• A MISSA TRADICIONAL EM LATIM
  • CONTATO

Dominum vobiscum

~ et cum Spiritu Tuo

Dominum vobiscum

Monthly Archives: Janeiro 2012

Vaticano ‘desenha as regras’ para se vestir na igreja

31 Terça-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Liturgia, Da Santa Igreja

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

bom, decência, igreja, liturgia, modéstia, regras, roupas, senso, vaticano, vestimentas

Fonte: http://cristaocomprometido.blogspot.com/2011/02/regras-do-vaticano-como-se-vestir-para.html

Regras do Vaticano: Como se vestir para a Santa Missa

Pedi licença para copiar à Graziella Martins, autora do blog “Aprendendo a ser Católica”( http://comosercristacatolica.blogspot.com), o artigo abaixo que achei muito legal.
De minha parte fico cada vez mais impressionado com os trajes que as pessoas usam para ir as Missas; são minis-saias(minis mesmos), decotes, bermudas, shorts e por aí vai…O modernismo, trajado (com o perdão do trocadilho) de evolução necessária para atrair fiéis as igrejas está acabando com o sentido do Sagrado…
Eis o artigo:


Como se vestir para ir na Igreja Católica?

O Vaticano nos dá a resposta.
Todos nós sabemos que o Vaticano tem regras severas sobre o vestuário, tanto em São Pedro quanto nos Museus
As pessoas não podem andar trajando roupas curtas (saias ou shorts acima do joelho), nem decotadas ou sem mangas, ombros expostos ou costas de fora (regra que deveria ser seguida em todos os Templos da Igreja Católica).
Ocorre que, apesar disso, parece que algumas pessoas se faziam de analfabetas e teimavam em andar trajando roupas inadequadas e indecentes.
Como lidar com essas pessoas?
O Vaticano resolveu, literalmente, desenhar as regras para os “analfabetos”.
Tomara Deus os nossos sacerdotes sigam o exemplo do Vaticano e não permitam que as pessoas entrem na Igreja e se aproximem da Eucaristia vestidos de forma indecente.
Tomara Deus os católicos se conscientizem de sua importância e da importância do seu Corpo como Templo do Espírito Santo, da importância da Eucaristia e comecem a vestir-se de forma digna, de forma que desmonstrem que são filhos e filhas de Deus.
Homens: Nada de bermuda, chapéu e camisa sem manga na Igreja.Coloquem calças e camisas com manga.
Mulheres: Nada de tomara-que-caia, decote, costas nuas, ombros e barriga à mostra, mini-saia ou shorts curtos na Igreja. Coloquem saias, calças ou bermudas que sejam, pelo menos, até o joelho e camisas com manga e sem decotes, sem costas nuas.

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Paramentos Litúrgicos

30 Segunda-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Liturgia

≈ 1 Comentário

Etiquetas

alva, amito, autoridade, casula, cíngulo, deus, divina, estola, lei, levítico, liturgia, manípulo, missa, papa, religiosidade, respeito, roma, sacerdócio, sagrada, solenidade

