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Tag Archives: ateísmo

Odeia a religião mas ‘ama’ Jesus Cristo? … boa sorte!

31 Terça-feira Jul 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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ateísmo, Bola de Neve Church, catolico, CIK Productions, claude burns, contra-reforma, cristianismo, Fr. Pontifex, gospel, hipocrisia, Jefferson Brethke, mars hill church, padre, poema, porque eu amo a religião e amo jesus, Porque eu odeio a religiao mas amo Jesus Cristo, proselitismo, protestantismo, religião, St. Auburn, Washington, Why I Hate Religion But Love Jesus, why i love religion and love jesus

Muitas pessoas, na maioria protestantes, recitam frequentemente que ‘Jesus está acima de religiões!’ e que ‘Religião não vale nada, basta Jesus Cristo’. É muito bonito e agradável, mas infelizmente, não é verdadeiro. Não sei bem qual é a intenção dessas pessoas. Devem ser como disse um ateu num vlog: ao se ver “ameaçado” com os argumentos cada vez mais frequentes das pessoas de que a religião é ruim, a religião aprisiona, ele diz “não é isso que eu vivo, o que eu vivo é ‘Jesus'”.

Sem falar nas intermináveis discussões inter-igrejas. Provavelmente devido às milhares e milhares de denominações cristãs análogas entre si, chegaram a conclusão de que religião simplesmente não decide mais nada, e é melhor pular esse passo, e ficar simplesmente com Jesus.  É muita ousadia descartar a religião em nome de Jesus, quando nem ele mesmo fez isso.

Jesus disse que ‘para chegar ao Reino dos Céus, deve-se passar pela porta estreita’. Também disse que ‘todo aquele que crer e for batizado, será salvo. Mas quem não crer, não será salvo’. Acontece que hoje as pessoas alargaram tanto essa ‘porta estreita’ que já não é mais uma porta, já é um arco do triunfo! E por isso, só não passa por ele quem não quer. E mesmo quem passa, não muda nada.

 (Arco do Triunfo, em Paris)

E embora chegar ao Reino dos Céus seja triunfante, há uma boa razão para isso. As pessoas que o alcançam tiveram que ‘ser irrepreensíveis em sua conduta‘. Ou seja, Jesus deixou sim ‘pré-requisitos’ para segui-lo além do simplesmente ‘aceitá-lo’, como muitos pregam mas ninguém sabe definir exatamente.

Há algum tempo um jovem chamado Jefferson Brethke postou um vídeo no Youtube chamado “Why I Hate Religion, But Love Jesus“, no qual, em forma de poema, ele explica porquê ele ama Jesus, que é bom, mas odeia a religião, que é má. Ele faz isso no mais estilo da Bola de Neve Church, querendo ser “estiloso” e “moderno”, espalhando veneno (ainda que doce) com as palavras encantadoras de mentes fracas.

Eis o vídeo, legendado:

Depois disso muitos católicos fizeram vídeos retrucando Brethke. Dentre eles, um padre americano de muito bom gosto fez um vídeo de contra-resposta respondendo-o na mesma moeda, intitulado “Why I Love Religion, And Love Jesus“. Também em forma de poema e com direito a todos os efeitinhos especiais que ajudaram a compensar a irracionalidade no vídeo de Brethke (embora já o padre não precisasse disso, mas fez uma bela ironia). E, de quebra, foi filmado na bela Basílica Rainha de todos os Santos. Aqui está o vídeo do Pe Burns. Pediria para que quem tem conta no Youtube, votasse no “Like” abaixo do vídeo (é, aquele joinha).

