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A Missa no celeiro

26 Terça-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Liturgia, Da Santa Igreja

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“No vilarejo de Dardilly, a Revolução [Francesa] passou quase despercebida. Um sacerdote ‘juramentado’ substituíra o venerado cura da paróquia, que se retratara da sua vergonhosa promessa depois de ter prestado o juramento [houve uma lei que obrigava todos os sacerdotes a prestarem juramento à nova Constituição, que subordinava totalmente a Igreja da França ao Estado. Mais da metade do clero recusou-se a prestar esse juramento;com isso, abriu-se uma profunda divisão entre ‘juramentados’ e ‘não-juramentados’]. Mas os Vianney não suspeitavam de que o novo pároco fosse um herege, até que o seu linguajar, mais político do que edificante, acabou por abrir-lhes os olhos. Pouco a pouco os fiéis foram abandonando a velha igreja. Começava a perseguição.

“Os camponeses acobertavam os sacerdotes proscritos. Davam-lhes um esconderijo, um disfarce e um pouco de alimento. Reuniam-se secretamente aos domingos, durante a noite; o caminho, às vezes, era longo. Um celeiro servia de igreja; um cocho, de altar; Cuidavam de não rezar em voz alta. O sacerdote expunha-se ao cadafalso; os fiéis às galés. Valia a pena ser cristão naquele tempo.”

Trecho do livro “O Cura d’Ars”, de Henri Ghéon.

São João Maria Vianney, o cura de Ars, viveu durante a Revolução Francesa. No trecho que tirei do livro de Henri Ghéon, podemos ver até que ponto aqueles cristãos fervorosos se arriscavam para poderem assistir à Santa Missa. Havia a opção de assistir a Missa com um sermão herético, mas isso não era opção para eles. Tinham Deus como prioridade. Sabiam colocar as coisas em seu devido lugar, e conheciam o valor da Missa para arriscar tudo por ela. E olha que a liturgia ainda era a da Missa de Sempre.

Muitas coisas aconteceram desde então. Hoje, não só temos que tomar cuidado com as doutrinas de certos sacerdotes por aí, como também temos que observar todos os aspectos da liturgia, o “depósito da Fé.” Em compensação, se o trabalho é duplo, os fiéis estão duplamente enfraquecidos. Quantos católicos atualmente teriam a coragem daqueles do tempo de São João M. Vianney? Aqueles que arriscavam seu pescoço para assistir à Missa no celeiro? Acho que o comodismo fala mais alto, ao menos para a grande maioria. E aqueles indignavam-se tão somente pelas heresias que chegavam aos seus ouvidos; estes, no entanto, contentam-se em ver fazerem do Calvário de Cristo uma Ceia do Diabo, nas suas mais variadas formas.

Sem querer ter a audácia de comparar-me com São João Vianney e sua piedosa família, mas pelo contrário, agradecendo a Nosso Senhor por ter me concedido conhecer bem a Fé que recebi no Batismo e a Missa em sua forma “extraordinária”, percebo essa semelhança dos católicos “tradicionais” com os contemporâneos deste venerado santo; hoje, precisamos, em muitas dioceses, privar-nos do luxo de poder ir na sua igreja paroquial, tão perto da sua casa, mas como aquelas pessoas, procurar uma Missa dignamente celebrada num lugar remoto da região.

Que temos muitos sacerdotes que não tem respeito pela Santa Missa, disso sabemos. Mas creio que temos mais ainda sacerdotes que têm medo de desagradar à “nova geração moderninha” de fiéis que gostam de uma missa mais animada, sem falar daqueles (me atentei para isso ontem, lendo um artigo sobre os problemas da RCC) que procuram fazer uma evangelização mais preocupada com quantidade do que qualidade, que encha sua Igreja e anime seus paroquianos. Afinal, que padre não quer ver a igreja lotada? Mas vejamos isto por um outro ponto de vista.

Escrevi este texto para ilustrar um pouco a situação daqueles que se dispõem a seguir o exemplo do Cura d’Ars:

“Imagine uma biblioteca. Uma grande biblioteca, bem organizada, com anos de história, silenciosa, própria para um bom estudo. Mesmo assim, está quase sempre vazia. O grupo que a frequenta é muito pequeno; no entanto, faz ótimo uso do material que a biblioteca tem a oferecer. Estudam muito, esforçam-se para aprender o máximo que puderem.

“Porém, um certo dia, aparece um novo bibliotecário. Este impressiona-se por ver uma biblioteca tão boa sendo tão pouco aproveitada. Decide fazer algo a respeito.

“Começa a trazer para a biblioteca, de vez em quando, algumas novidades mais ‘modernas’, tudo que o público jovem gosta: coleções sertanejas, baile do livro, afro-literatura, manuais da língua dos anjos… Logo, atraiu um pouco mais de gente, o que quase compensou o aumento de reclamações por parte daqueles antigos estudantes frequentadores do local devido o barulho e a bagunça que os novos frequentadores faziam. Os bibliotecários respondiam que era necessário algum sacrifício para que conseguissem que mais pessoas conhecessem a Biblioteca e eventualmente começar a estudar.

“Passando o tempo, vendo que aquilo aparentemente funcionava, os bibliotecários passaram a organizar mais novidades na biblioteca, inclusive alguns eventos que chocaram a comunidade, para uma biblioteca tão tradicional.

“O número de frequentadores só aumentava, o de estudantes, nem tanto; mas, mesmo assim, seria um ‘sucesso a longo prazo’. Mas os antigos alunos não se sentiam bem ali. De fato, nem parecia o mesmo lugar. De biblioteca, só tinha o nome no letreiro. O barulho, a sujeira, os livros tratados com desleixo; tudo aquilo os deixava muito tristes.

“Aos poucos, esses antigos frequentadores migraram e organizaram-se em grupos de estudos em casas e outras bibliotecas mais organizadas, embora ficassem em áreas isoladas da cidade.

“O que aconteceu no final? Estes estudantes passaram no Vestibular. Os outros, esqueceram-se de estudar, com tanta festa que tinha. Chegaram no dia do Vestibular e não sabiam nada; foram desclassificados pelo Grande Professor.”

Qualquer semelhança com a realidade NÃO É mera coincidência.

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Não há verdadeiro Cristianismo sem Maria

26 Terça-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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Para lhe agradecer este dom inestimável, todas as gerações a devem proclamar “bem-aventurada”. Excluir do culto cristão aquela que trouxe o Cristianismo à terra é absolutamente inadmissível. Que pensar, então, de muitos que a depreciam ou desprezam ou desonram do modo mais vil? Teriam eles refletido que todas as graças que recebemos nos vêm através de Maria? Que, se tivessem sido excluídos do seu consentimento no momento da Anunciação, não haveria para eles Redenção possível? Nesta suposição, eles estariam fora do alcance do redentor. Por outras palavras, não seriam cristãos de modo algum, embora do alvorecer ao cair do dia gritassem sem cessar: “Senhor, Senhor!” (Mt 7, 21). Por outro lado, se, por favor de Deus, são cristãos, participantes da vida sobrenatural, é porque Maria lhes obteve a graça, incluindo-os no seu consentimento. Resumindo, o Batismo, que nos torna filhos de Deus, como consequência nos dá Maria por Mãe.

A gratidão, por conseguinte, uma gratidão prática para com Maria, deve ser a característica de todo cristão. As nossas ações de graças devem dirigir-se ao Pai e Maria, porque a Redenção é dádiva amorosa de ambos.

“Principais Diretrizes do Apostolado Legionário” in: Manual Oficial da Legião de Maria, Concilium Legionis Mariae.

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Festejos de Santa Rita

23 Quarta-feira Maio 2012

Posted by marcosmarinho33 in Dos Santos e Santas

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Devoto de Santa Rita que sou, não poderia deixar de participar dos festejos de Santa Rita na paróquia dedicada a ela, aqui em Brasília. Minto, na verdade poderia sim. Mas achei que valia a pena ir lá, afinal era o dia dela, e é meu primeiro ano que tenho devoção a ela, nunca havia ido em uma de suas igrejas,enfim… Lá fui eu.

Estátua de 50m de Santa Rita no Rio Grande do Norte – 20m maior que o Cristo Redentor.

Meu maior medo era da liturgia. Mas, em comparação com os absurdos que vemos a torto e a direita, foi até tranquilo. Quem estragava mais era a equipe de canto. A Missa foi tão bom quanto poderia ser dadas as condições, digamos assim. Mas falando  de algo interessante, lá havia uma relíquia de Santa Rita *-* rezei meu terço diante dela. Depois, descobri que era um pedaço do hábito de S. Rita, que o pároco ganhou de presente quando foi a Cássia. Disseram-lhe que o povo brasileiro é muito devoto de S. Rita, até mais que os italianos. (o que de fato não é de hoje, já que, com especial indulto do Papa, construiram-se capelas em honra a Santa Rita em diversos lugares do Brasil colônia, ainda que esta só tenha sido oficialmente canonizada em 1900!).

Foi muito bom a experiência de ficar, de certo modo, desta amiga junto de Cristo. Pesquisando por aí, achei um pequeno texto muito interessante sobre Sta. Rita, no site Portal São Francisco (já tenho até medo quando falam do pobre do Francisco, já que os TLs e RCCs amam abusar dele para seus planos maléficos), mas o texto é seguro kkk Aqui está:

AS MENSAGENS DE SANTA RITA

Não existem livros, cartas ou diários escritos por Santa Rita. A sua mensagem provém de sua vida simples e heróica. Santa Rita é uma grande evangelizadora. Ela não anuncia a si mesma, mas o Senhor Jesus e a força do seu Mistério Pascal de cruz e Ressurreição. Santa Rita é a manifestação vigorosa do Espírito Santo, que fala e age também na Igreja e no mundo de hoje.
1. MENSAGEM ÀS MULHERES

Santa Rita, antes de mais nada, quer transmitir sua mensagem às mulheres de todas as idades e condições, porque ela conhecer pessoalmente os papéis femininos de filha, esposa, mãe, viúva e religiosa.

Santa Rita anuncia à mulher, o evangelho da liberdade, liberdade der ser ela mesma, de defender a própria dignidade e a de quem é mais fraco.

Ela proclama o evangelho da interioridade, porque sem esta, não existe liberdade, e as coisas passageiras podem facilmente seduzir e escravizar o coração.

Santa Rita encarna o evangelho do serviço, porque somente quem perde a própria vida por amor a encontra verdadeiramente.

Santa Rita de Cássia

Anel Nupcial de Santa Rita: “Formado por duas mãos que se entrelaçam. Tem um grande valor simbólico, pois recorda que um amor autêntico exige fidelidade.”

Santa Rita anuncia aos esposos o evangelho da fidelidade ao próprio cônjuge.

Ela proclama o evangelho do perdão, porque quem erra anda errante e somente será ajudado se não for condenado por nós.

3. MENSAGEM AOS PAIS

Aos pais, Santa Rita anuncia o evangelho da coerência, porque, de fato, só se é educador pelo exemplo.

Ela anuncia o evangelho da confiança, para que, a família, egoisticamente, não se feche ao futuro e não destrua a vida.

Ela proclama o evangelho da oração, porque abrir-se a Deus, significa construir a própria família sobre a rocha.

4. MENSAGEM AOS JOVENS

Santa Rita se dirige aos jovens de hoje como uma mãe aos próprios filhos.

Ela anuncia aos jovens o evangelho da esperança, porque a vida tem sentido, porque Deus nos ama e não nos deixa sozinhos.

Ela proclama o evangelho da obediência, porque somente partindo da humildade se constroem grandes coisas

Santa Rita anuncia aos jovens o evangelho da generosidade, porque com esforço próprio pode-se superar a lógica do ódio e da violência.

5. MENSAGEM A QUEM SOFRE

A quem sofre Santa Rita anuncia o evangelho da proximidade do Deus Crucificado, Consolador e Salvador.

Ela proclama o evangelho da fortaleza em carregar a própria cruz junto a Cristo.

Santa Rita encarna o evangelho da compaixão, porque sofre com quem sofre e socorre todo sofrimento com a sua poderosa intercessão.

6. MENSAGEM AOS CONSAGRADOS

À pessoa consagrada (religiosos e religiosas) Santa Rita anuncia o evangelho da alegria que surge da doação total a quem vale muito mais do que o cêntuplo: o Senhor Jesus.

Ela proclama aos consagrados o evangelho da comunhão, porque na tensão em configurar-se a Cristo “não mais exista homem ou mulher, e todas as divisões sejam superadas”.

Enfim, a todas as pessoas que encontra, Santa Rita anuncia o evangelho da paz universal, para que sejamos todos sempre irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai.

Fonte: www.santarita-oar.org.br

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* Santa Rita de Cássia *

22 Terça-feira Maio 2012

Posted by marcosmarinho33 in Dos Santos e Santas

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Hoje, dia 22 de maio, é o dia de Santa Rita de Cássia, minha santa de devoção. É bem interessante tudo que aconteceu para que eu a acolhesse assim. Comecou com uma novena-corrente, aquelas que não são católicas. Uma amiga me passou, e eu fiz, mas não terminei, por que na época estava com a mente confusa, protestantizada. Aconteceu um dia, porém, que fui procurar um pouco mais sobre a vida dessa santa, só por curiosidade. E fiquei fascinado com a história dela de esposa, mãe, viúva e depois religiosa. Por coincidência (?) no dia da minha Confirmação, colocaram-me um adesivo com a imagem de Sta. Rita no ombro. Enfim, acabei por adotá-la como minha patrona.

E hoje, depois de 9 dias de espera, finalmente é o dia dela! Comemorado no dia que ela passou desta vida para a Eternidade. Santa Rita viveu ambas as vocações: matrimonial e religiosa. Sabia e queria, desde pequena, entrar para o convento, mas em sua Primeira Comunhão, soube de Deus que haveria de aceitar o matrimônio antes, para salvar a alma de seu marido e família.

Amante da oração, foi em Deus que Santa Rita encontrou a Fortaleza quando a vida lhe trazia suas provações, fosse seu marido matando outros homens, fosse seus filhos querendo vingar a morte do pai. Em tudo, Rita submeteu-se a vontade da Divina Providência, entregando até mesmo seus filhos para morrerem, antes que cometessem pecado mortal.

Depois da morte de sua família, Rita finalmente pode entrar no convento agostiniano de Santa Maria Madalena. Mas não facilmente. Afinal, ficaram em dúvida se deviam aceitar uma mulher que já havia sido casada. Ela só foi aceita depois que, por milagre de Deus, que a colocou dentro do convento durante a noite, enquanto todas dormiam, o que era impossível de acontecer em condições normais, visto que só a Superiora tinha as chaves. Depois disso, não tiveram outra escolha alem de aceitá-la.

Santa Rita recebe o estigma da Coroa de Espinhos na Sexta-Feira da Paixão

Rita permaneceu fiel e obediente às ordens de sua superiora, por mais humilhantes que fossem. Como recompensa de sua fidelidade, Cristo lhe concedeu tomar parte em suas dores, impondo-lhe um estigma da testa, figurando sua Coroa de Espinhos. O estigma exalava um odor putrido para as outras irmãs, mas era fonte de um agradável perfume para Rita. Ela isolou-se cada vez mais, sempre mais feliz por poder dedicar-se totalmente a oração e ao jejum, para melhor unir-se a Cristo.

A vida de Santa Rita de Cássia foi permeada da ação divina, pois assim ela o permitiu. Entregou-se totalmente a Ele, seguindo firmemente a ordem da Virgem: “Fazei TUDO o que Ele vos disser.” Agradeco a Deus por me conceder ter por patrona tão sublime mulher, e peço a ela que me auxilie nesta vida a ser cada vez mais perfeitamente de Cristo, como ela o foi. Que Santa Rita rogue por nós hoje e sempre!

Para quem interessar, a biografia de Sta. Rita que consta na Wikipedia e a melhor que já vi na Internet. Foi através dela que comecei a venerar a admirável Bem-Aventurada de Cássia.

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A Igreja Primitiva era Católica ou Protestante?

12 Segunda-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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É interessante notar como o Protestantismo alega ser o retorno às origens da fé, ao Verdadeiro Cristianismo, enfim o verdadeiro confessor da fé legítima dos Primeiros séculos. Aliás, diga-se de passagem, se existe uma constante entre as religiões não-católicas é a chamada “teoria do resgate”. A imensa maioria delas (a quase totalidade) afirma que o cristianismo primitivo foi puro e limpo de todo erro, mas que, com o tempo, os homens acabaram por perverter a verdade cristã, amontoando sobre ela uma enormidade de enganos.
O verdadeiro cristão, sob este prisma, seria aquele que, superando tais enganos, redescobre o “verdadeiro cristianismo’, com toda a sua pureza e singeleza.

Para estas religiões, o responsável pelos erros que se acumularam no decorrer dos séculos é, quase sempre, o catolicismo. Já a religião que “resgatou a verdade” varia de acordo com o gosto do freguês: luteranismo, calvinismo, pentecostalismo, espiritismo, etc.

De uma certa forma, mesmo as religiões esotéricas, a Teologia da Libertação, a maçonaria e (pasmen!) o próprio islamismo bebe desta “teoria do resgate”.

O motivo do universal acatamento desta “teoria” é o fato de que, para o homem, é muito difícil, diante dos ensinamentos de Jesus Cristo, e da santidade fulgurante dos primeiros cristãos, negar, seja a validade daqueles ensinamentos, seja a beleza desta santidade. Portanto, as pessoas precisam acreditar que, de uma certa forma, se vinculam a Jesus Cristo e às primeiras comunidades cristãs, ainda que não diretamente.

Mas igualmente, é muito difícil para o orgulho humano aceitar que este genuíno cristianismo existe, intocado, dentro do catolicismo. Aceitá-lo, para todos os grupos não católicos, seria aceitar que estão errados e que, muitas vezes, combateram contra o verdadeiro cristianismo. Desta forma, a “teoria do resgate” é a maneira mais fácil para que um não-católico possa considerar-se um “verdadeiro discípulo de Cristo” sem ter que reconhecer os erros e heresias que professa.

O problema básico de todos estes grupos é que existem inúmeros escritos dos cristãos primitivos e, por meio de tais escritos é que alguém, afinal de contas, pode saber em que criam e em que não criam os cristãos primitivos. E estes escritos são uma devastadora bomba a implodir todos os grupos que ousaram a se afastar da barca de Pedro. Eles solenemente atestam que o cristianismo primitivo permanece intacto dentro do catolicismo. Assim (ironia das ironias), os adeptos da “teoria do resgate”, freqüentemente, para defender o que julgam ser a fé dos cristãos primitivos, são obrigados a desconsiderar todo o legado destes primitivos cristãos.

O protestantismo é o mais solene exemplo de tudo o quanto acima dissemos.

Em nosso artigo “Como o protestantismo pode ser um retorno às origens da fé?”, já expusemos como o protestantismo não confessa a fé que os primeiros cristãos confessaram, fé esta que receberam dos Santos Apóstolos. Quem estuda com seriedade as origens da fé e a história da Igreja, insistimos, sabe que a tão referida Igreja Primitiva, é na verdade a Igreja Católica dos primeiros séculos.

Neste presente artigo, gostaríamos de lançar a seguinte pergunta: teria sido o cristianismo primitivo uma união de confissões protestantes ou uma única confissão católica?

Sabemos que o Protestantismo ensina que todos os crentes em Jesus formam a Igreja de Cristo. Desta forma, não interessa se o crente é da Assembléia de Deus, se é Luterano e etc; são crentes em Jesus e fazem parte da Igreja Invisível de Cristo, mesmo confessando doutrinas diferentes. Curiosamente (e este é um paradoxo insuperável desta “eclesiologia” chã e rastaqüera), apenas os católicos é que não fazem parte deste “corpo invisível”, ainda que confessemos que Jesus Cristo é o Senhor do Universo.

O protestantismo, como percebe o leitor, é algo bastante curioso…

Aqui é importante que o leitor não confunda doutrina com disciplina. O fato de na Assembléia de Deus os homens sentarem em lugar distinto das mulheres em suas assembléias, e o fato dos Luteranos não adotarem esta prática, não é divergência de doutrina entre estas confissões, mas de disciplina. A divergência de doutrina nota-se pelo fato dos primeiros não aceitarem o batismo infantil e os segundos aceitarem. Isto é para citar um exemplo.

A doutrina é a Verdade Revelada, é o núcleo da fé, é o que nunca pode mudar. A disciplina é a forma como a doutrina é vivida, e é o que pode mudar, desde que não fira a doutrina.

Uma análise completa de como seria o passado do Cristianismo se ele tivesse sido protestante exigiria a escrita de um livro. Então, neste artigo vamos apenas verificar a questão das resoluções tomadas pela Igreja Primitiva a fim de combater o erro, isto é, as heresias.

Ao longo da história, a Igreja se deparou com sérios problemas doutrinários. Muitos cristãos confessavam algo que não estava de acordo com a fé recebida pelos apóstolos.

A primeira heresia que a Igreja teve que combater a fim de conservar a reta fé foi a heresia judaizante.

Os primeiros convertidos á fé Cristã eram Judeus, que criam que a observância da Lei era necessária para a Salvação. Quando os gentios (pagãos) se convertiam a Cristo, eram constrangidos por estes cristãos-judeus a observarem a Lei de Moisés. Os apóstolos se reúnem em Concílio para decidir o que deveria ser feito sobre esta questão.

Em At 15, o NT dá testemunho que os apóstolos acordaram que a Lei não deveria ser mais observada. E escreveram um decreto obrigando toda a Igreja a observar as disposições do Concílio.

Veja-se este Concílio de uma maneira mais pormenorizada. Haviam dois lados muito bem definidos em disputa, cada qual contando com um líder de enorme expressão. O primeiro destes lados era o já citado “partido dos judaizantes”,  que tinha, como sua cabeça, ninguém menos do que São Tiago, primo de Jesus Cristo e a quem foi dado o privilégio de ser Bispo da Igreja Mãe de Jerusalém. Contrário a este partido, havia o que advogava que, ao cristão, não se poderia impor a Lei de Moisés, visto que o sacrifício de Jesus Cristo era suficiente e bastante para a salvação de quem crê. Como cabeça deste grupo, estava São Paulo, o mais influente apóstolo de então, a quem Deus havia dado o privilégio de “visitar o terceiro céu”, e de conhecer coisas que, a nenhum outro ser humano, foi dado conhecer.

Dois grupos muito fortes, com líderes extremamente influentes. Realiza-se o Concílio num clima de muita discussão. Estavam em jogo a ortodoxia e a salvação da alma de todos nós. No concílio, foram estabelecidas duas coisas muito importantes, de naturezas diversas.

Em primeiro lugar, São Pedro afirmou que os cristãos não estavam obrigados à observância da lei, definindo um ponto de doutrina imutável e observado por todos os cristãos até hoje (At 15, 7-8). Aliás, a liberdade cristã, vitoriosa neste Concílio, é o ponto de partida de toda a  teologia protestante. Não deixa de ser curioso o fato de que este núcleo teológico acatado por todos eles foi definido, solenemente, pelo primeiro Papa, muito embora eles afirmem que o Papa não tem poder para definir coisa alguma…

Pouco depois, São Tiago sugeriu, juntamente com a proibição de uniões ilegítimas, a adoção de normas pastorais (a saber: a abstinência de carne imolada aos ídolos, e de tudo o que por eles estivesse contaminado),o que foi aceito por todos e imposto aos cristãos. Tais normas, hoje não são seguidas. Por que? Nós católicos temos o argumento de que tais normas eram disciplinares e não doutrinárias, e que a Igreja Católica que foi a Igreja de ontem com o tempo as revogou; assim como uma mãe que aplica normas disciplinares a um filho quando é criança e não as utiliza mais quando o filho se torna um adulto.

E qual o argumento dos protestantes por não observarem tais normas. Não deixa de ser curioso o fato de que não existe uma revogação bíblica destas normas, e, portanto, os protestantes (adeptos da ?sola scriptura?) deveriam observá-las. No entanto, não as observam. Revogaram-nas por conta própria. E, ainda por cima, nos acusam de “doutrinas antibíblicas”…

Nada mais antibíblico, dentro do tenebroso mundo da “sola scriptura”, do que não seguir as normas de At 15, 19-21…

Bem, prossigamos. Este Concílio, portanto, foi exemplar por três motivos:

a) narra uma intervenção solene de São Pedro, acatada por todos e obedecida até pelos protestantes hodiernos, ilustrando a infalibilidade papal;

b) narra a instituição de uma norma de fé por todo o concílio (qual seja: a abstenção de uniões ilegítimas), igualmente seguida por todos até hoje, o que ilustra a infalibilidade conciliar;

c) narra a instituição de normas pastorais, que se impuseram aos cristãos e que deixaram, com o tempo de serem seguidas, muito embora constem da Bíblia sem jamais terem sido, biblicamente, revogadas (o que, por óbvio, não cabe dentro do “sola scriptura”).

Ao fim do Concílio, portanto, e de uma certa forma, os dois lados estavam profundamente desgostosos. Em primeiro lugar, o grupo dos judaizantes teve que aceitar a tese de São Paulo como sendo ortodoxa. Afinal, São Pedro em pessoa o afirmara e, diante das palavras dele, a opinião de São Tiago não tinha lá grande importância. Como católicos que eram, curvaram-se, assim como o próprio São Tiago se curvou.

Imaginemos se fossem protestantes. Afirmariam que não há base escriturística para a afirmação de São Pedro. Que, sem versículos bíblicos (do cânon de Jerusalém, ainda por cima!), não acatariam aquela solene definição dogmática. Que São Pedro, sendo uma mera “pedrinha”, não tinha poder de ligar e de desligar coisa nenhuma, muito embora Jesus houvesse dito que ele o tinha. Afirmariam, ainda, que todos os cristãos são iguais, e que, portanto, São Tiago era tão confiável quanto São Pedro, pelo que a palavra deste não poderia prevalecer sobre a daquele, principalmente quando todas as Escrituras diziam o contrário.

Por fim, criariam uma nova Igreja. A Igreja do Apóstolo Tiago, verdadeiramente cristã, alheia aos erros do papado desde o princípio.

Imaginemos, agora, o lado dos discípulos de São Paulo. É verdade que sua tese saiu vitoriosa do Concílio, mas, em compensação, tiveram que acatar as normas pastorais de cunho nitidamente judaizante. Como bons católicos que eram, entenderam que a Igreja foi constituída pastora de nossas almas e que, portanto, tais normas eram de cumprimento obrigatório.

Imaginemos, agora, se fossem protestantes. Afirmariam que São Paulo teve uma “experiência pessoal” com Jesus e que, nesta experiência, o Senhor lhe dissera que ninguém deveria se preocupar com o que come ou com o que bebe.  Além disto, a experiência cristã é, eminentemente, espiritual e não pode sem conspurcada ou auxiliada por coisas tão baixas como a matéria (muitos protestantes, na mais pura linha gnóstica, têm horror a tudo o que é material). Portanto, este Concílio estava negando a verdade cristã, pelo que não se sentiriam obrigados a coisa alguma nele definida.

Acabariam, finalmente, fundando uma nova Igreja. A “Igreja Em Cristo, Somos Mais do que Livres”, ou “Igreja Deus é Liberdade.”

Este foi o primeiro concílio da Igreja. Realizado por volta do ano 59 d.C., e narrado na Bíblia. Portanto, é “cristianismo primitivo” para protestante nenhum botar defeito!

Neste ponto, perguntamos: os protestantes realizam concílios para resolverem divergências doutrinárias? Sabemos que não. Então, como os protestantes podem avocar um pretenso retorno ao “cristianismo primitivo” se não resolvem suas pendências como os primitivos cristãos? Somente por aí já se percebe que a “teoria do resgate” não passa de uma desculpa de quem, orgulhosamente, não quer aderir à Verdade.

Portanto, se a Igreja Primitiva tivesse sido protestante, como defendem alguns, este concílio não se realizaria. Primeiro que não se incomodariam se alguns cristãos confessam algo diferente, pois para os protestantes, o que importa é a fé em Cristo. A doutrina não importa, o que importa é a fé. Se você tem fé e foi batizado está salvo. Não é assim no protestantismo?

Em segundo lugar, supondo a realização do concílio, como já se viu acima, nem os cristãos judaizantes nem os discípulos de São Paulo não adotariam as disposições do Concílio em sua inteireza. E então não haveria de forma alguma uma só fé na Igreja.

Verificamos que então que a fé primitiva não era protestante, era católica; por isto eles sabiam que deveriam obedecer a Igreja pois criam que Cristo a fundou para os guiar na Verdade (cf. 1Tm 3,15), assim como nós católicos cremos. Tanto é assim que, nos séculos que se seguiram, os “cristãos primitivos” continuaram resolvendo suas pendências doutrinárias segundo o modelo de At 15. Concílios ecumênicos e regionais se sucederam por toda a história da cristandade, sempre acatados e respeitados. Alguns deles (vá entender!) são acatados e respeitados até pelos protestantes.

Depois da heresia judaizante, a ortodoxia (reta doutirna) cristã teve que combater as seguintes heresias: gnosticismo, montanismo, sabelianismo, arianismo, pelagianismo, nestorianismo, monifisismo, iconoclatismo, catarismo, etc. Para saber mais sobre estas heresias ler artigo “Grandes Heresias”. Este mesmo artigo nos mostra como muitas destas heresias se revitalizaram nas seitas protestantes, que, assim, embora aleguem um retorno ao “crsitianismo primitivo”, acabam por encampar doutrinas anematizadas por estes mesmos cristãos primitivos.

Como costumamos dizer, a coerência não é o forte do protestantismo…

O fato é que graças á realização dos Concílios Ecumênicos ou Regionais, graças aos decretos Papais, e à submissão dos primeiros cristãos aos ensinamentos do Magistério da Igreja, é que foi possível que houvesse uma só fé na Igreja antes do século XVI (antes da Reforma). Foi pelo fato da Igreja antiga ser Católica, que as palavras de São Paulo (“uma só fé” cf. Ef 4,5) puderam se cumprir.

Se a Igreja Antiga fosse protestante, simplesmente, o combate às heresias não teria acontecido, e com toda certeza nem saberíamos no que crer hoje. O mundo protestante só não e mais confuso porque recebeu da Igreja Católica a base de sua teologia.

Como ensinou São Paulo: “A Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade” (cf. 1Tm 3,15). Foi assim para os primeiros cristãos e assim continua para nós católicos.

Assim como no passado, continuamos obedecendo aos apóstolos (hoje são os bispos da Igreja, legítimos sucessores dos apóstolos) pois continuamos crendo que Jesus fundou sua Igreja nos ensinar a Verdade através dela.

Se isto foi verdade no passado, necessariamente é verdade agora e continuará sendo sempre.

Estude as origens da fé, procure saber sobre os Escritos patrísticos e descubra a Verdade, assim como nós do Veritatis Splendor, que somos ex-protestantes (em sua maioria) descobrimos.

Não rotulem, conheçam.

“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”.

Autores: Alessandro Lima e Alexandre Semedo.

Fonte: Veritatis Splendor

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‘150 razões porque me tornei Católico’

14 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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Por Dave Armstrong – EX PROTESTANTE

Tradução do Inglês para o Português : Jaime Francisco de Moura

1. A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, apostólica), e possui a moralidade Cristã mais profunda e sublime, espiritualidade, social moral, e filosofia.

2. Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual os portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).

3. Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia (por exemplo, “somente a fé”. É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia), falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico, e relativístico. Estas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a “teoria” do Protestantismo.

4. O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17,20-23; Rom 16,17; 1 Cor 1,10-13).

5. A Unidade católica faz o Cristianismo, e Jesus mais acreditável, para o mundo (Jo 17,23).

6. Por causa do Catolicismo se unificou, a visão Cristã completamente sobrenatural.

7. O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (por exemplo, 1 Cor 12, 25- 26).

8. O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática que é centralizada no papado.

9. O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, evitando assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.

10. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.

11. Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal” que conduziu aos governos a dominar politicamente o Cristianismo.

12. Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra igualdade e o Cristianismo universal.

13. Cristandade católica unificada (antes do 16º século) não tinha sido infestado pelas trágicas guerras religiosas.

14. O Catolicismo retém os elementos do mistério, sobrenatural, e o sagrado em Cristianismo, se opondo assim a secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.

15. O Individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, enquanto deixando o “quadro público” estéril de influência Cristã.

16. A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometer, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega a responsabilidade estatal e cívica.

17. O Protestantismo apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um Fundador. Assim que dois ou mais destes contradizem um ao outro, o erro está presente).

18. Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em vestir os pastores num pedestal muito alto. Por causa disto, congregações evangélicas experimentam uma severa crise dividindo-se em outras quando um pastor parte, provando-se que suas filosofias e doutrinas, é centrada no homem, em lugar de Deus.

19. O Protestantismo, devido a falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações.

20. O Catolicismo retém Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica Cristã. Era o critério da verdade Cristã usado pelos primeiros Cristãos.

21. Muitos protestantes levam uma visão obscura em geral da história Cristã, especialmente. os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Esta ignorância e hostilidade conduzem o relativismo teológico, anti-catolicismo, e um constante processo desnecessário de “reinventar a roda”.

22. O Protestantismo no seu começo era anti-católico, e permanece assim até os dias atuais. Isto está obviamente errado e é anti-bíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então – logicamente – o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é anti-protestante.

23. A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (veja, por exemplo, Atos 15) o qual definido, e desenvolveu a doutrina Cristã (muito do que o Protestantismo também aceita).

24. A maioria dos protestantes não tem os bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblico (1 Tim 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.

25. O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. Melhor, a doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou o Z. não tem nenhuma Tradição protestante unificada.

26. O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a “restauração” do “puro”, “primitivo” Cristianismo, desde que isto está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um “parasita” do Catolicismo.

27. A noção protestante da “igreja invisível” também é moderna na história do Cristianismo e estrangeiro à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então falso.

28. Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar “cultos”), eles dizem “a Igreja ensinada. . . ” (como foi unificado então), mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.

29. O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial. na América protestante) no qual (invariavelmente) o homem centralizou “cultos” como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, e Ciência Cristã etc.

30. A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (com o magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensar que eles têm uma linha direta a Deus. Basta (uma “Bíblia, Espírito santo e eu “mentalidade”). Não tem nenhuma segurança para presumir-se “infalíveis” sobre a natureza do Cristianismo.

31. As “técnicas” de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivou diretamente do texto da Bíblia. Alguns igualam e se assemelham a lavagem cerebral.

32. O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e os pastores são truncado e abreviado, são individuais e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.

33. O protestantismo separa profundamente, enquanto vida transformada arrependimento e disciplina radical de sua mensagem do evangelho. “Um próprio ditado” luterano chamado esta “graça barata.”

34. A ausência da idéia de submissão para autoridade espiritual no Protestantismo escoou em cima da arena cívica onde as idéias de “liberdade” pessoal, “propriedade”, e “escolha” dominam agora, uma extensão de dever cívico.

35. O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias de altar, e “espaço sagrado” é preservado. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, tipo “ginásios”. A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que as igrejas deles. Os protestantes, freqüentemente, são viciados freqüentemente a mediocridade na avaliação deles de arte, música, arquitetura, drama, a imaginação, etc.

36. O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Este é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos, e não pode ser despedido assim ligeiramente.

37.O Protestantismo tende a opor assunto e espírito, enquanto favorecendo o posterior, e é um pouco Gnóstico nesta consideração.

38. O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Josué 3,5-6) ( Números 10, 33-34) ( Josué 6,4) (Josué 3,14-16) (Êxodo 25, 18-21) (Josué 4, 4-5) (Josué 4,15-18)

39. O Protestantismo limita ou descrê em sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção que o assunto pode carregar graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeita todos os sacramentos.

40. Os Protestantes excessivos desconfie da carne (“carnalidade”) freqüentemente caem (no fundamentalismo) um legalismo absurdo (não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.).

41. Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de “espiritual” e “carnal”, como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos pecadores são no final das contas, espirituais.

42. O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de serviços de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.

43. A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um símbololismo que está contrária a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26,26-28; Jo 6,47-63; 1 Cor 10,14-22; 11, 23-30), que afirma à Real Presença.

44. O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19,4-5; 1 Cor 7,14,39; Efésios 5, 25-33).

45. O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18,18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Atos 6,1-6; 14,22; 1 Tim 4,14; 2 Tim 1,6).

46. O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (por exemplo, 1 Cor 7,8,27,32-3 e Mt 19,12).

47. O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (Atos 8,18, Hebreus 6,2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.

48. Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Atos 2,38-9; 16,15,33; 18,8; 1 Cor 1,16; Colocensses 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.

49. A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 16,16; João 3,5; Atos 2,38; 22,16; Rom 6,3-4; 1 Cor 6,11; Tito 3,5).

50. Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 6,13; 1 Cor 12,9,30; Tiago 5,13-16).

51. O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen 2,24; Mal 2,14-16; Mt 5,32; 19,6,9; Marcos 10,11-12; Lucas 16,18; Rom 7,2-3; 1 Cor 7,10-14,39).

52. O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen 1,28; 28,3; 127,3-5).

53.O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio da Tradição Cristã universal. (Gen 38,8-10; 41,52; Levítico 26, 9; Deuteronômio 7,14; Rute 4,13; Lucas 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga, em cima da contra mentalidade de “não-criança.”

54. O Protestantismo (principalmente sua ala liberal) aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal até recentemente (depois de 1930), e a Bíblia. Ex 20,13; Isaías 44,2; 49, 5; Jeremias 1,5; 2,34; Lucas 1,15,41; Romanos 13,9-10).

55. O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permitem mulheres como pastores (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e a Bíblia (Mt 10,1-4; 1 Tim 2,11-15; 3,1-12; Tito 1,6).

56. O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formalmente e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gen 2,18-23; 1 Cor 11,3-10) e manteve através da Tradição Cristã (diferenciação de papéis, mas não de igualdade).

57. O Protestantismo também está negando atualmente, com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio que é baseado no papel do Pai em cima do Filho ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (1 Cor 11,3; Efésios 5,22-33; Colocensses 3,18-19). Isto também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12; Gálatas 3,28; Efésios 5,21).

58. O Protestantismo liberal (notavelmente Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o “matrimônio” deles, sendo contrário a antiga Tradição Cristã universal, e a Bíblia (Gen 19,4-25; Rom 1,18-27; 1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.

59. O Protestantismo liberal, aceitou métodos críticos” mais altos” de interpretação bíblica que conduz à destruição da reverência Cristã tradicional, somente pela Bíblia, e degrada isto, com documento falível, para o detrimento de sua essência divina, infalível.

60. Muitos protestantes liberais jogaram fora muitas doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres, etc.

61. Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.

62. O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwingli, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma “natureza de pecado”. O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. No Catolicismo, retém ainda a natureza de algum homem bom, embora ele tem uma tendência para pecar (“concupiscência”).

63. O Protestantismo clássico, e o Calvinismo de hoje, põe Deus como o autor do mal. Eles legam supostamente que os homens fazem o mal e violam os preceitos dele sem ter qualquer livre vontade para fazer assim. Isto é blasfemo, e voltas Deus em um demônio.

64. Adequadamente (o homem que não tem nenhuma livre vontade) no protestantismo clássico e pensamento Calvinista, Deus predestina os homens ao inferno, embora eles não tiveram nenhuma escolha!

65. O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos

66. O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 12,28; Lucas 10,27; João 20,24-9; Atos 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, e muitos outros grandes pensadores.

67. O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isto corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia, e a Tradição.

68. Outros protestantes (por exemplo, muitos batistas) negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os apóstolos).

69. O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possuem nenhuma autoridade coletiva), assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindiquem ter “apóstolos” ou “profetas” entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.

70. O Protestantismo (especialmente o pentecostalismo) tem uma fascinação imprópria para o “fim do mundo” e muita tragédia humana, é o resultado de tais falsas profecias.

71. A ênfase do pentecostalismo, conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas, e econômicas aqui na terra.

72. O Pensamento protestante tem a característica definindo ser “dicótomo”, separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias são simplesmente complementares em lugar de contraditório.

73. O Protestantismo descaracteriza a Bíblia contra os sacramentos.

74. O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.

75. O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.

76. O Protestantismo separa a Bíblia, da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.

77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.

78. O Protestantismo descaracteriza Tradição contra o Espírito santo.

79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual e contraditório de consciência.

80. O Protestantismo (especialmente. Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mateus 5,17-19; Marcos 7,8-11; Lucas 24,27,44; João 5,45-47).

81. O Protestantismo põe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.

82. O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).

83. O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).

84. O Protestantismo descaracteriza a reverência dos santos contra a adoração de Deus. A Teologia católica não permite adoração dos santos do mesmo modo como é dirigido para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados, como só Deus pode ser o Criador.

85. Muitas lideranças de protestantes pensam que o Espírito santo está falando com eles, mas não tem, em efeito, falado com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!

86. Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença (“sola fide “).O Calvinismo com seu Deus cruel, construiu esse modelo especificamente. Muitos fundadores de cultos de recente origem partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, etc.).

87. O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os Evangelistas de Televisão).

88. O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia, de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama a fidelidade em lugar de ir para o “sucesso”, não estatísticas lisonjeiras.

89. O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.

90. O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc..

91. O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Ao invés, “saúde-e-riqueza” tudo em “nome-disto-e-reivindicação-daquilo” Movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.

92. O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal é buscado mais que piedade, e é visto como uma prova do favor de Deus, como o Puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.

93. O protestantismo crescentemente não está tolerando perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente. em seus seminários e faculdades.

94. O protestantismo está tolerando heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados, e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.

95. Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeito aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.

96. As seitas anteriores normalmente ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.

97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo irreligioso.

98. “Pecar”, em alguma denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológico ou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.

99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica, ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, é claramente católico em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante, sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.

100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola Scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século). Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.

101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus, como acreditam muitos protestantes (Marcos 4,33; 6,34; Lucas 24,25-27; João 16,12-13; 20,30; 21,25; Atos 1,2-3).

102. A Sola Scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.

103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, mas só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola Scriptura.

104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em 1 Cor 11,2; 2 Tessalonicenses 2,15, 3,6, e Colossenses 2,8. Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana, como a Sola Scriptura, com Tradição que os próprios Apóstolos deixaram.

105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Tessalonicenses 2,15; 2 Tim 1,13-14; 2,2).Que São Paulo faz sem nenhuma distinção qualitativa entre as duas formas.

106. em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia era originalmente oral (por exemplo, todo o ensino de Jesus – Ele não escreveu nada.

107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a tradição. Por exemplo, Mateus 15,3,6; Marcos 7,8-9,13, onde Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.

108.Tradição Cristã, apostólica acontece em Lucas 1,1-2; Rom 6,17; 1 Cor 11,23; 15:3; Judas 1,3, ou Tradição Cristã “receptora” acontece em 1 Cor 15,1-2; Gal 1,9,12; 1 Tess 2,13.

109. Os conceitos de “Tradição”, “evangelho”, “palavra de Deus”, “doutrina”, e “a Fé” é essencialmente sinônima, e tudo são predominantemente orais. (2 Tess 2,15; 3, 6; 1 Tess 2,9,13 (cf. Gal 1,9; Atos 8,14). Se Tradição é uma palavra suja, então assim é “evangelho” e “palavra de Deus!”

110. São Paulo, em 1 Tim 3,15, põe a Igreja sobre a Bíblia como fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.

111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em 2 Tim 3,16. O Catolicismo concorda em grande para estes propósitos, mas não exclusivamente assim, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de “Bíblia”, o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé, se sola Scriptura seja verdade, e se fosse aludido supostamente para este verso!

112.O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.

113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em “bibliolatria”, quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a Revelação para eles, está somente no Alcorão.

114. Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) era histórico, como era a oração dos apóstolos. Então, tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram que sola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa (Por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma “tradição”.

115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas e outra arte sagrada, era os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.

116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina), e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.

117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordavam entre si, pois existem (a multiplicidade de denominações).

118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a tradição. É necessário então falar na Igreja católica, ela é a que evita a confusão, o erro, e a divisão.

119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.

120. Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., quando o Concílio de Cartago com finalidade, certamente prova que a Bíblia não está autenticada, como acredita o protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos, e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia, e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.

121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros “Deuterocanônicos” que os protestantes chutaram fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo.O protestantismo aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.

122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isto é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isto peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável para a Igreja católica por ter decidido o Cânon, e por preservar a Bíblia intata durante 1400 anos.

123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen 14,18; Isa 66,18,21; Mal 1,11; Heb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcende espaço e tempo.

124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isto. A Igreja é o “Corpo” de Cristo, e é um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpada e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.

125.O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (por exemplo, Mt 5,20; 7,20-24; Rom 2,7-13; 1 Cor 6,11).

126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46; Lucas 18,18-25; João 6,27-29; Gal 5,6; Efésios 2,8-10; Filipenses 2,12-13; 3,10-14; 1 Tessalonicenses 1,3; 2 Tessalonicenses 1,11; Heb 5,9; Judas 1,21. Estas passagens também indicam que a salvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.

127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27; Rom 2,6; 1 Cor 3,8-9).

128. O protestantismo tem convicção, de que aceitando Jesus como Salvador, já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensina ( Filipenses 3,11-14) (Hebreus 4,1) (Tito 1,2) (1 Tessalonicenses 5,8) ( Tito 3,7) e (Mateus 25,1-13) onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.

129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a “salvação”. Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: 1 Cor 9,27; Gal 4,9; 5,1,4; Col 1,22-3; 1 Tim 1,19-20; 4,1; 5,15; Heb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15.

130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja católica não ensina que é salvo através de trabalhos aparte, porque a fé e obras são inseparáveis.
Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente, estava na realidade condenado pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo, (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.

131. protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (Atos 19,18) (Tiago 5 15-16) (Neemias 9,2) (Neemias 1, 6). (João 3,6).

132. O protestantismo descrê na penitência, ou castigo temporal para (perdoar) pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia (por exemplo, Num 14,19-23; 2 Sam 12,13-14; 1 Cor 11,27-32; Heb 12,6-8).

133. O protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrendo com Cristo: Mt 10,38; 16,24: Rom 8,13,17; 1 Cor 12,24-6; Filipenses 3,10; 1 Pedro 4,12,13.

134. Igualmente, o protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ou sofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, Êxodo 32,30-32; Num 16,43-8; 25,6-13; 2 Cor 4,10; Col 1,24; 2 Tim 4,6.

135. O protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitencia, apesar de evidências suficientes na Bíblia: Miquéias 7, 8-9; Malaquias 3,1-4; 2 Macabeus 12, 39-45; Mt 5, 25-6; 12,32; Lucas 16,19-31; 1 Pedro 3,19-20; 1 Cor 3,11-15; 2 Cor 5,10.

136. O protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente, o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e João 20,23). Isto não é diferente do que São Paulo fez, em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5), parte então remetida (uma indulgência: 2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la, “joga fora o bebê com a água de banho”.

137.O protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição a Tradição Cristã e a Bíblia (Tobias 12,12; 2 Macabeus 12, 39-45; 2 Tim 1, 16-18; também versos que têm a ver com purgatório, desde que estas orações estão lá para os santos).

138. O protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30; 1 Cor 15, 29) Mt 17, 1-3; 27,50-53; e então pode interceder por nós (2 Macabeus 15,14; Apocalipse 5, 8; 6, 9-10).

139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 18,10; Atos 12,15; Heb 1,14).

140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Apocalipse 1,4; 5,8; 8,3-4; Zacarias 1,12-13; Oséias 12,5 Gêneses 19, 17-21).

141.O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: Gen 3,15; Lucas 1,28 (“cheia de graça” interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa “sem pecado”); Maria representando a Arca da Aliança (Lucas 1,35 Ex 40,34-8; Lucas 1,44 2 Sam 6,14-16; Lucas 1,43 2 Sam 6,9: A Presença de Deus requer santidade extraordinária).

142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a Suposição improvável. (Henoc em Gen 5,24 e Heb 11,5) (Elias em 2 Reis 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) (“Êxtase” em 1 Tessalonicenses 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).

143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã (e o acordo unânime dos fundadores protestantes (Lutero, Calvino, Zwingli, etc.).

144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (João 19, 26-27: “Veja a mulher do Céu” Apocalipse 12, 1,5,17. Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e que as orações dela são de grande efeito para nós. Compare com Apocalipse 5,8; 8,4; 6,9-10).

145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e a forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja. Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: Mt 16,18-19; Lucas 22,31-2; João 21,15-17 são as passagens “papais” mais diretas. O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Marcos 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (Atos 2,37-8,41). Ele faz o primeiro milagre na Igreja (Atos 3,6-8), profere o primeiro anátema (Atos 5,2-11), Trouxe a vida novamente, a um morto (Atos 9,40), o primeiro a receber os Gentios (Atos 10,9-48), e o nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes). Essas, são algumas evidências que destaca Pedro dos outros Apóstolos.

146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isto é inegável.

147. O protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica aparte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditaram.

148. Os Católicos tem o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia socio-econômica e política, uma mistura de elementos “progressivos” e “conservadores” distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.

149. O Catolicismo tem a melhor filosofia Cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro. Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, “todas juntas.” Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!

150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e como ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos à Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.

“A IGREJA É A COLUNA E O FUNDAMENTO DA VERDADE” (1 TIM3,15)

“ TODO AQUELE QUE DIVIDE JESUS É UM ANTI-CRISTO” (1 JO 4,3)

Fonte: Universo Católico http://www.universocatolico.com.br

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‘Os pecados da Igreja Católica’

14 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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Conta-se que Napoleão, o vencedor de tantas batalhas, após ter mantido o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau por longo tempo, queria tomar a Igreja Católica sob a sua tutela para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com isso em mente, redigiu uma Concordata que entregou ao Secretário de Estado, o cardeal Consalvi. O imperador disse ao cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.

Após ler a Concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus conhecidos estratagemas: a intimidação. Teve uma explosão de raiva e gritou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana”. Ao que Consalvi calmamente retrucou: “Majestade, se os papas, cardeais, bispos e padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?”

Tenho um motivo real para relatar esse episódio. Consalvi deixa claro que embora existam inumeráveis pecadores no seio da Igreja, também em posições de governo, a Igreja conseguiu subsistir por ser a Esposa Imaculada de Cristo, santa e protegida pelo Espírito Santo. Como disse certa vez Hilaire Belloc, se a Igreja fosse uma instituição simplesmente humana, não teria sobrevivido aos muitos prelados medíocres e irresponsáveis que já a lideraram. Por que a Igreja sobrevive e continuará a sobreviver? A resposta é simples.Cristo nunca disse que daria líderes perfeitos à Igreja. Nunca disse que todos os membros da Igreja seriam santos. Judas era um dos Apóstolos, e todos aqueles que traem o Magistério da Esposa de Cristo tornam-se Judas. O que Nosso Senhor disse foi: As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18).

