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Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta falta ao respeito ao seu senhor.
E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse rapada.
Se uma mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu.
Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem.
Com efeito, o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem;
nem foi o homem criado para a mulher, mas sim a mulher para o homem.
Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos.
Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem.
Pois a mulher foi tirada do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus.
Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?
(I Coríntios 11, 4-13)
É comum que se veja, em filmes e novelas que retratam os antigos brasileiros, como “O Auto da Compadecida”, as mulheres usando véus na igreja, no confessionário, em enterros, etc. Depois do Concílio Vaticano II, muitas perderam essa bela prática, e alguns chegam a achar que está abolido. É um caso semelhante ao uso da batina. Mas vamos ao que interessa.
O uso do véu sempre foi um costume desde os primórdios da Igreja, tendo até fundamento bíblico. Por 1960 anos, esse costume era universal na Santa Igreja, assim como ainda é entre nossos irmãos ortodoxos. O Concílio desobrigou as mulheres de terem que usar o véu, mas não proibiu. Nunca foi proibido, muito menos desaconselhado.
As razões para o uso do véu se devem a alguns fatores muito importantes. Em primeiro lugar, em sinal de respeito a Deus e aos anjos, que assistem a liturgia. Também está diretamente ligado a modéstia. As mulheres tem uma tendência natural ao pecado relacionado com a aparência, como a vaidade. Não é algo meramente cultural, mas algo próprio do gênero feminino, assim como os pecados relacionados a pornografia são tipicamente masculinos. Por isso, o véu também é usado para que a mulher preocupe-se menos consigo mesma, e mais com Deus. Ela vela-se, esconde-se.
Mas não pensem vocês que o véu é algo para torna-la submissa, ou oprimida, ou diminuí-la. Ao contrário, a Igreja sempre cobriu com véus o que tem de mais precioso, como os Sacrários por exemplo.
Nossa Senhora disse em Fátima: “Virão modas que ofenderão muito ao Senhor”. E essas modas, como é visível, já conseguiram penetrar em nossos templos. As pessoas já não se vestem com decoro, com modéstia, com cuidado para irem a igreja. Vão como se estivessem indo na padaria, senão pior! Em épocas como essas, é preciso combater essas incidias do Inimigo com a modéstia e a prudência também no vestir, pois devemos mostrar nossa devoção se estende do interior ao exterior.
Olhai como se veste nossa Mãe, a Virgem Maria Modestíssima, com seu véu branco. Ela exprime pelas suas vestes aquilo que tem em seu coração: a mais pura adoração a Deus. Seu véu é sua coroa, uma coroa de devoção e de pureza.
http://cmmnamodestia.blogspot.com/2012/01/uso-do-veumodestia-no-vestir-dom.html
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