Tradução livre:

E se eu lhe disse que Jesus ama a religião
E que com a sua vinda como homem que ele trouxe a sua religião à fruição
Veja, isso tinha de ser abordado, o uso de termos e definições ilógicas
Você claramente tem um coração para Jesus, mas está alimentando opiniões ateístas
Veja, o que faz grande a religião não são erros de guerras e inquisições
É homens e mulheres quebrados participarem de sua missão
É evidente que Jesus diz Eu não vim para abolir
Eu vim para cumprir a lei e eu vim para cumprir os profetas (Mateus 5:17)
E falar sobre construir grandes igrejas e deixar de ajudar aos pobres
Soa um pouco como Judas quando o perfume estava sendo derramado (João 12:5)
Veja, a religião Dele é a maior fonte mundial de alívio
Para os pobres, os famintos, os doentes e os ladrões arrependidos
Oceanos de compaixão, abrindo as portas de largura
Para as mães solteiras, viúvas e órfãos, casado e divorciado (Tiago 1:27)
Todos detestamos a hipocrisia, e espetáculos vazios são o pior
Mas culpar a religião por contradição
É como olhar para a morte, e culpar o carro funerário.
Veja, o professor vai ensinar quando os estudantes estiverem prontos para ouvir
Mas aqueles que escolhem ficarem sentados nos bancos e recusam a boa notícia
Isso não é culpa da religião.
E se eu tiver o Jersey e estiver jogando para os Bulls
Haverá alguns limites, regulamentos e algumas regras.
Você não pode ter Cristo sem sua Igreja, você não pode ter o Rei sem o seu Reino
Pecados do Corpo e traição interna não irão jamais fazer-me sair Dele
E que Jesus disse que “está consumado”, é absolutamente verdadeiro
Mas ele também nos deu uma missão com muitas coisas para FAZER.
Jesus diz se você Me ama, você vai Fazer o que Eu mando. (Jo 15:14)
Ir e batizar em nome do Pai, Filho e Espírito em todas as terras. (Mt 28:19)
E na noite em que foi traído, Ele levou os Seus homens ao Cenáculo
Tomem e comam Este é o Meu Corpo; tomem e bebam o Meu Sangue por você.
Uma Nova Aliança você vê, um ato ligado à árvore,
Faça isso uma e outra vez em Memória de Mim. (Mt 26:26-28)
E, ao fim, com uma coroa de espinhos, batido além da compreensão
Seus olhos estavam procurando o meu e o seu, foi divino, nenhuma invenção humana.
Então quanto à religião eu a amo, eu tenho uma, porque Jesus ressuscitou dos mortos e venceu.
Eu acredito que quando Jesus disse: “Está consumado” Sua religião tinha apenas começado.

Padre Claude Burns

14/01/2012

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“A Rússia espalhará seus erros pelo mundo…”

30 Segunda-feira Abr 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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ateísmo, comunismo, erros, fátima, igreja, marxismo, mensagens, ortodoxa, rússia, segredos

Em 13 de outubro de 1917 ocorreu a última Aparição de Nossa Senhora em Fátima, tendo lugar, portanto, no presente mês, à derradeira comemoração desse acontecimento antes do ano 2000. Em vista do caráter relevante de tal data, no presente artigo é estabelecida uma relação entre a Mensagem de Fátima e o comunismo

·         Valdis Grinsteins

     

Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que chorou em Nova Orleans (EUA)

“Não se deve misturar política com religião”.  É uma afirmação muito difundida, até certo ponto verdadeira,  mas que precisa ser analisada com cuidado. Hoje em dia, é claro, há um abuso no apresentar a religião como instrumento de transformação  política da sociedade. Fazem-se muitos dos adeptos da chamada Teologia da Libertação.

          Entretanto – numa visão completamente distinta –  a Igreja sempre ensinou que também os aspectos políticos, sociais, econômicos da vida humana devem estar impregnados de religiosidade. E que uma coisa não pode simplesmente ser separada da outra.

          Com efeito, a própria Mãe de Deus veio nos trazer em Fátima  uma mensagem de cunho essencialmente religioso, na qual figuram entretanto referências a problemas políticos de nosso conturbado século. Se uma doutrina político-social é contrária à Religião católica, estabelecendo, por exemplo, o Estado como uma instituição atéia, não nos deve causar surpresa que Nossa Senhora tenha verberado essa concepção.

