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Os Sete Sacramentos

01 Quinta-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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Tríptico dos Sete Sacramentos - Rogier Van Der Weyden

A definição de Sacramento é: “Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação”.

O “sinal visível” constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.  Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado. Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo . . . é a forma.

Todos os sete Sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo. O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo, algo que somente Deus pode fazer. A Ascensão de Nosso Senhor pôs um ‘ponto final’ nos Sacramentos, por isso, não há e não haverá outros sacramentos além dos 7 que nos foram deixados.

O fim essencial dos Sacramentos é comunicar-nos a Graça Santificante.

***

Breve observação: Graça não é uma ajuda especial, um socorro, um favor que pedimos a Deus; não significa um “perdão” de Deus, nem uma diminuição de pena; não significa aquele “fervor religioso” que podemos experimentar num momento de oração; essas consolações sensíveis pertencem ao sentimento, que é sempre passageiro, isto é, muda conforme o estado psicológico.

***

Graça vem do grego Karis, que significa “o que torna agradável uma pessoa”. É um DOM, não merecido pelo homem e ao qual não tem direito, e que é dado por Deus, que torna essas pessoas agradáveis a Seus Olhos. É um dom sobrenatural dado de graça por Deus, em vista da salvação eterna. Ela apaga todo tipo de pecado, nos faz filhos de Deus, membros da Igreja, herdeiros do Céu.

A Graça é o maior dom que a criatura pode possuir. É a maior riqueza espiritual. Além disso, pode-se dizer que a Graça divina é o único ‘passaporte’ válido para entrar no Reino de Deus. Sem a Graça, o homem não se purifica, e assim não pode ter parte com Deus na sua glória.

Quais são os Sacramentos?

Os Sacramentos são como canais que trazem até nós a Graça divina, são os meios que Deus usa para santificar a Igreja e o mundo. Eles são: Batismo, Crisma, Penitência, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio.

I. SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

  • Batismo

“Ide pelo mundo inteiro, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Mt 28,19.

O batismo é o sacramento da iniciação cristã. Ele nos purifica do pecado original, com o qual todos nascemos, e nos comunica o Espírito Santo, tornando-nos filhos de Deus. Antes do batismo, pertencíamos ao demônio, e tínhamos a alma pagã. Depois dele, pertencemos a Deus. “Deus nos marcou com seu SELO e colocou o Espírito Santo em nossos corações” (2Cor 1,22)

O Batismo é necessário para a salvação. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16,16). Por isso, é lícito e recomendado receber o Batismo ainda bebês. De fato, Nosso Senhor nos diz: “Deixai vir a mim as criancinhas e nãos as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham.” Mt 19,14.

O Batismo é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã. Com o Batismo, recebemos também as responsabilidades de cristãos, assumidas por nós pelos nossos padrinhos, que serão responsáveis por nos guiar, até que possamos assumiras promessas por nós mesmos, na Confirmação.

  • Confirmação (Crisma)
“Os apóstolos estavam em Jerusalém, ao saberem que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, para lá enviaram Pedro e João. Estes desceram, pois, para junto dos samaritanos e oraram por eles, a fim de que recebessem o ESPÍRITO SANTO, porque ainda não viera sobre nenhum deles, mas somente tinham sido BATIZADOS em nome do Senhor Jesus. Impunham-lhe as mãos e eles recebiam o ESPÍRITO SANTO” (At 8,14-17).
Nosso Senhor havia prometido o divino Espírito Santo a todos os fiéis. É claro, então, que deu aos apóstolos as instruções de como comunicá-lo aos fiéis batizados. Vemos outras vezes nas Sagradas Escrituras ainda com o nome de imposição das mãos (não confundir com a Imposição das Mãos da Ordem).
Neste Sacramento, pela imposição das mãos, o fiel batizado recebe o Espírito Santo, para testemunhar Jesus Cristo. É conferida normalmente por um bispo, ou, em caso extraordinário, pelo sacerdote.
Receber o Espírito Santo na Confirmação significa tornar-se adulto na fé, e empenhar-se para testemunhá-la diante do mundo, com a palavra, com o exemplo de uma vida séria e cristã. Nos comunica os dons do Espírito Santo de forma plena, que são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Também os frutos do Espírito Santo: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade.
Na Confirmação, como o próprio nome diz, também reafirmamos nossas promessas de Batismo, lembrando-nos de nossas responsabilidades e vocação cristã. Mas não devemos confundir, e achar que o Batismo é incompleto ou necessita de complemento. A Crisma também não é absolutamente necessária para a Salvação da Alma.
  • Eucaristia 
(retirado do Catecismo)
271. O que é a Eucaristia?É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. 1322-1323 1409272. Quando Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?

