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Monthly Archives: Fevereiro 2012

Catedral de Brasília: um templo criado por um ateu.

29 Quarta-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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aparecida, bispo, bosco, brasília, cabala, capital, casamento, catedral, catolico, congresso, dúvidas, dom, egípcios, episcopal, exoterismo, federal, fertilidade, gregos, hebraica, igreja, maçonaria, metropolitana, nossa, paganismo, pároco, pietá, ponto, romanos, símbolos, sede, segredos, senhora, tarô, templo, turístico

Recentemente, uma megaigreja protestante dos Estados Unidos, muito famosa pelo visto, chamada de Catedral do Cristal, foi comprada pela Diocese local. Eles já planejavam fazer uma catedral para abrigar o grande número de fiéis da região, e a falência da tal igreja foi uma oportunidade para eles conseguirem sua catedral. Dizem eles que o ‘templo’ já era um ponto turístico do lugar. Bom, realmente é uma grande construção, seria ótimo para um prédio de negócios ou para um shopping… mas como igreja… é ridículo. E enquanto eles desperdiçam o dinheiro querendo trocar a arte viva do Catolicismo pela esterilidade do Protestantismo, nós aqui lamentamos a terrível ideia futurista dos fundadores de Brasília.

Bem no centro da Capital Federal, ergue-se a Catedral Metropolitana de Brasília, que tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida. É o tipo de lugar que não passa despercebido em meio a homogeneidade dos ministérios que o cercam. No mínimo, curioso. De fato, exprime algum mistério, mas não hesito em dizer que não é bem nenhum dos mistérios da nossa Fé.

Em primeiro lugar, vamos olhar o contexto em que ela foi criada. Seu criador, Oscar Niemeyer, ateu e comunista. Os que ‘encomendaram a obra’ estavam sedentos de modernidade, de futurismo, de progresso. Não é só a Catedral que sofreu com isso, podem observar que Brasília toda é uma cidade modelada ao estilo dos Jetsons. Isso é algo que toda criança de 3ª série de Brasília sabe. Porém, as igrejas, e com isso as catedrais, sempre foram projetadas para se diferenciarem dos prédios profanos ou laicos ao seu redor. Não que eles fossem feios ou piores, mas os templos deviam transparecer seu objetivo. Por isso, é justo crer que, na construção de Brasília, as igrejas, em especial a Catedral, seriam mais afetadas que o resto. Porque se o Congresso ou o Teatro tem aparências esquisitas, vá lá.. mas quando isso chega à Sede Episcopal, aí as coisas mudam um pouco. Modernismo e seus modismos temporais nunca combinaram com a Igreja.

Como uma grande torre-janela-telhado, ela tem o formato hiperboloide, e toda de vidro. Devo admitir que a luz do dia, tem lá sua beleza. Mas não como quando a luz do Sol passa pelos vitrais das catedrais góticas… me lembra mais uma nave espacial, ou uma sala particularmente iluminada no filme torpe “Nosso Lar”. Ela simplesmente não nos leva a meditação, não nos chama ao nosso interior, e sim ao exterior, ao palpável, ao material. E a Capela do Santíssimo, que fica numa cripta embaixo do altar, é a antítese da catedral: escura e sombria. Mal se percebe o Sacrário ali, bem opaco pra uma construção em que tudo é tão exuberante.

Agora, vamos falar das questões mais ‘Teoria da Conspiração’. Tenho que admitir, tem umas coisas bem estranhas ali. Dizem que ela é cheia de semelhanças com os templos egípcios. As imagens dos 4 evangelistas do lado de fora é semelhante a dos templos egípcios, mas até aí nada demais, embora tenham uma aparência não muito bela. A entrada é subterrânea, assim como no antigo Egito. Ela é formada por 16 colunas, que é o número do templo no tarô e na cabala hebraica. Falam também que remete a adoração ao Sol dos egípcios, pois assim como na construção da egípcia Akhetaton, o faraó quis um templo iluminado pela luz solar, e também dizem que a forma dela lembra a do sol (circular com raios), mas essa eu acho meio forçada.

