode haver primogênitos “da idade de um mês para cima”?

Um outro exemplo está no livro do Êxodo: “e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais.” (Ex. 11,5).

E a promessa de Deus se cumpre, onde lemos: “Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto” (Ex. 12,29-30).

A própria tradição ensina que o Faraó só tinha um único filho. Desta forma, a palavra “primogênito” em Lc 2,7 não prova que o Senhor teve outros irmãos.

José “conheceu” Maria?

No Evangelho de São Mateus lemos: “José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho.” (Mt 1,25).

Neste trecho os protestantes entendem que depois do parto, José “conheceu” Maria.

Quem entende o mínimo de exegese bíblia e cultura judaica, saberá que o Evangelho de Mateus é coberto de “aramaísmos”, isto é, expressões típicas da língua aramaica e hebraica, que quando traduzidas para outra língua não possuem o mesmo significado.

A expressão “até que”, “até” ou “enquanto” na linguagem bíblica, diz respeito somente ao passado. Para que isso fique mais claro vejamos outros exemplos na própria Escritura:

Ainda em Mateus, encontramos a promessa do Senhor à Igreja: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28,20) (grifo meu). Será que o versículo quer dizer que após a consumação dos séculos, Jesus não estará mais com a Sua Igreja?

“Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte” (2 Sam 6,23) (grifo meu). O escritor sagrado quer dizer que depois de sua morte, Micol teve filhos?

Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: “Não te abandonarei,enquanto não se cumprir tudo o que disse” (Gn 28,15) (grifo meu). Depois que se cumprir o que o Senhor disse, Ele então deveria abandonar Jacó?

Em Gênesis lemos: “[Noé] Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra” (Gn 8,7) (grifos meus). Aqui não significa que o corvo voltou após as águas secarem, o que se quer é dar ênfase ao fato de que ele não voltou, mostrando que as águas finalmente secaram.

Desta forma, em Mt 1,15, não significa que depois do parto José deveria “conhecer” Maria. O Evangelista quer mostrar aqui o milagre da encarnação do Verbo, que aconteceu por obra do Espírito Santo, sem a intervenção do homem (cf. Is 7,14).

A palavra “irmãos” na Escritura Sagrada

Nossos irmãos protestantes alegam que em diversos lugares, o Evangelho fala dos “irmãos” de Jesus, como por exemplo: “estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te” (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20).

É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras “irmão”, “irmã”, “irmãos” e “irmãs” podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso “primo” ou “prima”, e serve-se da palavra “irmão” ou “irmã”. A palavra hebraica “ha“, e a aramaica “aha“, são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura.

Observamos no Gênesis que “Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló” (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8).

Ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos: “Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã“.

Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).

Assim a qualificação de alguém pela palavra “irmão” ou “irmã” em relação ao Senhor, não significa necessariamente que fossem irmãos de fato. A única certeza que se pode ter neste caso é que eram parentes do Senhor.

A quem os Evangelhos chamam de “irmãos” do Senhor?

Os Evangelhos qualificam algumas pessoas como “irmãos” do Senhor. A primeira referência que encontramos está em São Mateus, onde lemos:

“Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13,55).

Uma passagem correspondente encontramos em São Marcos:

“Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito” (Mc 6,3).

1. A importância da expressão “uiós Marias“.

Interessante notar que São Marcos usa a expressão grega “uiós Marias“, em português “o filho de Maria“. Considerando Mateus e Lucas, observe o leitor que apenas o “o filho do carpinteiro” é chamado de “o filho de Maria” e não “um dos filhos de Maria“. Isso pode não fazer muita diferença em português, mas em grego é muito significativo.

Primeiramente pelo fato da mulher ser a última das criaturas no mundo antigo, normalmente a filiação de alguém sempre referenciava o pai. Por exemplo: “o filho de Jonas”, “o filho de Alfeu”, etc. Mas São Marcos ao falar da filiação de Cristo, não aponta para José, mas para Santa Maria, utilizando uma expressão que normalmente só era usada para designar filhos únicos.

É claro que esta ocorrência incomum no Evangelho de Marcos não é sem propósito. O Evangelista que mostrar que Cristo era o único filho de Santa Maria.