Circunstâncias em que foram enunciadas  as profecias de Fátima

Em 1917, Nossa Senhora previu, em Fátima, uma Segunda Guerra Mundial, mais trágica do que a Primeira. Grande número de cidades foram devastadas nesse novo conflito, como Cisterna, na Itália, em fevereiro de 1944

O comunismo, como doutrina, é muito anterior às aparições de Fátima. O manifesto comunista de Marx já havia sido publicado há mais de 60 anos, quando ocorreram as aparições de Nossa Senhora, em 1917. Existiam, aqui e acolá, partidos comunistas, alguns deles mesclados com associações terroristas e anarquistas. Mas não tinham até então  conquistado o poder em nenhum país. Portanto, não haviam conseguido aplicar na prática suas catastróficas teorias político-sociais igualitárias.

          Na época das aparições de Fátima, o mundo encontrava-se em meio aos trágicos combates da Primeira Guerra Mundial, e a atenção da opinião pública estava toda voltada para o resultado desse embate, que iria decidir por muitos anos o destino da humanidade. Nessas circunstâncias, o problema de o comunismo alcançar o poder em alguma nação, e de lá difundir sua ideologia, atraía a atenção só de poucos círculos políticos especializados, e não a do grande público europeu ou americano. A maioria das pessoas achava que os grandes debates do século que começava se travariam a respeito da divisão dos territórios coloniais na África e Ásia, ou da luta ideológica entre monarquia e república; e não da luta entre comunismo e anticomunismo.

          Em sua Mensagem, Nossa Senhora quis focalizar o que seria o grande inimigo da Religião católica em nosso século, não tendo feito nenhuma menção à França, à Inglaterra ou à Alemanha, grandes potências da época envolvidas na guerra. Portanto, quando a Rússia ainda não havia sido dominada pelo comunismo, Nossa Senhora já advertira sobre o perigo da expansão dos erros dos quais essa nação seria o porta-estandarte.

Palavras de Nossa Senhora

          Vejamos quais foram as palavras de Nossa Senhora na aparição de 13 de julho de 1917: “A guerra  (Primeira Guerra Mundial) vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de  perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora dos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja; os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas; por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz”.(*)

São Peterburgo, novembro de 1917: o assalto ao Palácio de Inverno representou um acontecimento simbólico da catastrófica implantação do comunismo na Rússia, e, a partir desse país, em todo o mundo

Da leitura dessas palavras surge uma primeira interrogação: por que Nossa Senhora não menciona o comunismo ou a Rússia comunista, e alude apenas à Rússia em geral? Na aparição de 13 de julho de 1917, o comunismo ainda não tinha conquistado o poder nesse país, pois o governo do Czar havia sido substituído pelo governo burguês de Kerensky, em março daquele ano. E foi só com a revolução de outubro de 1917 – dia 7 de novembro no calendário ocidental – que a Rússia caiu sob o jugo comunista. Na época das aparições, não teria sentido falar de Rússia comunista. Mas, no contexto da Mensagem fica claro que esse país transformar-se-ia num flagelo e, mais ainda, num flagelo anticatólico.

           Além disso, se não foi  o comunismo, quais teriam sido os erros que a Rússia difundiu em nosso século? Seriam os da chamada Igreja Ortodoxa? A hipótese é vácua, pois essa igreja permanece ali mumificada, sem verdadeira capacidade de expansão. Aliás, o pior aspecto dela foi ter-se dobrado servilmente – em muitos de seus elementos mais representativos – ao comunismo, servindo-lhe até de sustentação.

           Mais ainda. Foi a partir da Rússia que o comunismo realmente se difundiu pelo mundo, utilizando os grandes recursos do país e lançando mão dos eficientíssimos métodos de guerra psicológica revolucionária como arma de propaganda. Todas as nações que tiveram a infelicidade de serem dominadas pelo comunismo podem traçar a origem de sua desgraça, colocando como ponto de referência  a Rússia, seja pelo envio de armas e de agentes subversivos, seja pelo fato de terem sido ocupadas diretamente pelo Exército vermelho.

As profecias de Fátima já se realizaram?

           Podemos afirmar, então, que as profecias de Nossa Senhora já se cumpriram? Algumas sim, outras ainda não.

          Como a consagração pedida por Nossa Senhora a seu Imaculado Coração parece não ter sido realizada estritamente segundo os requisitos estabelecidos por Ela, nem a devoção da comunhão dos primeiros sábados foi suficientemente praticada, não se evitou a Segunda Guerra Mundial, a Rússia não se converteu e não houve paz.