Na Missa o sacerdote reveste-se dos seis ornamentos seguintes: o amito, a alva, o cordão ou cíngulo, o manípulo, a estola e a casula. Foi o próprio Deus, no antigo Testamento, quem determinou os diferentes vestuários sagrados que deveriam ser utilizados pelos ministros conforme a natureza do culto a ser prestado. S. Jerônimo, ao comentar o que diz Ezequiel sobre o culto divino:“Não devemos entrar no Santo dos Santos, nem celebrar os sacramentos do Senhor trajando roupas comuns de uso diário… A religião divina tem um traje para o ministério e outro para o uso comum”.
A alva é uma veste de linho branco que desce até aos pés. No Oriente era uso vestir uma longa veste branca em certas circunstâncias, por exemplo, nos casamentos, em que o convidado recebia a veste nupcial em casa dos esposos. Jesus Cristo faz alusão a esse uso na parábola do festim das bodas (S. Mat. XXII, 12). Quanto ao simbolismo, a alva recebeu desde o início da cristandade um significado particular de pureza e incorruptibilidade. Como veste litúrgica especial dos sacerdotes, é lembrada, no Ocidente (398), pelo cânon 60 do chamado IV concílio de Cartago.
O cíngulo ou cordão serve para segurar as longas pregas na veste, que impediria o passo ao sacerdote. Os Orientais cingem assim a veste para as suas viagens e ocupações; foi assim que Tobias, procurando um companheiro, encontrou um homem com os rins cingidos e pronto para caminhar (Tob.V,5). O simbolismo deste vestido foi indicado por Jesus Cristo mesmo, quando disse: «Cingi vossos rins» (S. Luc. XII, 35). O cíngulo tem seu uso litúrgico acenado por Celestino I, na epístola aos bispos da Gália (428) tornando a propor a tradicional interpretação simbólica de Lc 12, 35.
O amito é um pano de linho branco de que os Orientais se serviam para cobrir o pescoço, e com que os sacerdotes envolviam a cabeça (como o capuz dos religiosos) para serem menos facilmente distraídos durante o sacrifício. Este costume foi conservado em várias ordens religiosas, mas hoje não se coloca senão sobre o os ombros. No amito, vê-se simbolizada a reserva no uso da língua.
A casula é uma veste munida de uma abertura para a cabeça, que cobre o peito e as costas, descendo até aos joelhos. Primitivamente era um longo manto fechado de todos os lados, de onde vem o seu nome de casula, que quere dizer casa pequena. A casula, para autores medievais como Ruperto de Deutz (De div. Off. 1, 22), representaria, a veste de Cristo, isto é, a Igreja.
A estola é vestida cruzada no peito (cân. 4 do sínodo de Braga de 675). Para Amalário é sinal-emblema de humildade, e representa o jugo de Cristo, onus leve ac suave (Lib. off. II, 20 e 26,2) Também é símbolo de autoridade.
O manípulo era primitivamente um lenço de linho que o sacerdote levava no braço esquerdo para limpar o rosto; simboliza o feixe de boa obras que se deve apanhar. O Pontifical Romano do século XIII, interpreta também como símbolo das boas obras (IX, 6). A estola provém sem dúvida da guarnição da antiga toga, insígnia da mais alta dignidade romana. Com as suas duas extremidades pendentes do pescoço sobre o peito, é o símbolo da dignidade sacerdotal: o sacerdote serve-se dela em todas as funções litúrgicas.
Curiosidade:
O gremial consta de um “avental” de linho. Sua cor, na forma ordinária do rito romano, é sempre branca, em qualquer situação. É usado por padres e bispos em diversas circunstâncias:
  • Imposição das cinzas na quarta-feira de cinzas;
  • Lava-pés de quinta-feira santa na missa in coena domini;
  • Para a unção da fronte no sacramento da crisma;
  • Para a unção das mãos na ordenação presbiteral;
  • Para a unção da cabeça do eleito na ordenação episcopal;
  • Na dedicação do altar e de igreja, para as unções;
  • Outras circunstâncias em que o sacerdote deva fazer unções estando sentado.
O manícoto é posto no punho sobre a alva, pode ser amarrado ou provido de elástico. Seu uso é mais resumido em relação ao gremial, resume-se basicamente à unção do altar, impedindo que o bispo suje a alva com o Santo Crisma ou que tenha o inconveniente que ficar segurando o punho da mesma. Usando-o, além de evitar situações constrangedorase inconvenientes, alimenta-se à tradição litúrgica, mantendo vivo o uso de tal paramento.
Fontes: http://www.avidasacerdotal.com/2009/04/vestes-liturgicas-na-missa-o-sacerdote.html
http://sentinelacatolica.blogspot.com/p/liturgia.html
http://www.salvemaliturgia.com/2009/07/gremial-e-manicoto.html

 

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Jesus teve irmãos?

28 Sábado Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Virgem Maria

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

alfeu, castidade, católica, cleófas, conhecer, cristãos, evangelho, genealogia, irmãos, jesus, jose, judas, madalena, mae, maria, pai, primitiva, primos, protestantismo, salomé, simão, tiago, tradição, virgem, zebedeu

Introdução

Os cristãos protestantes costumam ensinar que Maria, Mãe de Jesus, teve outros filhos além de Nosso Senhor. Que o Verdadeiro Espírito Santo nos permita mostrar aos nossos irmãos separados a verdade sobre os “irmãos” do Senhor.