Há algumas outras coisas que podem até ser verdade, mas que são muito forçadas pro meu gosto. Coisas como circumponto, que é a representação do Deus único, mas também é um símbolo da Nova Era. Dessas coisas meio bitoladas, eu me abstenho. E por fim, que diabos é aquilo em cima do crucifixo, acimo do altar? De acordo com meu pároco, um OVO CHOCO! Pode parecer engraçado, mas é o que é. Claro que tem toda uma história sobre representar a vida, e o azul o útero, mas ainda assim, é muito inapropriado. Parece o tipo de coisa que é colocada por razões mais obscuras e explicada com uma desculpa esfarrapada. Há quem diga que esse mais é um dos segredos esotéricos do templo, pois tem certa conotação sexual, o que lembra o ritual em que os sacerdotes e sacerdotisas tinham relações nos templos como tributo a fertilidade. É ÓBVIO que não fazem isso na Catedral, assim como também não fazem adoração ao Sol e outras coisas acima citadas, mas temos que lembrar que não é como a Basílica de São Pedro, que foi criada com uma intensa supervisão do Papa. Essa Catedral foi criada por pessoas de índole duvidosa, e Brasília está tão cheia desses símbolos que não seria surpresa eles estarem no principal templo da cidade. Na verdade, ficaria surpreso se não houvesse.

Bom, tem também os anjos nada angelicais, e pra lá de grotescos. São três, que ficam suspensos acima da nave, como se estivessem voando ali, mas parece mais que estão caindo. A igreja em si não é nada prática, tem tão poucos bancos pra uma Catedral! Acho que minha paróquia tem lugar para mais pessoas. Então a opção é sempre aqueles bancos de plástico. Pois é, um lugar tão grande, mas tão mal aproveitado. E tem até uma loja! Ali, bem no meio da nave! Quer dizer, se foi planejado, fico imaginando o que aquelas pessoas tinham em mente. E as obras de arte simplesmente foram jogadas pro lado e deixaram ali. Tem uma réplica da Pietá, um busto de S. João Bosco, uma réplica do Santo Sudário e foram simplesmente jogadas ali pro lado. No presbitério, uma réplica de Nossa Senhora Aparecida que só é percebida se chegar perto. E o Crucifixo também fica bem apagadinho. O batistério, não tive oportunidade de olhar muito bem, mas parece ser escuro como a Capela do Santíssimo.

Não estou dizendo que a Catedral é feia e horrorosa, mas dizer que ela nos leva a Deus é forçar a barra. Ela é mais uma representação de como a fumaça do Inimigo entrou na Igreja. Muitos chegam a dizer, inclusive professores, que ela originalmente era um templo ecumênico, que depois foi tomado pelos católicos, o que é um absurdo! Porém, facilmente se se entende de onde vem essa afirmação: devido ao grande contraste que tem a Catedral com os templos católicos tradicionais. Não foi só uma vez que ouvi essa afirmação esdrúxula de que a Catedral era pra ser um templo ecumênico (algo por si só contraditório), mas caso queiram vender e construir uma Catedral digna, por mim tudo bem!

Obra de arte? Pode ser. Templo sinceramente católico? Dificilmente. Não graças a arquitetura, pelo menos.

Catedral de Brasília, país católico

Catedral de Nova York, país de maioria protestante

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ACORDA BRASIL!

28 Terça-feira Fev 2012

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Namoro e casamento

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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adolescência, amor, casamento, castidade, crescimento, criação, deus, homem, mandamentos, matrimonio, mulher, namoro, obra, sacramento, vida

Por Leda Galli Fiorillo

O amor não conhece limites temporais. Por isso, é natural que os enamorados queiram assumir um compromisso recíproco forte e definitivo, diante de todos, no qual vão oferecer-se um ao outro numa doação de amor total.