          Ocorreu, pelo contrário – como Nossa Senhora previra – a grande difusão dos erros do comunismo, a partir da Rússia, pelo mundo inteiro. Fundaram-se partidos comunistas em todos os continentes. Foram lançadas as classes sociais umas contra as outras. Expandiu-se o terrorismo por todo o globo. Em nosso continente, Cuba não cessou de ser até agora  um foco de subversão que continua a difundir o vírus mortal do comunismo, especialmente em países da América Latina.

           Em todas as nações que o comunismo dominou, houve uma sistemática coerção da liberdade da Igreja que chegou até a perseguição. Proibiu-se a difusão da doutrina católica e a realização de atos de culto em público, escolas e estabelecimentos caritativos católicos foram confiscados, numerosos católicos foram aprisionados, torturados e muitos deles chegaram ao martírio. Recentemente ainda foram beatificados vários mártires, como o Bispo búlgaro Eugênio Bossilkov, as Carmelitas do Convento de Guadalajara, na Espanha, e o Cardeal Stepinac, da Croácia.

          Um  ponto, entretanto, da parte conhecida da Mensagem de Fátima, oferece certa dificuldade de interpretação. É a frase: “Várias nações serão aniquiladas”.  De fato, muitas nações foram dura e até durissimamente castigadas na Segunda Guerra Mundial, perdendo parcelas enormes de população, muitos territórios e, em alguns casos, até a independência. Mas parece não poder dizer-se simplesmente que foram aniquiladas, isto é, reduzidas a nada.

          Como, então, interpretar isso?

          Estudiosos da Mensagem de Fátima chamam a atenção para um fato. Nossa Senhora afirma que a Primeira Guerra Mundial iria acabar, mas que, como castigo dos pecados da humanidade,  no reinado de Pio XI começaria outra pior, o que já sucedeu. Será, então, que esse castigo aplacou a justiça divina justamente irritada contra os homens ou virá ainda um terceiro castigo?  Neste caso, esse novo castigo teria uma escala provavelmente maior (pois os pecados não têm senão aumentado) e determinaria, este sim, o fato de várias nações pura e simplesmente serem aniquiladas e desaparecerem da face da Terra?

          Reforça esta interpretação o fato de o aniquilamento de várias nações ser mencionado no trecho que fala das guerras promovidas pelo comunismo e não no contexto da Segunda Guerra Mundial. Ao que facilmente se objetará  que o comunismo já morreu. Não obstante,  o fato é que o marxismo nunca dominou tantos governos desde a queda do Muro de Berlim como agora. Dos 15 países da Comunidade Européia, 13 estão sob  governos social-democratas, socialistas ou de agremiações esquerdistas; na Rússia acaba de ser nomeado como primeiro-ministro um ex-agente da KGB; na Ásia, os comunistas clássicos continuam no poder na China, no Vietnã, na Coréia do Norte. Em nosso continente, além de Cuba e a Guiana serem oficialmente comunistas, a Venezuela é governada por um partido de esquerda e a Colômbia está seriamente ameaçada pelas guerrilhas marxistas. No Brasil, o MST – de orientação confirmadamente comuno-católica – vai assumindo cada vez mais as características de um movimento guerrilheiro de vastas proporções, que a qualquer momento pode surpreender a Nação.

          Mais subtil, porém não menos real, é a metamorfose do comunismo clássico e sua expansão pelo mundo, especialmente a partir da Revolução da Sorbonne, em 1968. É a Revolução Cultural de cunho esquerdista que vai desagregando toda a sociedade pela dissolução dos costumes, a disseminação da droga, o divórcio, o aborto, o homossexualismo, a imoralidade nos meios de comunicação social, etc.

          Diante desse panorama, como pensar que os castigos enunciados em Fátima tiveram seus dias encerrados com o término da Segunda Guerra Mundial?

          Lembremo-nos entretanto que a mensagem de Nossa Senhora  em Fátima conclui com uma entusiasmante promessa: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”  Coloquemos, pois, toda  nossa confiança nEla, nesta hora trágica e gloriosa para a Santa Igreja e a Civilização Cristã.