Jesus, o primogênito

No Evangelho de São Lucas lemos: “Maria deu à Luz o seu filho primogênito” (Lc 2,7). Aqui os protestantes enxergam indícios de que o Senhor foi somente o primeiro filho de Maria. Ora, a palavra “primogênito” só significa primeiro filho, podendo ele ser filho único ou não.

A própria Escritura Sagrada dá testemunho disto, vejamos:

“O Senhor disse a Moisés: “Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes.” (Num 3,40) (grifos meus).

Se para que seja primogênito é preciso que haja outros irmãos, como pode haver primogênitos “da idade de um mês para cima”?

Um outro exemplo está no livro do Êxodo: “e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais.” (Ex. 11,5).

E a promessa de Deus se cumpre, onde lemos: “Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto” (Ex. 12,29-30).

A própria tradição ensina que o Faraó só tinha um único filho. Desta forma, a palavra “primogênito” em Lc 2,7 não prova que o Senhor teve outros irmãos.

José “conheceu” Maria?

No Evangelho de São Mateus lemos: “José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho.” (Mt 1,25).

Neste trecho os protestantes entendem que depois do parto, José “conheceu” Maria.

Quem entende o mínimo de exegese bíblia e cultura judaica, saberá que o Evangelho de Mateus é coberto de “aramaísmos”, isto é, expressões típicas da língua aramaica e hebraica, que quando traduzidas para outra língua não possuem o mesmo significado.

A expressão “até que”, “até” ou “enquanto” na linguagem bíblica, diz respeito somente ao passado. Para que isso fique mais claro vejamos outros exemplos na própria Escritura:

Ainda em Mateus, encontramos a promessa do Senhor à Igreja: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28,20) (grifo meu). Será que o versículo quer dizer que após a consumação dos séculos, Jesus não estará mais com a Sua Igreja?

“Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte” (2 Sam 6,23) (grifo meu). O escritor sagrado quer dizer que depois de sua morte, Micol teve filhos?

Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: “Não te abandonarei,enquanto não se cumprir tudo o que disse” (Gn 28,15) (grifo meu). Depois que se cumprir o que o Senhor disse, Ele então deveria abandonar Jacó?

Em Gênesis lemos: “[Noé] Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra” (Gn 8,7) (grifos meus). Aqui não significa que o corvo voltou após as águas secarem, o que se quer é dar ênfase ao fato de que ele não voltou, mostrando que as águas finalmente secaram.

Desta forma, em Mt 1,15, não significa que depois do parto José deveria “conhecer” Maria. O Evangelista quer mostrar aqui o milagre da encarnação do Verbo, que aconteceu por obra do Espírito Santo, sem a intervenção do homem (cf. Is 7,14).

A palavra “irmãos” na Escritura Sagrada

Nossos irmãos protestantes alegam que em diversos lugares, o Evangelho fala dos “irmãos” de Jesus, como por exemplo: “estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te” (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20).

É importante dizer que nas Sagradas Letras, as palavras “irmão”, “irmã”, “irmãos” e “irmãs” podem denotar qualquer grau de parentesco. Isto porque, as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso “primo” ou “prima”, e serve-se da palavra “irmão” ou “irmã”. A palavra hebraica “ha“, e a aramaica “aha“, são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Existem muitos exemplos na Sagrada Escritura.

Observamos no Gênesis que “Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló” (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8).

Ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos: “Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã“.

Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).

Assim a qualificação de alguém pela palavra “irmão” ou “irmã” em relação ao Senhor, não significa necessariamente que fossem irmãos de fato. A única certeza que se pode ter neste caso é que eram parentes do Senhor.

A quem os Evangelhos chamam de “irmãos” do Senhor?

Os Evangelhos qualificam algumas pessoas como “irmãos” do Senhor. A primeira referência que encontramos está em São Mateus, onde lemos:

“Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13,55).

Uma passagem correspondente encontramos em São Marcos:

“Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito” (Mc 6,3).

1. A importância da expressão “uiós Marias“.

Interessante notar que São Marcos usa a expressão grega “uiós Marias“, em português “o filho de Maria“. Considerando Mateus e Lucas, observe o leitor que apenas o “o filho do carpinteiro” é chamado de “o filho de Maria” e não “um dos filhos de Maria“. Isso pode não fazer muita diferença em português, mas em grego é muito significativo.