A IMPORTÂNCIA DO NAMORO

O período preparatório para o casamento tem o objetivo imprescindível de construir o entendimento espiritual necessário que será a base para uma relação sólida e duradoura. Mas não é só isso.

Se é verdade que amar significa querer o bem do outro, e se também é verdade que querer o bem significar ajudar o outro a realizar-se como ser humano – isto é, como indivíduo livre e responsável – na harmonia de todas as suas faculdades, é lógico pensar que, no período do namoro, cada um dos dois aprende a encarregar-se do outro, do verdadeiro bem do outro, para além dos impulsos instintivos e do desejo de uma satisfação imediata. Em outras palavras, cada um deles aprende a ser responsável pelo autêntico crescimento do outro. Daí as delicadas atenções recíprocas e os amáveis carinhos, típicos de quem sabe que tem nas mãos algo precioso.

E, de fato, o namoro é um período verdadeiramente de ouro, que deve ser valorizado ao máximo. Ainda não há as responsabilidades da vida quotidiana a dois e, portanto, toda a atenção se concentra na alegria da contínua descoberta recíproca. É um tempo de espera ansiosa por algo que ambos sabem que um dia experimentarão plenamente, mas que já percebem como sagrado e inviolável, porque tem a ver com um mistério que fascina, mas que também incute respeito. É o tempo das emoções tanto mais intensas quanto mais delicadas: em que basta a doçura de um olhar para ruborizar-se, o roçar de uma mão para fazer o coração bater loucamente… Sensações maravilhosas, puríssimas, comovedoras, das quais só pode desfrutar quem não se abandona ao turbilhão dos sentidos antes do tempo.

É também nesta época que se começa a notar que uma renúncia feita a dois torna a relação muito mais profunda. Enfim, o namoro constitui uma autêntica escola de vida.

Mas o namoro também é um tempo de projetos, do planejamento concreto da futura vida familiar, da escolha de critérios comuns e da convergência para os mesmos objetivos.

Então, é evidente que aqui entra em jogo não só a esfera da afetividade, mas também a esfera da racionalidade; e é necessária toda a racionalidade para que os sentidos fiquem serenos!

Só um percurso desse tipo conduzirá de forma natural os dois jovens, dia após dia, a amadurecer o irresistível desejo – mais ainda: a irrefreável necessidade – de assumirem finalmente um compromisso recíproco forte, definitivo e feito diante do mundo todo, no qual vão oferecer-se um ao outro numa doação de amor total.

Compreende-se que haja quem chame este compromisso de casamento!
_______________________________
Veja o artigo todo em: http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=347&categoria=Educacao

Fonte: http://cmmnamodestia.blogspot.com/2011/12/namoro-e-casamento.html

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O que fazer com o biquíni?

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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banho, biquíni, castidade, cristã, modéstia, mulher, prudência, pureza, roupas, trajes