2. A Carta de São Paulo aos Gálatas

Segundo nossos irmãos protestantes, os supostos irmãos de sangue de Jesus seriam: Tiago, José, Simão e Judas. É o que o eles afirmam lendo Mt 13,55 e Mc 6,3, confiando que estão sendo guiados pelo Espírito Santo. Dizem ainda que São Paulo confirma isto, pois na carta aos Gálatas ele escreve: “Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas [Pedro], e fiquei com ele quinze dias. E dos outros apóstolos [que estão em Jerusalém] não vi a nenhum, senão a Tiago, irmão do Senhor? (Gl 1,18-19).

Segundo a referência paulina acima, este Tiago, “irmão do Senhor“, é de fato um Apóstolo.

Tiago, filho de Alfeu

Segundo as listas de Mateus, Marcos e Lucas, existiram dois apóstolos de nome Tiago. Vejamos:

“Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão.Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor” (Mt 10, 2-4) (grifos meus).

“Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador;  e Judas Iscariotes, que o entregou” (Mc 3,16-19) (grifos meus).

“Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor” (Lc 6,13-16) (grifos meus).

Conforme podemos observar, um Tiago era filho de Zebedeu e o outro filho de Alfeu. Agora eu pergunto aos meus irmãos protestantes: o que tem Zebedeu e Alfeu com Santa Maria, Mãe de Jesus”

Ora, é ponto pacífico entre todos os cristãos que Santa Maria só foi casada com São José, e que não se casou depois. Portanto, este Tiago, o qual São Paulo se refere em sua carta aos Gálatas não era irmão de sangue do Senhor Jesus; logo, as palavras do Apóstolo não dão suporte à tese protestante.

3. Distinguindo os Tiagos

Primeiro é preciso fazer uma distinção entre os dois “Tiagos” que foram apóstolos. O Tiago, filho de Alfeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15) era também chamado de “o menor”, veja:

“E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé” (Mc 15,40) (grifos meus).

Este Tiago que era irmão de José, não é filho de Zebedeu conforme vemos em São Mateus:

“Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27,55-56) (grifos meus).

Como vemos acima, a Mãe de Tiago e José não é a mãe dos filhos de Zebedeu. Desta forma, o Tiago chamado “o menor” em Mc 15,40 era o filho de Alfeu. Com efeito, tanto São Marcos quanto São Lucas identificam este Tiago como irmão de José.

Podemos então distinguir os dois “Tiagos” assim: Tiago, o Maior, é filho de Zebedeu e Tiago, o Menor, é filho de Alfeu.

4. Os irmãos dos Tiagos

Na lista dos apóstolos de São Lucas, Judas era irmão do Tiago filho de Alfeu (cf. Lc 6,16), o que corrobora com o livro de Ato, onde encontramos:

São Judas Tadeu

“Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador,e Judas, irmão de Tiago” (At 1,13) (grifos meus).

Segundo São Mateus e São Marcos este Judas era também chamado Tadeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18).

Até aqui os filhos de Zebedeu são Tiago (o Maior) e João (cf. Mc 3,16; Mt 10,2). Os filhos de Alfeu são Tiago (o Menor), Judas Tadeu e José (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15; At 1,13).

5. Quem é o Tiago referido na carta aos Gálatas?

São Paulo chama um dos “Tiagos” de “irmão do Senhor” (cf. Gl 1,19). Vimos ele ou é um dos filhos de Zebedeu ou Alfeu, e não de José, portanto, não é irmão de sangue do Senhor Jesus.

Quem é este Tiago a quem o Santo Apóstolo se refere? O Maior (filho de Zebedeu e irmão de João) ou o Menor (filho de Alfeu e irmão de Judas)?

Em Atos lemos que o Tiago, irmão de João foi morto após perseguição de Herodes:

“Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2) (grifos meus).

Isto aconteceu depois que São Paulo esteve em Jerusalém para ver os Apóstolos, pois o seu relato em Gl 1,18-19 é o mesmo evento narrado por São Lucas em Atos 9:

“Chegando a Jerusalém, [Paulo] tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor” (At 9, 26-28).

Assim, quando São Paulo esteve em Jerusalém para conhecer os apóstolos, os dois “Tiagos” estavam vivos, mas se prestarmos atenção na seqüência entre os capítulos 1 e 2 da carta aos Gálatas, veremos que o Tiago referido em Gl 2,9 parece ser o mesmo de Gl 1,19. O capítulo 2 da carta aos Gálatas se refere ao Concílio de Jerusalém, narrado em At 15, quando o Tiago, filho de Zebedeu já havia sido morto (cf. At 12,1-2).