Primeiramente pelo fato da mulher ser a última das criaturas no mundo antigo, normalmente a filiação de alguém sempre referenciava o pai. Por exemplo: “o filho de Jonas”, “o filho de Alfeu”, etc. Mas São Marcos ao falar da filiação de Cristo, não aponta para José, mas para Santa Maria, utilizando uma expressão que normalmente só era usada para designar filhos únicos.

É claro que esta ocorrência incomum no Evangelho de Marcos não é sem propósito. O Evangelista que mostrar que Cristo era o único filho de Santa Maria.

2. A Carta de São Paulo aos Gálatas

Segundo nossos irmãos protestantes, os supostos irmãos de sangue de Jesus seriam: Tiago, José, Simão e Judas. É o que o eles afirmam lendo Mt 13,55 e Mc 6,3, confiando que estão sendo guiados pelo Espírito Santo. Dizem ainda que São Paulo confirma isto, pois na carta aos Gálatas ele escreve: “Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas [Pedro], e fiquei com ele quinze dias. E dos outros apóstolos [que estão em Jerusalém] não vi a nenhum, senão a Tiago, irmão do Senhor? (Gl 1,18-19).

Segundo a referência paulina acima, este Tiago, “irmão do Senhor“, é de fato um Apóstolo.

Tiago, filho de Alfeu

Segundo as listas de Mateus, Marcos e Lucas, existiram dois apóstolos de nome Tiago. Vejamos:

“Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão.Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor” (Mt 10, 2-4) (grifos meus).

“Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador;  e Judas Iscariotes, que o entregou” (Mc 3,16-19) (grifos meus).

“Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor” (Lc 6,13-16) (grifos meus).

Conforme podemos observar, um Tiago era filho de Zebedeu e o outro filho de Alfeu. Agora eu pergunto aos meus irmãos protestantes: o que tem Zebedeu e Alfeu com Santa Maria, Mãe de Jesus”

Ora, é ponto pacífico entre todos os cristãos que Santa Maria só foi casada com São José, e que não se casou depois. Portanto, este Tiago, o qual São Paulo se refere em sua carta aos Gálatas não era irmão de sangue do Senhor Jesus; logo, as palavras do Apóstolo não dão suporte à tese protestante.

3. Distinguindo os Tiagos

Primeiro é preciso fazer uma distinção entre os dois “Tiagos” que foram apóstolos. O Tiago, filho de Alfeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15) era também chamado de “o menor”, veja:

“E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé” (Mc 15,40) (grifos meus).

Este Tiago que era irmão de José, não é filho de Zebedeu conforme vemos em São Mateus:

“Havia ali também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27,55-56) (grifos meus).

Como vemos acima, a Mãe de Tiago e José não é a mãe dos filhos de Zebedeu. Desta forma, o Tiago chamado “o menor” em Mc 15,40 era o filho de Alfeu. Com efeito, tanto São Marcos quanto São Lucas identificam este Tiago como irmão de José.

Podemos então distinguir os dois “Tiagos” assim: Tiago, o Maior, é filho de Zebedeu e Tiago, o Menor, é filho de Alfeu.

4. Os irmãos dos Tiagos

Na lista dos apóstolos de São Lucas, Judas era irmão do Tiago filho de Alfeu (cf. Lc 6,16), o que corrobora com o livro de Ato, onde encontramos:

São Judas Tadeu

“Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador,e Judas, irmão de Tiago” (At 1,13) (grifos meus).

Segundo São Mateus e São Marcos este Judas era também chamado Tadeu (cf. Mt 10,3; Mc 3,18).

Até aqui os filhos de Zebedeu são Tiago (o Maior) e João (cf. Mc 3,16; Mt 10,2). Os filhos de Alfeu são Tiago (o Menor), Judas Tadeu e José (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15; At 1,13).

5. Quem é o Tiago referido na carta aos Gálatas?

São Paulo chama um dos “Tiagos” de “irmão do Senhor” (cf. Gl 1,19). Vimos ele ou é um dos filhos de Zebedeu ou Alfeu, e não de José, portanto, não é irmão de sangue do Senhor Jesus.