________________________________

*Antonio Augusto Borelli Machado,  As aparições e a mensagem de Fátima conforme os manuscritos da Irmã Lúcia,  Editora Vera Cruz Ltda., 35ª edição, São Paulo, 1993, pp. 46-47.

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‘Se há vida após a morte, porque não me mato?’

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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ateísmo, deus, neo-ateus, relativismo, religiosos, sentido, vida

Eu estava olhando por aí e descobri uma pergunta relativamente frequente: Se há uma vida após a morte, porque não me mato? Em geral isso vem de neo-ateus criticando religiosos, afirmando que ateus possuem mais motivos para viver que os religiosos, já que nós acreditamos que teremos uma vida após essa. Mas, obviamente, também vem de pessoas realmente interessadas no assunto.

Em primeiro lugar, a resposta mais simples é lembrar dos mandamentos. O mandamento “não matarás” também tem relação a todas as pessoas, inclusive a você mesmo. Suicídio também é pecado, já que só Deus deve retirar uma vida, e a sua não haveria de ser diferente independentemente dos sofrimentos que você venha tendo aqui na Terra.

Em segundo lugar, os neo-ateus fazem essa confusão sem um motivo muito claro. Eles dizem que nós não deveríamos nos preocupar muito com essa vida devido a Vida Eterna, quando na verdade é justamente o contrário. O ateu não tem motivo nenhum para viver, nem para se preocupar com nada que acontece aqui.

Já o religioso, precisa se preocupar com a sua postura nessa vida, ou seja, ele deve se preocupar, sim, com essa vida, já que serão os atos feitos aqui que determinarão a salvação ou não de uma alma. Dessa forma, o religioso tem um motivo ainda maior que o ateu para viver: Viver bem e corretamente é importantíssimo para o religioso. Desde os problemas até as alegrias, o religioso deve viver tudo, dentro da santidade.

Voltemos a pensar em um ateu. Porque diabos ele enfrentaria o sofrimento desse mundo? Me parece mais inteligente que haja o suicídio por parte deles: Ok, essa vida é a única que eles possuem, mas ela é completamente sem sentido. Ou seja, ele vive aqui, sofre tudo para que? Para nada. No final, ele simplesmente vai morrer e desaparecer, segundo a crença(sim, ateísmo também é crença) dele. Ou seja, ele pode fazer o que quiser, pois não fará diferença nenhuma para ele.

Na mentalidade de um ateu, ele deveriafazer o que ele quiser, quando quiser e sem se preocupar com consequência alguma. Ou seja, no fim não importa se ele for um homem extremamente bom ou extremamente mau: O destino é igual. A única diferença é que o homem mal pode passar a perna nos outros e cresce na vida mais facilmente, embora eu ainda não tenha visto muito sentido em fazê-lo. Dessa forma, o ateu pode poupar-se do sofrimento e se matar. Isso não é uma opção para o religioso.

Conclusão:

A pergunta até faz certo sentido, mas perde ao perceber que a própria vida, quando olhada pelo ateísmo, não faz sentido algum e, quando olhada pelo lado religioso, é de extrema importância. Obviamente, não quero que os ateus saiam se suicidando por aí, eu só fiz algumas observações pertinentes a partir da crença deles. A vida, no olhar do religioso, é um dom, uma bênção. E para o ateu? Uma mera fatalidade, que ele foi forçado a viver. Pra que, então, sofrer tudo nessa vida? Fica a pergunta pros ateus. O objetivo do post já foi alcançado: Responder porque os religiosos não se suicidam.

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Técnica dos ateus: Diferença nos relatos invalidam o Evangelho.

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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ateísmo, bíblia, diferenças, discrepâncias, escrituras, evangelho, histórico, mentira, relato

Essa é uma técnica para tentar demonstrar que os Evangelhos não são válidos devido às suas diferenças, e podem vir mais ou menos dessa forma:

  • NEO-ATEU: Qual dos 4 Evangelhos é o verdadeiro?
  • REFUTADOR: Os quatro.
  • NEO-ATEU: Mas há diferença entre eles, alguns fatos são relatados de forma diferente! Então os Evangelhos não podem ser válidos!