Com efeito, Rufino (“Comentário ao Credo dos Apóstolos“, 37) e Eusébio de Cesaréia (“História Eclesiástica“, II,23), ambos historiadores da Igreja Antiga, registraram a Tradição Apostólica que identifica Tiago, autor da Epístola de Tiago, como irmão do Senhor. É sabido que o autor da Epístola a Tiago, é o Tiago filho de Alfeu, irmão de Judas Tadeu (cf. Jd 1,1), o autor da Epístola de Judas.

6. Identificando os “irmãos” de Jesus

Vimos que São Paulo dá testemunho da Tradição Apostólica de identificar Tiago, filho de Alfeu, como irmão do Senhor Jesus. Lembremos que este Tiago tem com irmãos Judas Tadeu e José.

Ora, exatamente os nomes Tiago, Judas e José que encabeçam a lista dos “irmãos” de Jesus na lista dos Evangelistas, lembremos:

“Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito” (Mc 6,3) (grifos meus).

“Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13,55) (grifos meus).

7. Identificando a mãe dos “irmãos” de Jesus

Para ficar ainda mais claro que Tiago, José e Judas são primos de Jesus, vamos identificar mãe deles.

Os evangelistas relataram que além da Mãe de Jesus, outras mulheres estavam próximas ao calvário. Vejamos:

“Havia ali [no Calvário] também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27,55-56) (grifos meus).

Segundo São Mateus eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Com efeito, Tiago e José que também são irmãos de Judas Tadeu tem por mãe uma Maria que não é a mãe do Senhor. Os filhos de Zebedeu são Tiago Maior e São João, cuja mãe também estava na cena da crucificação.

“E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé” (Mc 15,40).

São Marcos eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José que também são irmãos de Judas e Salomé. Em concordância com São Mateus, Salomé só pode ser a mãe dos filhos de Zebedeu, isto é, a mãe de Tiago Maior e São João. Novamente a Maria mãe de Tiago, Judas e José não é a Maria mãe de Jesus. Esta Maria tinha por marido Alfeu.

“Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala” (Jo 19,25).

São João identifica Maria esposa de Cleofas como tia de Jesus, isto é, irmã de Santa Maria. Ora, sabemos que Tiago Maior e São João não são primos de Jesus, caso contrário seriam chamados “irmãos do Senhor”; assim, Salomé não é a Maria esposa de Cleofas.

Esta Maria, esposa de Cleofas, é a mãe de Tiago, José e Judas. Portanto, estes “irmãos” de Jesus, são na verdade seus primos, filhos de Maria, tia de Jesus.

Como na antiguidade os homens normalmente eram conhecidos por dois nomes, alguns acreditam que Cleofas é o outro nome de Alfeu. Outros sustentam a tese de que Cleofas é o marido de um segundo casamento de Maria, tia de Jesus. Com efeito, somente Tiago é referido como filho de Alfeu (ver item 2 deste artigo), enquanto se diz apenas que Judas e José são seus irmãos.

Sendo Alfeu e Cleofas, a mesma pessoa ou não, isso não oferece qualquer problema, pois de fato Tiago, Judas e José, são filhos de Maria, tia de Jesus; não importando se Tiago Menor é filho de Alfeu e Judas e José filhos de Cleofas.

8. Quem é Simão?

Em Mt 13,55 e Mc 6,3 encontramos o nome de Simão junto com os de Tiago, José e Judas.

Quando São Mateus e São Marcos elencam os apóstolos, sempre colocam o nome dos irmãos em seqüência. Ex: Pedro e André, Tiago Maior e João, etc.

Nestas mesmas listas, próximo aos nomes dos irmãos Tiago Menor e Judas Tadeu, os evangelistas citam um Simão: “Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu […]” (Mt 10,3-4) e “[…] Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador” (Mc 3,18).

Com efeito, Eusébio de Cesaréia em sua “História Eclesiástica” registra que este Simão era primo do Senhor e filho de Cleofas:

“Após o martírio de Tiago [menor] e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor ‘havia um grande número deles ainda vivos’ reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José” (HE III,11).

Conclusão

Os “irmãos” de Jesus são seus primos, filhos da irmã da Mãe do Senhor, cujo nome é também Maria; são eles Tiago, José, Judas Tadeu e Simão. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória dos primeiros cristãos.

Autor: Alessandro Lima

Texto tirado de: http://www.veritatis.com.br/

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A Resposta Católica: “A Virgem Maria é onipresente? E os anjos? E os Demônios?”

20 Sexta-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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Parresía: “Devoção à Santíssima Virgem Maria”

20 Sexta-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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