Quem é este Tiago a quem o Santo Apóstolo se refere? O Maior (filho de Zebedeu e irmão de João) ou o Menor (filho de Alfeu e irmão de Judas)?

Em Atos lemos que o Tiago, irmão de João foi morto após perseguição de Herodes:

“Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2) (grifos meus).

Isto aconteceu depois que São Paulo esteve em Jerusalém para ver os Apóstolos, pois o seu relato em Gl 1,18-19 é o mesmo evento narrado por São Lucas em Atos 9:

“Chegando a Jerusalém, [Paulo] tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor” (At 9, 26-28).

Assim, quando São Paulo esteve em Jerusalém para conhecer os apóstolos, os dois “Tiagos” estavam vivos, mas se prestarmos atenção na seqüência entre os capítulos 1 e 2 da carta aos Gálatas, veremos que o Tiago referido em Gl 2,9 parece ser o mesmo de Gl 1,19. O capítulo 2 da carta aos Gálatas se refere ao Concílio de Jerusalém, narrado em At 15, quando o Tiago, filho de Zebedeu já havia sido morto (cf. At 12,1-2).

Com efeito, Rufino (“Comentário ao Credo dos Apóstolos“, 37) e Eusébio de Cesaréia (“História Eclesiástica“, II,23), ambos historiadores da Igreja Antiga, registraram a Tradição Apostólica que identifica Tiago, autor da Epístola de Tiago, como irmão do Senhor. É sabido que o autor da Epístola a Tiago, é o Tiago filho de Alfeu, irmão de Judas Tadeu (cf. Jd 1,1), o autor da Epístola de Judas.

6. Identificando os “irmãos” de Jesus

Vimos que São Paulo dá testemunho da Tradição Apostólica de identificar Tiago, filho de Alfeu, como irmão do Senhor Jesus. Lembremos que este Tiago tem com irmãos Judas Tadeu e José.

Ora, exatamente os nomes Tiago, Judas e José que encabeçam a lista dos “irmãos” de Jesus na lista dos Evangelistas, lembremos:

“Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs? E ficaram perplexos a seu respeito” (Mc 6,3) (grifos meus).

“Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13,55) (grifos meus).

7. Identificando a mãe dos “irmãos” de Jesus

Para ficar ainda mais claro que Tiago, José e Judas são primos de Jesus, vamos identificar mãe deles.

Os evangelistas relataram que além da Mãe de Jesus, outras mulheres estavam próximas ao calvário. Vejamos:

“Havia ali [no Calvário] também algumas mulheres que de longe olhavam; tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mt 27,55-56) (grifos meus).

Segundo São Mateus eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José e a mãe dos filhos de Zebedeu. Com efeito, Tiago e José que também são irmãos de Judas Tadeu tem por mãe uma Maria que não é a mãe do Senhor. Os filhos de Zebedeu são Tiago Maior e São João, cuja mãe também estava na cena da crucificação.

“E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé” (Mc 15,40).

São Marcos eram elas: Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José que também são irmãos de Judas e Salomé. Em concordância com São Mateus, Salomé só pode ser a mãe dos filhos de Zebedeu, isto é, a mãe de Tiago Maior e São João. Novamente a Maria mãe de Tiago, Judas e José não é a Maria mãe de Jesus. Esta Maria tinha por marido Alfeu.

“Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala” (Jo 19,25).

São João identifica Maria esposa de Cleofas como tia de Jesus, isto é, irmã de Santa Maria. Ora, sabemos que Tiago Maior e São João não são primos de Jesus, caso contrário seriam chamados “irmãos do Senhor”; assim, Salomé não é a Maria esposa de Cleofas.

Esta Maria, esposa de Cleofas, é a mãe de Tiago, José e Judas. Portanto, estes “irmãos” de Jesus, são na verdade seus primos, filhos de Maria, tia de Jesus.

Como na antiguidade os homens normalmente eram conhecidos por dois nomes, alguns acreditam que Cleofas é o outro nome de Alfeu. Outros sustentam a tese de que Cleofas é o marido de um segundo casamento de Maria, tia de Jesus. Com efeito, somente Tiago é referido como filho de Alfeu (ver item 2 deste artigo), enquanto se diz apenas que Judas e José são seus irmãos.