Institui-a na Quinta-feira Santa, “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia. 1323 1337-1340

273. Como a instituiu?

Depois de ter reunido os seus Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e o deu a eles, dizendo: “Tomai todos e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e lhes disse: “Tomai todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. 1337-1340 1365,1406

274. O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com ele. Ela encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 1324-1327 1407


275. Como é chamado esse sacramento?

A insondável riqueza desse sacramento se exprime com diversos nomes que evocam seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão. 1328-1332

276. Como se situa a Eucaristia no desígnio divino da salvação?

Na Antiga Aliança, a Eucaristia é prenunciada, sobretudo, na ceia pascal anual, celebrada todo ano pelos hebreus com os pães ázimos como lembrança da imprevista e libertadora saída do Egito. Jesus a anuncia em seu ensinamento e a institui celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor, “Fazei isto em minha memória” (1 Cor 11,24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo no domingo, dia da ressurreição de Jesus. 1333-1344

277. Como se desdobra a celebração da Eucaristia?

Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam um só ato de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e a escuta da Palavra de Deus; a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão. 1345-1355 1408

278. Quem é o ministro da celebração da Eucaristia?

É o sacerdote (bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da igreja. 1348 1411

279. Quais são os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?

São o pão de trigo e o vinho da videira. 1412

280. Em que sentido a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?

A Eucaristia é memorial no sentido de que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai na cruz, uma vez por todas, em favor da humanidade. 0 caráter sacrifical da Eucaristia se manifesta nas próprias palavras da instituição: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” e “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22,19-20). 0 sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e o oferente, diferente é apenas o modo de oferecer: cruento na cruz, incruento na Eucaristia. 1362-1367

281. De que modo a Igreja participa do sacrifício eucarístico?

Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, seu louvor, seu sofrimento, sua oração, seu trabalho estão unidos ao de Cristo. Como sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. Também a Igreja do céu está unida na oferta de Cristo. 1368-1372 1414

282. Como Jesus está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial:com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem. 1373-1375 1413

283. 0 que significa transubstanciação?

Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas. 1376-1377 1413

284. A fração do pão divide Cristo?

A fração do pão não divide Cristo: ele está presente todo e íntegro em cada espécie eucarística e em cada uma de suas partes. 1377

285. Até quando continua a presença eucarística de Cristo?

Ela continua até que subsistam as espécies eucarísticas. 1377

286. Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?

É devido o culto de latria, ou seja, de adoração reservado unicamente a Deus, seja durante a celebração eucarística, seja fora dela. A Igreja, com efeito, conserva com a máxima diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e a outras pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à freqüente visita e adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. 1378-1381 1418

287. Por que a Eucaristia é o banquete pascal?
A Eucaristia é o banquete pascal, porquanto Cristo, ao realizar sacramentalmente a sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.
1382-1384 1391-1396

288. O que significa o altar?
O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrifical (altar-sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se dá a nós (altarmesa eucarística). 1383 1410

289. Quando a Igreja obriga a participar da santa missa?
A Igreja obriga os fiéis a participar da santa missa todo domingo e nas festas de preceito, e recomenda que dela se participe também nos outros dias. 1389 1417

290. Quando se deve comungar?
A Igreja recomenda aos fiéis que participam da santa missa que recebam com as devidas disposições também a santa Comunhão, prescrevendo a obrigação de comungar pelo menos na Páscoa. 1389

291. O que se requer para receber a santa comunhão?
Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo. 1385-1389 1415

292. Quais são os frutos da santa Comunhão?
A santa comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida de graça recebida no Batismo e na Crisma e nos faz crescer no amor para com o próximo. Fortificando-nos na caridade, cancela os pecados veniais e nos preserva de futuros pecados mortais.
1391-1397 1416

293. Quando é possível administrar a santa Comunhão aos outros cristãos?
Os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos membros das Igrejas Orientais que não têm comunhão plena com a

Igreja católica sempre que eles o pedirem espontaneamente e estiverem bem dispostos.
Para os membros de outras comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos fiéis que diante de uma grave necessidade o peçam espontaneamente, estejam bem dispostos e manifestem a fé católica a respeito do sacramento. 1398-1401

294. Por que a Eucaristia é “penhor da glória futura”?
Porque a Eucaristia nos enche de graça e bênção do Céu, fortalecenos para a peregrinação nesta vida e nos faz desejar a vida eterna, unindo-nos já a Cristo, que subiu para a direita do Pai, à Igreja do céu, à beatíssima Virgem e a todos os Santos. 1402-1405

Na Eucaristia nós partimos “ó único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre” (Santo Inácio de Antioquia).