A palavra “Igreja” tem dois sentidos: um sobrenatural e outro sociológico. Para todos os não-católicos e, infelizmente, também para muitos católicos de hoje, a Igreja é uma instituição meramente humana, constituída por pecadores, uma instituição cuja história está carregada de crimes. É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra “Igreja” – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo –  seja totalmente desconhecida da esmagadora maioria das pessoas, e até de um alto percentual de católicos cuja formação religiosa foi negligenciada desde o Vaticano II. Por isso, quando o Papa ou algum membro da hierarquia pede perdão pelos pecados dos cristãos no passado, muitas pessoas acabam pensando que a Igreja –  a instituição religiosa mais poderosa da terra – está finalmente a admitir as suas culpas e que a sua própria existência foi prejudicial à humanidade.

Na realidade, a Esposa de Cristo é a maior vítima dos pecados dos seus filhos; no entanto, é ela que implora a Deus que perdoe os pecados daqueles que pertencem ao seu corpo. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas que esses filhos pecadores infligiram a outros, muitas vezes em nome da mesma Igreja que traíram.

Somente Deus pode redimir os pecados; é por isso que a liturgia católica é rica em orações que invocam o perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si, e, caso se recusem a perdoar, movidas pelo rancor e pelo ódio, Deus, que é infinitamente misericordioso, nunca nega o seu perdão àqueles que o procuram de coração contrito.

A Santa Igreja Católica não pode pecar; mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos díscolos e desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes o pão puro da Verdade. Mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos. Isto aplica-se tanto a papas e bispos como aos demais membros da Igreja. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro. O primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se e chorou amargamente.

A diferença entre os sentidos sobrenatural e sociológico da Igreja deve ser continuamente enfatizada, pois fatalmente causa confusão quando não é explicitada com clareza.

Assim como os judeus que aderem ao ateísmo traem tragicamente o seu título de honra – serem parte do povo escolhido de Deus –, assim os católicos romanos que pisoteiam o ponto central da moralidade – amar a Deus e, por Ele, o próximo –, traem um princípio sagrado da sua fé.

Por outro lado, em nome da justiça e da verdade, é forçoso mencionar que os católicos verdadeiros (aqueles que vivem a fé e enxergam a Santa Igreja com os olhos da fé) sempre ergueram a voz contra os pecados cometidos pelos membros da Igreja. São Bernardo de Claraval condenou em termos duríssimos as perseguições que os judeus sofreram na Alemanha do século XII (cf. Ratisbonne, Vida de São Bernardo). Os missionários católicos no México e no Peru protestavam constantemente contra a brutalidade dos conquistadores, geralmente movidos pela ganância. A Igreja deve ser julgada com base naqueles que vivem os seus ensinamentos, não naqueles que os traem. Recordo-me das palavras com que um amigo meu, judeu muito ortodoxo, lamentava o fato de muitos judeus se tornarem ateus: “Se somente um judeu permanecer fiel, esse judeu é Israel”. O mesmo pode ser dito com relação à Igreja Católica; apenas as pessoas fiéis ao ensinamento de Cristo podem falar em seu nome. Ela deve ser julgada de acordo com a santidade que alguns dos seus membros alcançam, não de acordo com os pecados e crimes de inúmeros cristãos que julgam os seus ensinamentos difíceis de praticar e que por isso traem a Deus na sua vida cotidiana.

Os pecadores, aliás, estão igualmente distribuídos pelo mundo e não são uma triste prerrogativa da religião católica. Se fosse assim, estaria justificada a afirmação de um dos meus alunos judeus em Hunter, feita diante de uma sala lotada: “Teria sido melhor para o mundo que o cristianismo nunca tivesse existido”. A história julgará se o conflito atual entre judeus e muçulmanos é moralmente justificável.

Este modesto comentário foi motivado pelo que disse um rabino à televisão, um dia após o pronunciamento histórico de João Paulo II na Basílica de São Pedro, a 12 de março de 2000, quando o Santo Padre pediu perdão pelos pecados dos cristãos no passado. O rabino não apenas achou o pedido de desculpas de Sua Santidade “incompleto” por não mencionar explicitamente o Holocausto (esquecendo-se de mencionar que os católicos eram e são minoria na Alemanha, país basicamente protestante), como também disse que os pecados cometidos pela Igreja foram freqüentemente endossados pelos seus líderes, dando a entender que o anti-semitismo faria parte da própria natureza da Igreja.

É digno de nota que somente o Papa tenha pedido desculpas pelos pecados cometidos pelos membros da Igreja. Não deveriam fazer o mesmo os hindus, por terem praticamente erradicado o budismo da Índia e forçado os seus membros a fugir para o Tibet, a China e o Japão? Não deveriam os anglicanos pedir desculpas por terem assassinado São Thomas More, São John Fisher e São Edmund Campion, para mencionar apenas três nomes? E quanto ao extermínio de um milhão de armênios pelos turcos em 1914? Ninguém fala a respeito desse “holocausto”; ninguém parece saber dele. E o extermínio de cristãos que acontece agora no Sudão? E a Inquisição Protestante ? (Grifos Meu)

Tal afirmação deixa claro que o rabino não tem a menor idéia daquilo que os católicos entendem por Esposa Imaculada de Cristo – uma realidade que não pode ser percebida ou compreendida por aqueles que usam os óculos do secularismo. Pergunto-me quando o “mundo” considerará que a Igreja já pediu desculpas suficientes. Por séculos a Igreja tem sido o bode expiatório ideal. O que os seus acusadores fariam se ela deixasse de existir?

Aqueles que a acusam de “silêncio” não estão apenas desinformados, mas pressupõem que eles próprios seriam heróicos se estivessem na mesma situação. Como o Papa Pio XII disse a meu marido numa entrevista privada, quando ainda era Secretário de Estado: “Não se obriga ninguém a ser mártir”. Quantas pessoas se julgam heróicas sem nunca terem sido realmente testadas! Quantos judeus arriscariam a vida para salvar católicos perseguidos? Por que esquecem que milhões de católicos também pereceram nos campos de concentração? Se a Gestapo tivesse apanhado o meu marido, considerado o inimigo número um de Hitler em Viena, tê-lo-ia feito em pedaços. Ele lutava contra o nazismo em nome da Igreja e perdeu tudo porque odiava a iniqüidade. Quantas pessoas fariam o mesmo – não na sua imaginação, mas na realidade?

Também não devemos esquecer que inúmeros católicos foram (e são) perseguidos por causa da sua fé. Mas um verdadeiro católico não espera desculpas dos seus perseguidores. Perdoa os seus perseguidores, quer eles lhe peçam desculpas, quer não. Reza por eles, ama-os em nome dAquele que padeceu e morreu pelos pecados de todos. É sempre lamentável ouvir um católico dizer: “Fulano e beltrano devem-me desculpas”.

Somente a pessoa que enxerga a Santa Igreja Católica (chamada santa cada vez que o Credo é recitado) com os olhos da fé, só essa pessoa compreende com imensa gratidão que a Igreja é a Santa Esposa de Cristo, sem ruga nem mácula, por causa da santidade do seu ensinamento, porque aponta o caminho para a Vida Eterna e porque dispensa os meios da graça, ou seja, os sacramentos.

O pecado é uma realidade medonha e que os pecados cometidos por aqueles que se dizem servos de Deus são especialmente repulsivos. Nunca serão excessivamente lamentados, mas devemos ter presente que, apesar de muitos membros da Igreja serem – infelizmente – cidadãos da Cidade dos Homens e não da Cidade de Deus, a Igreja permanece santa.

Hildebrand, Alice von. Os pecados da Igreja. Catholic Net. [Traduzido por Silva Mendes]. Disponível em: http://www.catholic.net/rcc/Periodicals/Homiletic/2000-06/vonhildebrand.html – Acesso em:  15 de Maio de 2011
 
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“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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