Sendo Alfeu e Cleofas, a mesma pessoa ou não, isso não oferece qualquer problema, pois de fato Tiago, Judas e José, são filhos de Maria, tia de Jesus; não importando se Tiago Menor é filho de Alfeu e Judas e José filhos de Cleofas.

8. Quem é Simão?

Em Mt 13,55 e Mc 6,3 encontramos o nome de Simão junto com os de Tiago, José e Judas.

Quando São Mateus e São Marcos elencam os apóstolos, sempre colocam o nome dos irmãos em seqüência. Ex: Pedro e André, Tiago Maior e João, etc.

Nestas mesmas listas, próximo aos nomes dos irmãos Tiago Menor e Judas Tadeu, os evangelistas citam um Simão: “Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu […]” (Mt 10,3-4) e “[…] Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador” (Mc 3,18).

Com efeito, Eusébio de Cesaréia em sua “História Eclesiástica” registra que este Simão era primo do Senhor e filho de Cleofas:

“Após o martírio de Tiago [menor] e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor ‘havia um grande número deles ainda vivos’ reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José” (HE III,11).

Conclusão

Os “irmãos” de Jesus são seus primos, filhos da irmã da Mãe do Senhor, cujo nome é também Maria; são eles Tiago, José, Judas Tadeu e Simão. Este é o testemunho da Sagrada Escritura e da Memória dos primeiros cristãos.

Autor: Alessandro Lima

Texto tirado de: http://www.veritatis.com.br/

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

“Jesus, eu confio em vós!”

28 Sábado Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

amor, água, coração, cristo, deus, devoção, faustina, hora, jesus, misericórdia, missa, piedade, prece, redenção, sacrifício, salvação, sangue, santa, terço

A Hora da Misericórdia

Em 1933, Deus ofereceu a (Santa) Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta:

“Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra.”

Jesus disse à Santa Irmã Faustina:

“Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro…
Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”
(Diário no. 1320) 

“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.” 
(Diário, no. 1572) 

“São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão.” (Diário, no. 737)

Uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde é:
“Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós.”
(Diário no. 187)

Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na Hora da Misericórdia:

  • a oração deve ser dirigida a Jesus;
  • deve ter lugar às três horas da tarde;
  • deve apelar ao valor e aos méritos da Paixão do Senhor.

Devido a esse pedido de Jesus, é costume dos devotos da Divina Misericórdia rezar o Terço da Misericórdia às 15h.

 

Terço da Misericórdia

No início: Pai-Nosso, Ave-Maria, Creio

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas das Ave-Marias, reza-se:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
(10 vezes)
Ao final do terço, reza-se:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3 vezes)

Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935:

“Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.
Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

“Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.
Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.
Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência.
Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame…”
“….Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.

[Retirado de http://devocoes.leiame.net/]

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Missa é outra coisa…!

26 Quinta-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Liturgia

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

bagunça, cura, desrespeito, deus, liturgia, missa, modéstia, não, rcc, renovação, zelo

[texto retirado de: http://www.salvemaliturgia.com/2011/11/missa-e-outra-coisa.html]