Por Jason Evert

Traduzido por Andrea Patrícia
Estudantes universitários do sexo masculino da Universidade de Princeton recentemente participaram de estudos sobre como o cérebro masculino reage ao ver as pessoas usando diferentes quantidades de roupa. Os indivíduos do teste tiveram seus cérebros ligados a um scanner e por uma fração de segundo foram mostradas fotografias de mulheres de biquíni, bem como homens e mulheres vestidos com modéstia.
     Quando os jovens viram as mulheres seminuas, a parte do cérebro associada com o uso de ferramentas ficou iluminada. Mesmo que algumas das imagens tenham sido mostradas por tão pouco tempo como dois décimos de segundo, as imagens mais facilmente lembradas foram as de mulheres de biquíni cujas cabeças foram cortadas das fotos!
     O objetivo da pesquisa, de acordo com Susan Fiske, professora de psicologia na Universidade de Princeton, foi o de examinar maneiras pelas quais as pessoas vêem os outros como um meio para um fim. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada em Chicago.
Os pesquisadores também descobriram que, quando alguns dos homens viram mulheres seminuas, o córtex pré-frontal medial dos homens foi desativado. Esta é a região do cérebro associada com a análise de pensamentos de uma pessoa, intenções e sentimentos. Fiske comentou: “É como se eles estivessem reagindo a estas mulheres como se elas não fossem plenamente humanas.” Ela acrescentou: “É um estudo preliminar, mas é consistente com a idéia de que eles estão respondendo a estas fotografias como se fossem responder a objetos ao invés de pessoas. “
     Ela considerou esta descoberta chocante, porque “A falta de ativação nesta área de cognição social é algo realmente estranho, porque quase nunca acontece.” Pesquisadores testemunharam uma ausência tão desumana da atividade cerebral apenas uma vez, durante um estudo onde foram mostradas às pessoas imagens de viciados em drogas e pessoas desabrigadas.
     Outro estudo realizado com alunos de graduação na Universidade de Princeton descobriu que quando são mostradas aos homens imagens de mulheres em biquínis, eles associam as mulheres com verbos na primeira pessoa, como “empurro”, “seguro” e “agarro.” Quando mostradas imagens de mulheres modestamente vestidas, os homens associaram as imagens com as formas de terceira pessoa dos verbos, como ela “empurra”, “segura” e “agarra”. Em outras palavras, as mulheres completamente vestidas eram vistas como estando no controle de suas próprias ações, enquanto que as indecentes não.
     Embora os cientistas tenham ficado surpresos com esses achados, eles não são chocantes para aqueles que conhecem as origens do biquíni. Seu inventor foi um francês chamado Louis Reard, que trabalhou para o negócio de lingerie de sua mãe. Quando ele criou o primeiro traje de banho de duas peças em 1946, ele teve que contratar uma stripper para a estréia das roupas, porque nenhuma modelo estava disposta a usá-lo na passarela! Afinal, que tipo de mulher iria usar a calcinha em público, apenas porque se tornou impermeável? Mais de meio ano século atrás, estas modelos francesas tinham como certo o que os cientistas de hoje de Princeton acham surpreendente.
     A Dra. Alice Von Hildebrand comentou certa vez: “Se as meninas tivessem consciência do grande mistério confidenciado a elas, sua pureza seria garantida. A grande reverência que teriam em relação a seus próprios corpos, inevitavelmente, seria percebida pelo outro sexo. Homens têm talento para a leitura da linguagem corporal das mulheres, e eles não são susceptíveis do risco de serem humilhados quando a recusa é certa. Perceber a modéstia das mulheres os levaria a fazer a abordagem do sexo feminino com reverência. “
     Assim como biquínis fazem com que os cérebros de alguns homens ignorem as intenções e pensamentos de uma mulher, a modéstia faz exatamente o oposto. Ela convida os homens a considerar o quanto mais uma mulher tem para oferecer. Se biquínis objetificam as mulheres, a modéstia as personaliza. Assim, as mulheres que desejam ser levadas a sério pelos homens podem querer reconsiderar o poder da modéstia. Seu propósito não é velar o corpo da mulher porque ele é ruim. Muito pelo contrário! A mulher modesta não está escondendo-se dos homens. Ela está revelando a sua dignidade a eles.
     Nada na terra se aproxima da beleza da mulher. Por esta razão, a pergunta deve ser feita às mulheres: “Como você vai usar sua beleza?” O Papa João Paulo II afirmou que a dignidade e o equilíbrio da vida humana dependem em cada momento da história e em cada lugar do que os homens serão para as mulheres, e do que as mulheres serão para os homens. Então, quem você vai ser para os homens?
     Se as mulheres tornaram-se objetos nas mentes de muitos homens, o que pode ser feito para restaurar os corações e mentes de ambos? Se o mundo está sempre prestes a ver o ressurgimento de valores, modéstia e cavalheirismo, isso vai exigir que homens e mulheres façam um inventário de seus próprios corações, para examinar quem eles tornaram-se um para o outro.
Fonte: http://cmmnamodestia.blogspot.com/2011/07/e-errado-usar-biquini.html

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Roupas para a Missa e o decoro na Casa de Deus

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Liturgia

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castidade, decoro, impureza, liturgia, maria, missa, modéstia, prudência, pureza, roupas

Por Melissa Bergonso
Você já se perguntou como deve ir vestido(a) à Igreja? Se sim, louvado seja Deus. Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa preocupação. Não é porque vamos à Igreja que não precisamos nos arrumar bem, é justamente o contrário! Quando digo sobre nos arrumarmos bem, não estou dizendo em questão de “elegância”, e muito menos de modismos, mas de decência e de decoro. A Casa de Deus não é qualquer casa, muito menos um lugar qualquer. Lamentavelmente, as pessoas têm a idéia errada de que a Casa de Deus é igual à “casa-da-mãe-joana”, e adentram nela vestidas bastante “à vontade”, quando não desleixadas ou mesmo irreverentes. A Igreja é um lugar Santo, pois ali reside Nosso Senhor na Hóstia Consagrada dentro do Sacrário, e é por este motivo que devemos estar bem apresentáveis (com decoro e decência) quando adentramos no Santo Templo de Deus.
Quando vamos à casa de alguém importante nos vestimos do melhor modo possível. Quando vamos a um casamento, colocamos nossas roupas mais bonitas. Se tivéssemos que visitar algum rei nos vestiríamos do modo mais apresentável e respeitável possível. Garanto que ninguém vestiria bermuda e chinelo em nenhuma das circunstâncias que citei. Pois bem, na Igreja reside o Rei dos reis, Senhor dos senhores, e tem gente que insiste em ir lá vestida com trajes inapropriados, quase praianos. Para Deus devemos nos apresentar com o maior zelo possível, da melhor forma possível de acordo com a condição de cada um.      Vestir-se bem na presença de Deus não implica em usar roupa chique, mas em usar roupa modesta!Portanto, vestir-se bem é sinônimo de modéstia.

Roupas para ir à Igreja e à Santa Missa

Antigamente as pessoas usavam o termo “roupa de domingo” para as roupas usadas para ir à Missa; não raro era somente uma peça de roupa! e era só para ir à Santa Missa mesmo, no domingo. Nos demais dias, a “roupa de domingo” ficava guardadinha, esperando a próxima Missa! E como era boa e respeitosa essa época, as mulheres com seus vestidos modestos e comportados, usando véu na Igreja, e os homens com trajes simples, sociais, mas modestos e de muito bom gosto!
Como hoje já não se comenta mais sobre as roupas adequadas para homens e mulheres irem à Igreja e à Santa Missa, farei algumas descrições e considerações gerais, na medida do possível, acerca de roupas femininas e masculinas.

Vestimentas femininas
                             

As roupas femininas ideais para as mulheres irem à Igreja e à Santa Missa são:
Saias: devem ser abaixo do joelho pelo menos uns 20 cm (aproximadamente até a metade da canela), de modo que mesmo sentando os joelhos ainda fiquem cobertos;
Blusas: não podem ser cavadas nem decotadas, devem ser com mangas pelo menos até a metade do braço[1]. O ideal é que as mangas, no comprimento mínimo, sejam pelos cotovelos e o decote não passe de dois dedos sob o poço da garganta[2].

Vestidos: devem seguir o mesmo esquema da saia para a parte de baixo e da blusa para a parte de cima[3].
Véu: deve preferencialmente ser branco para as solteiras e preto, marfim ou cinza para as casadas. O véu é um símbolo da “mulher como Maria”. O véu também simboliza a humildade de Maria e sua submissão à vontade Deus, além de “esconder nossa glória e beleza”, que pertencem a Deus e ao nosso marido somente. Além de tudo, o véu ajuda a nos concentrarmos nas orações sem ficarmos olhando para o lado distraídas com o “penteado da vizinha”, entre outras coisas.

JAMAIS se deve ir à Missa com roupas justas, com o colo de fora, mostrando partes dos seios, ou com os ombros, as costas, a barriga e as pernas de fora ou expostas sob roupas colantes. Além de ser vulgar e indecoroso, é desrespeitoso para com Deus e para com o Sacerdote que celebra a Santa Missa.
Vestimentas masculinas
                                    

Calças: devem ser discretas, de tons neutros, de preferência sociais.
Camisas: devem ser discretas, sóbrias, de preferência sociais e de mangas longas. 

JAMAIS se deve ir à Missa de regatas e bermudas! Além de ser sinal de desleixo (pois Igreja não é ambiente praiano nem barzinho), é falta de respeito para com Deus.
Algumas observações: calça x véu
                                 

Há muitas pessoas que defendem a “tese” de que calça comprida (jeans, social etc.) também combina com o uso do véu. Porém, como alguém pode velar a cabeça mas não se importar em deixar o contorno do seu corpo à mostra? A calça comprida não é vestimenta para uma mulher que realmente quer imitar em tudo a Santíssima Virgem, pois essa peça de roupa não é feminina, muito menos modesta. Falar isso não é ser puritano, nem mesmo tradicionalista radical. Uma mulher que busca velar sua cabeça deve também buscar velar o corpo, e uma calça não vela o corpo, delineia-o muito mais do que deve[4].
O véu deve ter um significado muito maior do que simplesmente “combinar com saia”. O uso do véu significa velar-se para Deus, esconder-se do mundo, fazer-se como Maria. A Virgem Santíssima jamais usaria uma calça comprida. Não entendo porque ainda as mulheres se prestam a defender o uso dessa vestimenta como correto e bom, sendo que santos, como o Padre Pio, criticavam-na e abominavam-na completamente.
Nossa Senhora é modelo perfeitíssimo de modéstia e em todas suas aparições [levemos em conta aqui as aprovadas pela Igreja] ela jamais veio trajada com calças ou roupas semelhantes, mas sempre veio com seu lindo e longo vestido, com um manto Lhe cobrindo o vestido e o véu Lhe cobrindo a cabeça. Nós, mulheres, devemos imitá-la nesse sentido: cobrir nosso corpo e velarmo-nos para Deus. Devemos ter todo o cuidado de não sermos a “atração da igreja”. Há mulheres que de tão mal vestidas tornam-se o “espetáculo” da Missa. Lembremos sempre da figura de Maria: modesta, recatada, recolhida e absorta em oração. Esse deve ser nosso porte dentro da igreja e durante a Santa Missa.

Considerações finais

Em relação ao decoro e à modéstia na Casa de Deus, devemos ser zelosos e procurar imitar e chegar o mais próximo das virtudes e da modéstia de Nossa Senhora [para as mulheres] e de São José [para os homens]. Claro que não é a roupa em si que confere a um católico o título de “bom” ou de “ruim”, mas todo um conjunto de práticas interiores e exteriores. Neste sentido, podemos dizer que a veste é um pequeno detalhe, é uma exteriorização da alma de certa forma, porém não é menos importante do que as virtudes interiores. Tudo é um conjunto, o interior e o exterior. À medida que crescemos na Fé e nas Virtudes Cristãs, nosso amadurecimento espiritual vai ficando evidente em nosso exterior, na maneira de nos portarmos, agirmos e vestirmos. Portanto não há desculpa para nos comportarmos mal ou nos vestirmos impudicamente, pois o exterior reflete o interior.
—————

[1] “Devido a condições de mercado impossíveis de alterar, as mangas curtas são toleradas, temporariamente, com Aprovação Eclesiástica, até que a feminilidade Cristã se volte de novo para Maria, como o modelo do Pudor no vestuário”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 2). Disponível em Fátima.org.
É também importante ter em mente que a manga protege os movimentos dos braços, não permitindo que as axilas, partes dos seios e/ou o sutiã sejam expostos. Por este motivo, não se deve usar blusas que não tenham nenhum tipo de manga, como por exemplo, regatas, blusas de alças e Cia, pois elas ferem a modéstia.
[2] Frase dita pelo Cardeal Donatto Sbaretti em 1930: “Um vestido não pode ser chamado decente se é cortado na largura de mais de dois dedos sob o poço da garganta, que não cubra os braços pelo menos até os cotovelos, e mal chegue até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios”. A medida de dois dedos sob o poço da garganta equivale a um decote de mais ou menos 3 cm. Já as Normas Marianas dizem o seguinte: “Os vestidos Marianas devem cobrir completamente o busto, peito, ombros, e costas, exceção feita à abertura do decote, desde que, abaixo da base do pescoço, essa abertura não exceda os cinco centímetros, tanto à frente como nas costas, e outros cinco centímetros na direção dos ombros”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Item 3). Disponível emFátima.org.
[3] “Os vestidos Marianos não acentuam excessivamente o corpo: disfarçam, em vez de revelarem, as formas da pessoa que os usa. Um vestido Mariano deve ser uma cobertura de modéstia, ou seja, deve estar dentro das normas marianas do Pudor no vestuário (cf. Ponto 3) mesmo depois de se tirar o casaco, papa ou estola (no caso de vestidos de festa)”. (Normas Marianas: A Modéstia no Vestir – Itens 6 e 7). Disponível em Normas Marianas
[4] De forma geral, as calças compridas são feitas para delinear o corpo feminino e para salientar as formas femininas. Os cortes modernos, especialmente os das calças jeans, são cortes que evidenciam a sensualidade feminina, e procuram enfatizar as partes do corpo (bumbum, quadril e coxas) que deveriam estar devidamente cobertas e protegidas. Por este motivo, o corpo feminino fica exposto, mesmo estando “coberto”, e isto favorece olhares impudicos e pode propiciar facilmente ocasiões de pecado para quem lança o olhar sobre uma mulher assim trajada.

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Uma menina de coragem

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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católicos, eua, modéstia, roupas

Carta infantil abala ditadura da moda. 

Bastou apenas a carta de uma menina de 11 anos, reclamando pela falta de roupas moralizadas nas prateleiras das lojas, para que a poderosa cadeia norte-americana de vestuário Nordstrom ficasse abalada e prometesse corrigir o erro.

Ella Gunderson, de Seattle (Estado de Washington), que pertence ao grupo católico Desafio, queixou-se aos diretores da Nordstrom pelo fato de eles só oferecerem roupas que descobrem o abdômen e peças íntimas de vestuário.

E acrescentou que tal atitude da Nordstrom parece revelar que a empresa julga que “todas as meninas devemos andar meio nuas”.

Em face disso, a Nordstrom prometeu oferecer alternativas decentes para as moças.

O caso não é o primeiro. Em 2002, a loja Dillard passou a vender roupas com mais modéstia para as jovens, após queixas formuladas por um grupo juvenil de Arizona.

A ditadura da moda hoje apresenta analogias com o omniarca imaginado pelo grande escritor católico do século XIX, Louis Veuillot. Sentado num trono, aquele tirano governa a humanidade escravizada; mas treme ao ouvir qualquer pequeno ruído diferente, pois imagina que possa ser o início de uma revolta destinada a derrubar seu regime despótico.

publicado no Blog Almas Castelos:
http://almascastelos.blogspot.com/2010/10/uma-menina-de-coragem.html

Fonte: http://cmmnamodestia.blogspot.com/2011/12/uma-menina-de-coragem.html

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Silêncio na Liturgia

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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barulho, contemplação, devoção, igreja, interior, liturgia, meditação, missa, mistério, silêncio

45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração [1]. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no acto penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e acção de graças. Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados.

[1] Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 30; Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 17: AAS 59 (1967) 305.

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“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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