II. SACRAMENTOS DE CURA
Cristo, médico da alma e do corpo, os instituiu porque a vida nova,
que nos foi dada por ele nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante esses dois sacramentos.
  • Penitência

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (
1 João 1,9)
É chamado de sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. Uma vez que a vida nova na graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fraqueza da natureza humana nem a inclinação ao pecado (ou seja, a concupiscência), Cristo instituiu esse sacramento para a conversão dos batizados que se afastaram dele peso pecado.
O Senhor ressuscitado instituiu esse sacramento quando, na noite de Páscoa, apareceu a seus Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20,22-23). O apelo de Cristo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Essa conversão é um compromisso contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas reúne em seu seio os pecadores.
É necessário o “coração contrito” (SI 51,19) movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pesos pecados cometidos, o firme propósito de não mais pecar no futuro e a confiança na ajuda de Deus. Nutre-se da esperança na misericórdia divina. A penitência se exprime de formas muito variadas, em particular com o jejum, a oração, a esmola. Essas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida cotidiano do cristão, em particular no tempo da Quaresma e no dia penitencias da sexta-feira.
Os atos do penitente são: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita quando é motivada peso amor para com Deus,imperfeita se fundada em outros motivos, e que inclui o propósito de não pecar mais; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita perante o sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado. Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão. Todo fiel, tendo atingido a idade da razão, é obrigado a confessar os próprios pecados graves pelo menos uma vez ao ano, e sempre antes de receber a santa Comunhão. Embora não seja estritamente necessária, a confissão dos pecados veniais é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar por Cristo e progredir na vida do Espírito.
Cristo confiou o ministério da reconciliação a seus Apóstolos, aos bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais se tornam, portanto, instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Dada a delicadeza e a grandiosidade desse ministério e o respeito devido às pessoas, todo confessor é obrigado, sem exceção alguma e sob penas muito severas, a guardar o sigilo sacramental, ou seja, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos na confissão (dizem que o confessionário é um lugar no qual nem os anjos podem penetrar).
Os efeitos do sacramento da Penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação do estado de graça, se foi perdido; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, pelo menos em parte, das penas temporais que são conseqüência do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito; o crescimento das forças espirituais para o combate cristão.

  • Unção dos Enfermos

No Antigo Testamento, o homem experimenta durante a doença o próprio limite e percebe ao mesmo tempo que a doença está ligada, de modo misterioso, ao pecado. Os profetas entreviram que ela podia ter também um valor redentor para os pecados próprios e dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, a quem o homem implorava a cura.
A compaixão de Jesus para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que com ele chegou o Reino de Deus e, portanto, a vitória sobre o pecado, sobre o sofrimento e sobre a morte. Com sua paixão e morte, ele dá novo sentido ao sofrimento, o qual, se unido ao seu, pode se tornar meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.
A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos compromete-se a cumpri-la com os cuidados para com os doentes, acompanhados de oração de intercessão. Ela possui sobretudo um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por são Tiago: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da igreja, para que orem sobre ele, ungido-o com óleo no nome do Senhor” (Tg 5,14).
Pode receber esse sacramento o fiel que começa a se encontrar em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes, quando se verifica um agravamento da doença ou quando lhe acontece uma outra doença grave. A celebração desse sacramento deve ser, se possível precedida pela confissão individual do doente. A celebração desse sacramento consiste essencialmente na unção com o óleo, bento possivelmente pelo bispo, sobre a fronte e sobre as mãos do doente (no rito romano, ou também em outras parte do corpo em outros ritos), acompanhada pela oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele confere uma graça particular, que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e o de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem e até o perdão dos pecados, se o doente não pôde confessar-se. Esse sacramento permite às vezes, se Deus o quiser, até a recuperação da saúde física. Em todo caso, essa Unção prepara o doente para a passagem à Casa do Pai.
III. SACRAMENTOS A SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO
Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimônio, conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja a serviço da edificação do povo de Deus. Eles contribuem em particular para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.
  • Ordem
“Somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são os seus ministros” (Santo Tomás de Aquino).
É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até o final dos tempos. Ordem indica um corpo eclesial de que se passa a fazer parte mediante uma especial consagração (Ordenação), a qual, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer um sagrado poder em nome e com a autoridade de Cristo a serviço do Povo de Deus. Na Antiga Aliança, são prefigurações desse sacramento o serviço dos Levitas, bem como o sacerdócio de Aarão e a instituição dos setenta “Anciãos” (Nm 11,25). Essas prefigurações encontram seu cumprimento, em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o “único […] mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5), o “sumo Sacerdote à maneira de Melquisedec” (Hb 5,10). 0 único sacerdócio de Cristo se torna presente pelo sacerdócio ministerial.