Há alguns dias, no Twitter , usuários católicos, revoltos em sua maioria, com o que vêem em suas comunidades paroquiais, ao chegarem em casa, começaram a tuitar o que a Missa não é e dizendo o que são as discrepâncias vistas. De fato, o que se percebe é um desejo profundo do que a Missa é e deve ser: o memorial da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, por amor.
Vale ressaltar que esta postagem é a título de descontração, entretanto, “toda brincadeira tem um fundo de verdade”. Então, fica o convite para os leitores acrescentarem mais a esta lista, em que foram selecionados os mais interessantes tuites.
*******
Missa  não é lugar pra exibir cartazes de crianças e adolescentes. O nome disso é Feira de Ciências. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para repouso… o nome disso é cama. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para baixar espírito. O nome disso é terreiro de candomblé! Missa é outra coisa…
Missa  não é lugar para choradeiras e devaneios sentimentalóides. O nome disso é consultório de psicanalista. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para se cantar o que quer. O nome disso é Palco. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para apresentações artísticas. O nome disso é Teatro. Missa  é outra coisa…
Missa  não é onde se vai pra ver animação. O nome disso é Cartoon Network. Missa  é outra coisa…
Missa não é aquilo que se vai pra receber cura. O nome disso é hospital. Missa é outra coisa…
Missa  também não é festa, nome disso é Buffet. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para encostar no irmão que está do seu lado. O nome disso é metrô no rush. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para se bater palmas ritmadas e fazer coreografias. O nome disso é Broadway. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar pra ir de mini saia. O nome desse lugar é boite. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar pra desfiles de carros alegóricos. Nome disso é sambódromo. Missa  e outra coisa…
Missa  não é lugar para defender a Amazônia. O nome disso é Greenpeace. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de bater palma e sacudir os braços. O nome disso é apresentação musical. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar pra usar havaianas, nome disso praia. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para jogar conversa fora. Esse lugar é o bar. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de ficar reparando no que os outros estão vestindo. O nome disso é janela. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de falar em várias línguas. O nome disso é curso de idiomas. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de deixar criança correr por todo lado. O nome disso é parque. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para cantar: “como Zaqueu…” O nome disso é culto protestante! Missa é infinitamente outra coisa…
Missa  não é lugar de se cantar parabéns. O nome disso é festa de aniversário. Missa é outra coisa…
Missa  não é lugar para agradar as pessoas. O nome disso é circo. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar pra usar atabaques, nome disso é roda de Capoeira. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de cada um pegar a sua comunhão, o nome disso é self-service. Missa  é outra coisa…
Missa  não é encontro social, o nome disso é happy hour. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar pra vender rifa, o nome disso é quermesse. Missa é outra coisa…
Missa  não é lugar de leigo fazer homilia. O nome disso é desobediência Missa  é outra coisa….
Missa  não é lugar de passar filme. O nome disso é cinema. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para bateria, guitarra e baixo. O nome disso é show. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de curtição. O nome disso é Facebook. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar para sorteio de prendas. O nome disso é bingo. Missa  é outra coisa…
Missa  não é lugar de queimar papéis. O nome disso é Conclave. Missa  é outra coisa…

Missa  não é lugar para defender teses pessoais. O nome disso é TCC. Missa  é outra coisa…

Missa  não é lugar para treinar a leitura de crianças. O nome disso é escola. Missa  é outra coisa…

Missa  não é lugar se você quer sorrir, dançar e brincar. O nome disso é Patati & Patatá. Missa  é outra coisa…

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Um sinal externo da decadência interior do presbiterato.

24 Terça-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

batina, clero, diferença, sacerdócio, vestimenta

O jovem clero usa a batina.

O jovem clérigo usa a batina.

(Kreuz.net) “Há alguns anos tomei a decisão de vestir a batina”, explicou o famoso padre de Mainz, Pe. Hendrick Jolie, na segunda-feira em uma entrevista ao Portal ‘kath.net’ de Linz.

Pe. Jolie vê as vestes sacerdotais no contexto das observações de Bento XVI sobre a “hermenêutica da continuidade”: “Com essa fórmula, o Papa salienta que não existem “duas igrejas” – uma antes e outra depois do Concílio, mas sim tão somente uma igreja católica romana.”

Para o padre Jolie, esse também é o fundamento pelo qual Bento XVI reabilitou a Missa Antiga e interpretou o Concílio à luz da Tradição.

Ele cita o Papa: “O que era sagrado para as gerações antigas, também permanece sagrado e grandioso para nós.”

O padre Jolie conclui: “Em consonância com a hermenêutica da continuidade, a batina não é nem pré nem pós conciliar.”

É preciso aceitar insultos

Para ele a batina é uma possibilidade bastante apropriada – “e, a propósito, também bastante prática” – de dar visibilidade em público à posição religiosa.

Ela faz as pessoas se tornarem conscientes de que o sacerdote é “alguém diferente”:

Preciso aceitar que freqüentemente eu seja denegrido como “reacionário” ou “conservador”.

Porém, “Os padres que juntamente com o Papa Bento promovem a hermenêutica da continuidade não são nem conservadores nem progressistas.”

O padre Jolie enxerga neles a vanguarda de um novo clero.

Um triste sinal de desobediência

O religioso recorda que o direito canônico exige que cada padre use vestes sacerdotais:

“Portanto, o descumprimento dessa obrigação pelos sacerdotes é um triste sinal de desobediência e desunião no clero”.