Assim, pede-se uma amostra de diferenciação entre os Evangelhos, e o neo-ateu pode apresentar vários, como o Evangelho de João, que relata que dois anjos estavam presentes no sepulcro vazio de Cristo(João 20,12) e o de Mateus, que relata que havia apenas um anjo(Mateus 28,2), e isso invalida a veracidade dos Evangelhos. Obviamente, ele pode apresentar outras diferenças nos relatos.

O grande problema aqui é que os neo-ateus precisam conhecer um pouco mais sobre testemunhos. Em qualquer tipo de narrativa de Testemunho é esperado que haja discrepâncias, pois algumas pessoas dão mais ênfase a algumas partes, e outras dão prioridade a outras. Desde que os testemunhos não sejam opostos, não há problema em diferenciar-se os relatos em casos de ordem dos acontecimentos, por exemplo(desde que não sejam diferenças gritantes, obviamente). O caso dos anjos também não é diferente: O relato de haver um anjo não exclui a possibilidade de haverem dois anjos, e a diferença entre esses dois relatos é esperada.

Em qualquer tipo de testemunho, os relatos com pequenas discrepâncias são esperados, já que é difícil que as pessoas se lembrem de todos os detalhes e dos mesmos detalhes, mas que elas citem coisas diferentes devido a suas personalidades diferentes, pois prestavam atenção em coisas diferentes e isso leva a lembranças levemente diferentes. Essas lembranças distintas fazem com  que os relatos sejam, também, distintos.

A suspeita de fraude ocorre em duas situações: (1) Quando os relatos são mutuamente excludentes ou (2) Quando eles são idênticos. Quando eles são excludentes é perceptível o motivo, já que um lugar não pode estar vazio e cheio ao mesmo tempo. Se um diz que o local não tinha ninguém, e o outro diz que ele estava lotado então percebe-se um problema: A discrepância é grande demais!

Porque, então, desconfiam de relatos idênticos? Porque é exatamente isso que se espera de pessoas que combinaram e ensaiaram a mentira antes de contá-la. Se os relatos são idênticos, os dois acharam todas as coisas igualmente importantes? Isso não é um tanto esquisito? É de se esperar que eles tenham dado mais importância a detalhes diferentes, e isso faz com que o relato deles seja distinto. Diferenças nas falas, detalhes e, dependendo do tempo decorrido após o evento, até na ordem de algumas coisas(exemplo: Jogamos bola e depois almoçamos é diferente de almoçamos e depois jogamos bola. Contudo, se isso ocorreu há bastante tempo não é de surpreender que haja uma confusão na ordem desses acontecimentos) não são nada surpreendentes. Esquisito seria se eles conseguissem lembrar das coisas de modo exatamente igual.

E não sou eu que estou dizendo isso, tenham isso em mente, não fui eu que percebi essas coisas. Isso é usado em testemunhos reais, pois separam-se os dois(ou mais) que estiveram presentes e mandam que eles contem a história, levando em conta os fatores que citei e fazem o julgamento dos testemunhos de acordo com os elementos que citei.

Conclusão:

O neo-ateu, ao tentar demonstrar uma invalidade nos evangelhos, acaba confirmando o relato dos evangelistas! Basta lembrar que discrepâncias pequenas nos relatos são esperados, e que só haveria problema se os relatos fossem mutuamente excludentes ou idênticos e a tese neo-ateísta está derrubada.

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“Não acredito naquilo que não consigo ver”

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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ateísmo, ceticismo, ciência, fé

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Mito: “Cristianismo foi criado para dominação”.

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in História da Igreja

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apóstolos, ateísmo, católicos, cristianismo, crucificação, debate, discussão, exército, jesus, mitos, pilatos, primórdios, primitiva, roma

Essa técnica mostra uma clara e completa falta de conhecimento histórico. O argumento baseia-se em dizer que o Cristianismo é falso porque ele foi criado para dominação social, ou seja, ele foi inventado com esse intuito. Ou seja, os seus fundadores(apóstolos e São Paulo, por exemplo) sabiam que era mentira, mas queriam enganar o povo.

Em primeiro lugar, não afirmei que o Cristianismo nunca foi usado para dominação social, eu disse que ele não foi criado com essa finalidade. Agora vamos avaliar essa afirmação já do início do Cristianismo. Atualmente os historiadores não negam a existência de Jesus Cristo, eles tem dúvidas, sim, sobre seus milagres, mas sua existência não é mais contestada.

Para que a afirmação feita seja real, é necessário que Jesus não tenha ressuscitado, ou ele teria realmente realizado um milagre. Então depois da morte de Jesus Cristo eles teriam inventado a sua ressurreição. Bom, se eles simplesmente saíssem por aí dizendo que Jesus tinha ressuscitado eles seriam facilmente desmentidos, já que o corpo ainda estaria em seu sepulcro e seria só olhar lá dentro e verificar. Portanto, a única explicação plausível é que eles teriam roubado o corpo.

Mas o corpo foi, conforme citado na própria Bíblia, protegido por oficiais romanos treinados pois os fariseus temiam que os apóstolos fossem roubar o corpo. Então lá foram 11 pescadores, passaram pelos guardas romanos sem que eles vissem e roubaram o corpo de Jesus Cristo. Depois saíram, ainda sem os guardas perceberem, e disseram que Jesus tinha ressuscitado. E eles tiveram esse trabalho todo para que? Para serem perseguidos e martirizados, todos os 11(com excessão de João). Porque diabos eles fariam isso? Ser perseguido não é um bom jeito de dominação social, é?

Bom, os apóstolos não foram suficientes? Então comentemos de São Paulo: Perseguidor ferrenho dos cristãos. Até que um dia uma luz aparece para ele, com uma voz e pergunta: “Paulo, Paulo, porque me persegues?”. Os outros que andavam com Paulo viram a luz e escutaram a voz, mas não entenderam o que a voz havia dito(segundo relatos). Bom, ou você irá acreditar que houve uma ilusão coletiva(algo como sonhos coletivos idênticos, na mesma noite) ou que Paulo inventou essa história.

O único caminho lógico é dizer que Paulo inventou a história. Porém, porque ele faria isso? Lá estava Paulo, perseguindo os Cristãos e levando uma vida boa. De um dia para o outro, ele decide que quer ser perseguido pelo governo romano e inventa essa história, deixando de ser perseguidor e passando a ser perseguido e deixando de ter uma vida boa para viver se escondendo. Realmente faz sentido? Não, não faz nenhum sentido. Ser perseguido não é, de modo algum, um bom jeito de dominação social.

Jesus, um dos supostos inventores, morreu na Cruz. Simão Pedro, o primeiro Papa, também morreu crucificado, e São Paulo foi decapitado. A história se repete a praticamente todos os primeiros líderes cristãos: Perseguidos pelo governo, vários foram assassinados. Dizer que eles inventaram isso para dominação é chamá-los de extremamente burros, pois eles realmente conseguiram exatamente o oposto. Ao invés de dominação social, eles conseguiram ser perseguidos… E nem por isso pararam de defender seus pontos de vista! Ou seja, eles acreditaram fortemente e sinceramente no que estavam pregando. Isso já retira a possibilidade de invenção por parte dessas pessoas, que é o objetivo ao refutar essa técnica(não vim aqui discutir sobre os motivosque os levaram a crer… Devo fazer isso em outro post algum dia).

Conclusão:

Esse argumento já está refutado apenas ao se mostrar o que aconteceu aos primeiros Cristãos. Se eles inventaram aquilo tudo para dominação social, porque eles continuaram defendendo o ponto de vista mesmo frente a frente com a morte? Porque eles decidiram piorar suas vidas com algo que eles sabiam ser uma mentira? Dizer que o Cristianismo foi criado para dominação social não faz o mínimo sentido.

Retirado de: http://catolicoresp.wordpress.com/

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“Todas as religiões são igualmente boas?”

20 Sexta-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Santa Igreja

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ateísmo, budismo, catolicismo, conflito, cristianismo, debate, discussão, espiritismo, hinduísmo, iguais, paz, religiões, válida

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"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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