O sacramento da Ordem compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger. O bispo, a quem é confiada uma igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, em relação à qual exerce, como vigário de Cristo, o oficio pastoral, ajudado pelos próprios presbíteros e diáconos.

Sobre a ordenação presbiteral, marca o presbítero comum com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o torna capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia de que tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis. Todos os presbíteros (chamados de ‘padres’) estão submetidos a um bispo. Mesmo sendo ordenado para uma missão universal, ele a exerce numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o “presbitério” e que, em comunhão com o bispo e em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular. Já o diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.

Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenando por parte do bispo, que pronuncia a solene oração consagradora. Com ela o Bispo invoca de Deus para o ordenando a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em vista do ministério. Cabe aos bispos validamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem. Pode recebê-lo validamente apenas o batizado de sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja. Para o episcopado é sempre exigido o celibato. Para o presbiterado, na Igreja latina, ordinariamente escolhem-se homens crentes, que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19,12); nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diaconato permanente podem ter acesso também homens já casados.

Esse sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um caráter espiritual indelével de ministros e sacerdotes de Deus, assim como o Batismo nos faz seus filhos e o Crisma seus soldados. Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria nem por mandato ou por delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial se diferencia essencialmente e não apenas por grau do sacerdócio comum dos fiéis, a serviço do qual Cristo o instituiu.

 

 

  • Matrimônio
Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si, “assim, eles não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). Ao abençoá-los, Deus lhes disse: “Sede fecundos e prolíficos” (Gn 1,28). A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e estruturada com leis próprias pelo Criador, por sua natureza está ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos. A união matrimonial, segundo o originário desígnio divino, é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: “Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mc 10,9). Por causa do primeiro pecado, que provocou também a ruptura da comunhão dada pelo Criador entre o homem e a mulher, a união matrimonial é muitas vezes ameaçada pela discórdia e pela infidelidade. Todavia, Deus, na sua infinita misericórdia, dá ao homem e à mulher a sua graça para realizar a união das suas vidas segundo o originário desígnio divino.
Deus, sobretudo por meio da pedagogia da Lei e dos profetas, ajuda seu povo a amadurecer progressivamente a consciência da unicidade da indissolubilidade do Matrimônio. A aliança nupcial de Deus com Israel prepara e prefigura a Aliança nova realizada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, com a sua esposa, a Igreja. Jesus Cristo não só restabelece a ordem inicial querida por Deus, mas dá a graça para viver o Matrimônio na nova dignidade de sacramento, que é o sinal do seu amor esponsal pela Igreja: “Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja” (Ef 5,25).
O Matrimônio não é uma obrigação para todos. Em particular Deus chama alguns homens e mulheres a seguir o Senhor Jesus na via da virgindade e do celibato pelo Reino dos céus, renunciando ao grande bem do Matrimônio para se preocupar com as coisas do Senhor e procurar agradar-Lhe, tornando-se sinal da absoluta primazia do amor de Cristo e da ardente expectativa da sua vinda gloriosa. “Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor, mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher.” (1 Cor 7, 32-33).
O consenso matrimonial é a vontade expressa por um homem e por uma mulher de se doar mutuamente e definitivamente, com o objetivo de viver uma aliança de amor fiel e fecundo. Uma vez que o consentimento faz o Matrimônio, ele é indispensável e insubstituível. Para tornar válido Matrimônio, o consenso deve ter como objeto o verdadeiro Matrimônio ser um ato humano, consciente e livre, não determinado por violência ou constrangimentos. O sacramento do Matrimônio gera entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo.
O próprio Deus sela o consenso dos esposos. Portanto, o Matrimônio concluído e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. Além disso, esse sacramento confere aos esposos a graça necessária para atingir a santidade na vida conjugal e para o acolhimento responsável dos filhos e a educação deles.
A família cristã é chamada também de Igreja doméstica porque a família manifesta e realiza a natureza de comunhão e familiar da Igreja como família de Deus. Cada membro, segundo o próprio papel, exerce o sacerdócio batismal, contribuindo para fazer da família uma comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos.
***
O cristão que morre em Cristo chega, no término da sua existência terrena, ao cumprimento da nova vida iniciada com o Batismo, fortalecida pela Confirmação e nutrida pela Eucaristia, antecipação do banquete celeste. O sentido da morte do cristão manifesta-se à luz da Morte e da Ressurreição de Cristo, nossa única esperança; o cristão que morre em Cristo Jesus vai “morar junto do Senhor” (2Cor 5,8).
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O Sacramento do Crisma

01 Quinta-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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bispo, ciência, confirmação, conselho, crisma, deus, dom, entendimento, espirito, fruto, piedade, sabedoria, sacramento, santidade, santo, temor

Após o batismo segue o sacramento do Crisma (ou Confirmação), do qual podemos tirar motivos para viver justamente, não menos poderosos que aqueles deduzíveis do Batismo; ainda que o Batismo seja um sacramento mais necessário que o Crisma, este é mais nobre que o primeiro. Isto é evidente pelo ministro, a matéria e o efeito.O ministro normal do batismo é um padre, ou em caso de necessidade, qualquer um; já o ministro do Crisma é um Bispo, e por dispensa do Papa, somente um padre. A matéria do batismo é a água comum, já o Crisma é  uma mistura de óleo sagrado com bálsamo, consagrado pelo Bispo. O efeito do batismo é a graça e o caráter, como requeridos para criar uma criança espiritual, de acordo com as palavras de São Pedro: Como crianças recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que vos fará crescer para a salvação (1Pe 2,2). O efeito do Crisma é também a graça e um caráter, tais como necessários para um soldado lutar contra inimigos invisíveis; como diz São Paulo: Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares(Ef 6,12).

No batismo, um pouco de sal é colocado na boca do infante, no Crisma um leve sopro nos é dado, tal que o soldado cristão aprenda a lutar, não pela força, mas pela temperança. Para facilmente entendermos qual o dever de uma pessoa marcada pelo Crisma, ou seja, um soldado cristão devemos considerar o que os apóstolos receberam na sua Confirmação no Domingo de Pentecostes. Eles não foram confirmados com o crisma, mas receberam de Cristo, nosso mais alto sacerdote, o efeito do sacramento sem o sacramento. Receberam três dons: sabedoria, eloquência e caridade, no mais alto grau, e também o poder dos milagres, muito útil para converter nações de pagãos para a verdadeira fé. Estes dons foram significados pelas “línguas de fogo” vistas naquele dia, enquanto o som de um poderoso vento era ouvido ao mesmo tempo. A luz do fogo significa a sabedoria, o calor a caridade, a for de línguas o dom da eloquência, e o vento o dos milagres.

O sacramento da nossa Confirmação não outorga os dons de falar em línguas  nem o dos milagres, uma vez que eram necessários, não como uma vantagem dos Apóstolos, mas em favor da conversão dos pagãos. Mas nos outorga os dons da sabedoria espiritual e caridade, que são a paciência e gentileza, e como um sinal da mais rara e preciosa virtude da paciência.

O Bispo dá ao crismando um suave sopro para que lembre-se que está se tornando um soldado de Cristo, não para agredir, mas para persistir; não para atacar aos outros, mas para suportá-los. Na guerra dos cristãos, ele luta não contra o visível, mas inimigos invisíveis; para tanto Cristo, nosso comandante e conquistador, foi pregado na cruz e lutou contra as forças do inferno.  Então os apóstolos também lutaram, tão logo confirmados, foram severamente açoitados pelo conselho dos judeus, e saíram de lá cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus(At 5,41). A graça da confirmação tem este efeito, que um homem injustamente acusado, não pensa em vingança, mas agradece pelo sofrimento.

Deixemos então que quem tenha sido confirmado entre na câmara do seu coração e diligentemente inquira se tem mantido os dons do Espírito Santo, especialmente a sabedoria e fortaleza. Deixemos que examine, eu repito, se possui a sabedoria dos santos que estimavam os bens eternos e desprezavam os terrenos; se tem a fortaleza de soldados de Cristo, que suporta mais injúrias do comete contra outros. E para que eventualmente não seja engando, deixemos que examine sua consciência. Se entender que está sempre pronto para atos de caridade, não desejando riquezas; e se tiver sido caluniado, pensa prontamente em perdão, não em vingança; pode exultar em seu coração por ter uma alma de filho adotado por Deus.

Mas se, após ter recebido a Confirmação, perceber ser avarento, passional e impaciente; ter dificuldades para distirbuir dinheiro para aliviar a necessidade dos pobres; ao contrário, se ver que está sempre pronto para em cada oportunidade lucrar, pronto para a vingança e não perdoar ofensas, terá ele recebido o sacramento, mas não as suas graças?

O que tenho dito é voltado para quem aproxima-se do sacramento quando adulto. Estes devem permanecer temerosos, para que o pecado não os domine gradualmente, adiando a penitência por um longo tempo, até que extinga-se o espírito recebido, perdendo a graça do Espírito Santo. Assim deve ser entendido o que disse o apóstolo: Não extingais o Espírito (1Ts 5,19). A pessoa exingue o Espírito Santo, que nele habita, destruindo em si mesmo a graça de Deus.

Que, portanto, deseja viver justamente, e após, morrer justamente,  deve estimar profundamente a graça dos sacramentos, que são vasos que carregam tesouros celestiais; e devem estimar estes sacramentos, pois uma vez perdidos, não podem ser recuperados. Assim é com o Crisma, quando recebemos tesouros incomparáveis. Ainda que o caráter deste sacramento não possa ser destruído, este caráter sem as graças não traz nenhum conforto, apenas aumenta nossa confusão.

— Do Livro A Arte de Morrer Bem, de São Roberto Belarmino, bispo (século XVIII)

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O Piedoso Uso do Véu

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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branco, cabelos, castidade, costume, devoção, feminino, liturgia, manto, maria, modéstia, mulheres, nossa, ortodoxia, piedade, piedoso, preto, prudência, pureza, senhora, tradição, véu, virgem

 

Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta falta ao respeito ao seu senhor.

E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse rapada.

Se uma mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu.

Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem.

Com efeito, o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem;

nem foi o homem criado para a mulher, mas sim a mulher para o homem.

Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos.

Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem.

Pois a mulher foi tirada do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus.

Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?

(I Coríntios 11, 4-13)

É comum que se veja, em filmes e novelas que retratam os antigos brasileiros, como “O Auto da Compadecida”, as mulheres usando véus na igreja, no confessionário, em enterros, etc. Depois do Concílio Vaticano II, muitas perderam essa bela prática, e alguns chegam a achar que está abolido. É um caso semelhante ao uso da batina. Mas vamos ao que interessa.

O uso do véu sempre foi um costume desde os primórdios da Igreja, tendo até fundamento bíblico. Por 1960 anos, esse costume era universal na Santa Igreja, assim como ainda é entre nossos irmãos ortodoxos. O Concílio desobrigou as mulheres de terem que usar o véu, mas não proibiu. Nunca foi proibido, muito menos desaconselhado.

As razões para o uso do véu se devem a alguns fatores muito importantes. Em primeiro lugar, em sinal de respeito a Deus e aos anjos, que assistem a liturgia. Também está diretamente ligado a modéstia. As mulheres tem uma tendência natural ao pecado relacionado com a aparência, como a vaidade. Não é algo meramente cultural, mas algo próprio do gênero feminino, assim como os pecados relacionados a pornografia são tipicamente masculinos. Por isso, o véu também é usado para que a mulher preocupe-se menos consigo mesma, e mais com Deus. Ela vela-se, esconde-se.

Mas não pensem vocês que o véu é algo para torna-la submissa, ou oprimida, ou diminuí-la. Ao contrário, a Igreja sempre cobriu com véus o que tem de mais precioso, como os Sacrários por exemplo.

Nossa Senhora disse em Fátima: “Virão modas que ofenderão muito ao Senhor”. E essas modas, como é visível, já conseguiram penetrar em nossos templos. As pessoas já não se vestem com decoro, com modéstia, com cuidado para irem a igreja. Vão como se estivessem indo na padaria, senão pior! Em épocas como essas, é preciso combater essas incidias do Inimigo com a modéstia e a prudência também no vestir, pois devemos mostrar nossa devoção se estende do interior ao exterior.

Olhai como se veste nossa Mãe, a Virgem Maria Modestíssima, com seu véu branco. Ela exprime pelas suas vestes aquilo que tem em seu coração: a mais pura adoração a Deus. Seu véu é sua coroa, uma coroa de devoção e de pureza.

http://cmmnamodestia.blogspot.com/2012/01/uso-do-veumodestia-no-vestir-dom.html

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“Jesus, eu confio em vós!”

28 Sábado Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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amor, água, coração, cristo, deus, devoção, faustina, hora, jesus, misericórdia, missa, piedade, prece, redenção, sacrifício, salvação, sangue, santa, terço

A Hora da Misericórdia

Em 1933, Deus ofereceu a (Santa) Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. A Irmã nos conta:

“Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra.”

Jesus disse à Santa Irmã Faustina:

“Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro…
Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão.”
(Diário no. 1320) 

“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento.” 
(Diário, no. 1572) 

“São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão.” (Diário, no. 737)

Uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde é:
“Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós.”
(Diário no. 187)

Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na Hora da Misericórdia:

  • a oração deve ser dirigida a Jesus;
  • deve ter lugar às três horas da tarde;
  • deve apelar ao valor e aos méritos da Paixão do Senhor.

Devido a esse pedido de Jesus, é costume dos devotos da Divina Misericórdia rezar o Terço da Misericórdia às 15h.

 

Terço da Misericórdia

No início: Pai-Nosso, Ave-Maria, Creio

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas das Ave-Marias, reza-se:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
(10 vezes)
Ao final do terço, reza-se:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3 vezes)

Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935:

“Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.
Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:

“Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.
Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.
Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência.
Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame…”
“….Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.

[Retirado de http://devocoes.leiame.net/]

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As devoções da Igreja para cada mês

24 Terça-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Santa Igreja

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calendário, catolicismo, devoção, fé, fiéis, indulgência, jesus, jose, litúrgico, maria, mês, piedade, purgatório, tradição

[retirado e traduzido de: http://www.aquinasandmore.com/catholic-articles/monthly-dedications-of-the-church-year/article/184 ]

Cada mês do ano é dedicado a uma devoção particular na Fé Católica; a dedicação de cada mês é baseada em eventos históricos ou num aspecto particular do calendário litúrgico, ou ainda uma combinação de ambos. Essas devoções Católicas mensais não se alinham exatamente com o período do calendário litúrgico, já que eles são feitas mais pelos meses do calendário padrão em vez das estações da Igreja. Alguns países e lugares tem devoções mais específicas de sua área, mas as que se seguem são comuns entre todos, devoções católicas universais para cada mês do ano.

Devoção de Janeiro

Janeiro é o mês do Santíssimo Nome de Jesus. A festa do Santíssimo Nome originou-se no século XVI e era antigamente celebrada no segundo Domingo da Epifania. Foi removido do calendário em 1969, “já que a imposição do nome de Jesus já era comemorada no ofício das Oitavas de Natal.” (motu propri: Mysterii Paschalis, 1969). Foi restaurada e 2002 como uma memória opcional no primeiro dia livre depois de 1º de Janeiro.

A ladainha do Santíssimo Nome de Jesus oficial está incluída no livro A Prayerbook of Favorite Litanies. Há indulgências ligadas a devoção do Santíssimo Nome; cem dias para cada dia em que é feita, se for feita privadamente; trezentos, se a devoção é feita publicamente numa igreja ou capela.

Por causa das festas em Janeiro que pertencem a infância de Cristo, Janeiro também se tornou o mês dedicado a Santa Infância de Jesus.

Devoção de Fevereiro

Fevereiro é o mês dedicado a Sagrada Família. Embora o começo da Quaresma muda de acordo com o calendário civil, uma boa parte de Fevereiro nos dá um espaço de tempo entre as celebrações do Natal e do foco maior na vida pública e no ministério de Jesus, que ocorre na Quaresma. É a transição dos festejos do Natal para a abstinência e jejum da Quaresma. Por isso, fevereiro tradicionalmente se tornou um tempo para relembrar-se da Sagrada Família, porque foi dentro da Sagrada Família onde Jesus passou o tempo entre seu nascimento e sua jornada pública.

Devoção de Março

Março é o mês da devoção a São José, cuja festa cai em 19 de Março. A solenidade de São José data do fim do século XV; ao longo dos séculos seguintes, o mês inteiro de devoção a São José tornou-se parte da tradição.

Numa sociedade que parece desprezar a importância do matrimônio e da paternidade, São José, o esposo da Virgem e o homem que teve a responsabilidade de criar Jesus, é um incrível modelo de pai cristão, obediente e fiel.

Há indulgências ligadas a devoção a São José durante esse mês: trezentos dias para aqueles que privadamente ou publicamente realizarem uma prática piedosa em honra de São José, durante o mês, uma indulgência plenária em qualquer dia do mês nas condições ordinárias.

 

Devoção de Abril

O mês de Abril é dedicado a devoção a Eucaristia e a devoção ao Divino Espírito Santo. Esse tradição desenvolveu-se porque o Domingo de Páscoa normalmente cai em Abril, e quando cai em Março, a época da Páscoa continua em Abril. Em essência, Abril é o mês da Páscoa, e durante a celebração da Páscoa lembramo-nos do Sacrifício Eucarístico que Cristo nos deixou e o batismo do Espírito Santo, que viria depois de sua Ressurreição.

 

 

 

Devoção de Maio

Maio é o mês da Virgem Maria; a devoção a Mãe de Deus em Maio originou-se em Roma no século XVIII para conter a imoralidade e infidelidade entre os estudantes de uma faculdade local. Espalhou-se por quase toda a Igreja Latina. Por causa do feriado norte-americano de Dia das Mães em Maio, os católicos usam esse tempo para relembrar o papel de Maria Santíssima como Mãe. Portanto, a devoção a Virgem Maria no mês de Maio foca tanto no papel Dela como modelo para as mães cristãs, quanto em Sua perpétua castidade e pureza, e Sua fidelidade para com a vontade de Deus.

 

Devoção de Junho

Junho é o mês do Sagrado Coração de Jesus. Uma devoção por muito tempo praticada privadamente, foi oficialmente aprovada no século XVIII. A devoção ao Sagrado Coração encoraja a participação na Adoração a Eucaristia e a receber a Sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês.

 

 

 

 

Devoção de Julho

Julho é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor; a festa do Preciosíssimo Sangue é no primeiro Domingo do mês. O Padre Faber descreve porque nós honramos o Sangue de Cristo em The Precious Blood: The Price of our Salvation.

Há indulgências ligadas a devoção do Preciosíssimo Sangue: sete anos e sete quarentenas para cada dia de devoção pública; indulgências plenárias em qualquer dia de Julho ou de 1º a 8 de Agosto, depois de ter assistindo oito vezes a uma função pública nas condições ordinárias; se a devoção for feita privadamente, trezentos dias para cada dia com uma indulgência plenária em 31 de Julho, ou de 1º a 8 de Agosto.

 

Devoção de Agosto

Agosto é o mês dedicado ao Santíssimo Sacramento, e é recomendado o aumento da adoração a Eucaristia. Agosto também é dedicado ao Imaculado Coração de Maria, e em 15 de Agosto, a Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora aos Céus.

 

 

 

 

 

Devoção de Setembro

Setembro é tradicionalmente dedicado as Sete Dores de Maria, visto que a festa de Nossa Senhora das Dores também cai em Setembro. As Dores são: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda do Menino Jesus em Jerusalém por três dias, o encontro com Jesus em seu caminho ao Calvário, ficar aos pés da Cruz, a descida de Jesus da Cruz, e o sepultamento de Cristo.

Indulgências para a devoção a Nossa Senhora das Dores são: trezentos dias por cada dia, e as devoções podem ser realizadas publica ou privadamente; uma plenária em qualquer dia de Setembro ou de 1º a 8 de Outubro dentro das condições normais.

Devoção de Outubro

Outubro é o mês do Rosário, devido ao aniversário da vitória da Batalha de Lepanto e da festa de Nossa Senhora do Rosário em Outubro. A Batalha de Lepanto e a instituição da festa ocorreram no século XVII; no fim do século XVIII, o Papa Leão XIII oficialmente dedicou o mês inteiro de devoção ao Santo Rosário.

*No Brasil, comemora-se também a Festa da Padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

 

Devoção de Novembro

O mês de Novembro é dedicado às pobres almas do Purgatório. O Dia de Finados cai em 2 de Novembro, que é quando comemoramos todos os fiéis falecidos. As indulgências ligadas a essa devoção são sete anos e sete quarentenas por cada dia; uma plenária por cada dia do mês dentro das condições normais.

 

 

 

 

Devoção de Dezembro

Dezembro é dedicado ao Advento (a Vinda) de Cristo. Isso refere-se não só a preparação para a celebrar da lembrança do nascimento de Cristo há dois milênios, mas também a preparação espiritual e piedosa para a segunda e definitiva vinda do Senhor.

– Esse artigo contém informações da Catholic Encyclopedia.

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‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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