Para o pároco Jolie, isso é um sinal exterior de uma decadência interior do presbiterato.

Então: “Quando os sacerdotes não estão mais em união uns com os outros, a unidade com o seu pastor também se degrada.”

[texto extraído de: http://fratresinunum.com/2010/08/21/um-sinal-externo-da-decadencia-interior-do-presbiterato/ ]

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

7 Excelências da Batina

24 Terça-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Santa Igreja

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

batina, clero, destaque, excelência, farda, impacto, insígnia, mortificação, padre, sacerdócio, simbolo, sociedade, uniforme

Batina - sinal de socorro

Batina - sinal de socorro

Trago aqui um texto de autoria do Padre Jaime Tovar Patrón sobre o uso da batina. O texto foi publicado originalmente no Blog Cristo Rei Nosso, e citado no Portal Presbíteros. Façam-no chegar ao conhecimento dos sacerdotes!  


Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.

SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA

“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?”

Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, se não que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.

Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.

Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.
Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón

1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE

Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.

2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO

Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.

As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o “desbatinamento” ou “desembatinação” leva à dessacralização.

3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS

O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.

4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS

A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o exemplar religioso Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade.
Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.
Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros.

Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.

5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS

O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?

6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR

A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja.

Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.

7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO

Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.

Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.

[texto extraído de: http://exsurge.wordpress.com/2010/01/11/7-excelencias-da-batina/ ]

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Share on Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...
← Older posts

Buscar

Arquivos

  • Março 2014
  • Janeiro 2014
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012

Temas

  • Da Doutrina
  • Da Liturgia
  • Da Santa Igreja
    • História da Igreja
  • Da Virgem Maria
  • Do Santo Padre, o Papa
  • Dos Santos e Santas
  • Uncategorized

Artigos Recentes

  • (sem título)
  • Conversas fraternais entre são Bonifácio e a abadessa Bugga
  • Carta de São Bernardo de Claraval à Melisende, rainha de Jerusalém

Sancta Sedes

Site da Santa Sé

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, socorrei a Igreja militante!

Ó Santa Rita de Cássia, advogada das causas impossíveis, rogai pela Igreja e pelo mundo!

“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

Tags

aborto amor apostólica arquitetura ateísmo batina bispo bíblia castidade catolicismo catolico católica conversão cristianismo cristo cruz de deus devoção doutrina ecumenismo erros espirito eucaristia evangelho feminismo fátima fé heresias história igreja Igreja Católica inquisição jesus liturgia lutero mae maria matrimonio mentira mentiras missa mito mitos modernismo modéstia morte mosteiro mulher mulheres padre pai papa penitência piedade protestantismo pureza religiosa religião roma roupas sacerdote sacerdócio sacrifício salvação santa santidade santo santíssima são tradição vaticano verdade vida virgem

Blogroll

  • A Mentira dos Apocalipses protestantes
  • Aprendendo a Ser Católica
  • Caiafarsa
  • catolicoresp
  • Central de Obras do Cristianismo Primitivo
  • Companhia de Arte Sacra Mazzolini
  • Comunidade Missionária Mariana na Modéstia
  • Cram & Ferguson Architects
  • Duncan G. Stroik, arquiteto eclesiástico
  • Ecclesia Militans
  • Enciclopedia Catolica
  • Fraternidade Sacerdotal São Pio X
  • Fratres in Unum.com
  • Gardiner Hall Interiors
  • Marcantonio Architects
  • McCrery Architects
  • Medidas de Fé
  • Missa Tridentina em Brasília
  • New Liturgical Movement
  • Porque creio
  • Portanto Entretanto Todavia
  • Salvem a Liturgia
  • Salvem a Liturgia!
  • Segnatura Arte Sacra
  • SINAXE
  • Usagranda Arte Litúrgica
  • Veritatis Splendor
  • Vestimentas Luzar
  • ZENIT

Create a free website or blog at WordPress.com.

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy
  • Seguir A Seguir
    • Dominum vobiscum
    • Junte-se a 711 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • Dominum vobiscum
    • Personalizar
    • Seguir A Seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
 

A carregar comentários...
 

Deverá estar ligado para publicar um comentário.

    %d bloggers like this: