• A MISSA TRADICIONAL EM LATIM
  • CONTATO

Dominum vobiscum

~ et cum Spiritu Tuo

Dominum vobiscum

Tag Archives: vida

Aprovar o aborto seria um retrocesso na nossa sociedade (Parte II)

25 Segunda-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

aborto, aprovação, bioética, controle de natalidade, crescimento demográfico, feminismo, hospitais, interrupção da gravidez, retrocesso, saúde pública, teoria malthusiana, vida

Entrevista com especialista em bioética, Pe. Helio Luciano

Por Thácio Siqueira

BRASILIA, sexta-feira, 22 de junho de 2012 (ZENIT.org) – Ontem publicamos a primeira parte da entrevista que o Pe. Helio concedeu a ZENIT com o fim de ajudar os católicos do Brasil a refletirem sobre o tema do Aborto, que está em pauta para aprovação no nosso país.

Clique aqui para acessar a primeira parte.

O Pe. Helio Luciano é mestre em bioética pela Universidade de Navarra, mestre em Teologia Moral pela Pontificia Universidade Santa Cruz em Roma e membro da comissão de bioética da CNBB.

Publicamos hoje a segunda e última parte da entrevista.

***

ZENIT: O embrião é uma pessoa humana? O que é que comprova isso? E por que ele teria todos os direitos fundamentais de um ser humano, incluindo o direito à vida?

PE. HELIO: A resposta que dou a esta pergunta, que frequentemente se repete, é sempre a mesma: não importa se o embrião é pessoa humana ou não. À primeira vista tal resposta pode parecer polêmica ou até agressiva – mas asseguro que esta não é a minha intenção. A questão é que “ser pessoa” ou “não ser pessoa” é um problema filosófico e jamais poderá ser provado em âmbito científico-positivo. Mas a discussão em relação ao aborto não é uma questão de filosofia, mas de biologia básica.

O que temos, desde a fecundação, independente se é pessoa ou não, é um novo ser humano. Como já dizíamos – temos um novo indivíduo da espécie homo sapiens sapiens, com um DNA único e irrepetível em toda a história da humanidade. Sendo um ser vivo da espécie humana, tem todo o direito de ser respeitado como qualquer outro ser humano. Nas aproximadamente quarenta semanas em que este novo ser humano costuma permanecer dentro do ventre materno, não existe nenhum salto quantitativo ou qualitativo que possa dizer que tenha sofrido uma mudança substancial. Todas as capacidades humanas adquiridas por aquele novo ser, têm como base aquele momento inicial – ou seja, aquela única célula fecundada, que já era um ser humano.

A maioria dos defensores do aborto, hoje, costuma admitir as evidências científicas que comprovam que a partir da fecundação temos um novo ser humano. O que objetam é que este ser humano ainda não seria uma “pessoa humana”. A partir desse pressuposto, as divergências entre os abortistas são grandes. Alguns dirão que este ser humano se tornará “pessoa humana” a partir da formação da placenta, outros dirão que a partir da formação do coração, outros defendem que a personalidade se forma com o sistema nervoso central e por fim, existem os que defendem que se torna “pessoa humana” somente após o nascimento. Estes últimos chegam a defender o que se chama partial-birth abortion, ou seja, “aborto do parcialmente nascido”. Em tal procedimento, assim que se dá o coroamento (coroamento é a aparição da cabeça do feto durante o trabalho de parto), faz-se a sucção do cérebro da criança – certamente aqui se trata de um claro infanticídio.

Todas as tentativas de colocar esse início da “personalidade” em algum momento concreto do desenvolvimento embrionário ou fetal serão sempre arbitrárias. Se colocarmos o início da “personalidade” em alguma função ou órgão, porque não poderíamos dizer que está no começo do exercício da consciência? Alguns autores já afirmam isso e, consequentemente, defendem que o infanticídio – matar crianças que não tenham o exercício de atividade consciente – é moralmente e eticamente válido, pois não seriam “pessoas humanas”.

Por essas discussões é que afirmo que não importa a partir de quando aquele ser humano se tornará pessoa. O importante é que se trata de um ser humano, e que merece todo o respeito e proteção que devemos a qualquer outro ser humano, independente das funções que possa exercer.

ZENIT: Quais são as tragédias que o aborto traz para uma nação que o aprova na sua legislação?

PE. HELIO: A tragédia mais profunda é a instituição de uma “cultura de morte”, que não respeita o sofrimento das mães – muitas são quase induzidas socialmente ou economicamente a realizar o aborto – e nem o direito básico dos próprios cidadãos mais indefesos, aqueles que ainda estão por nascer. É irônico que tais sociedades possuem legislações bastante rigorosas para a defesa de embriões animais, enquanto os seres humanos estão totalmente indefesos. Hoje é mais seguro nascer feto de baleia do que feto humano.

Derivada desta “cultura de morte” nasce uma atitude de egoísmo generalizado – o importante não é mais o “bem comum” da sociedade, mas o individualismo, o bem de cada um. Deixamos de viver em sociedade como modo de nos aperfeiçoarmos como seres humanos sociais que somos, para converter-nos, como dizia Hobbes, em lobos para os outros lobos.

O processo de degradação da sociedade – em todos os pontos de vista – também é uma consequência da chamada “cultura de morte”. Se o Direito, base da civilização ocidental, perde sua raiz profunda que o justifica – ou seja, a natureza humana e a defesa do mais débil – a civilização toda se ressente. A crise – social, econômica, moral – da sociedade atual não é mera coincidência. Será mera coincidência que os países com menor taxa de nascimento e maior índice de aborto – Grécia, Portugal, Espanha e Itália – são aqueles com maior crise econômica?

Historicamente, toda a civilização que desrespeitou os valores básicos do ser humano, entrou em decadência e desapareceu. O exemplo mais claro foi a degradação do Império Romano – quando deixou de velar pelos valores básicos, tornando-se meramente “populista”, ampliou seu domínio físico, mas perdeu sua força moral. Não foi a invasão dos chamados “povos bárbaros” o que acabou com Roma – este foi só o golpe final que fez cair o que por dentro já estava moralmente destruído.

ZENIT: O senhor já se encontrou com católicos que aprovam o aborto? Eles podem ser considerados pessoas que estão fora da doutrina e da moral católicas?

PE. HELIO: A Igreja é uma realidade divina, mas que também possui leis e autoridades que devem ser respeitadas. Assim como eu não posso, simplesmente, declarar-me membro da Academia Brasileira de Letras – porque é necessário uma série de requisitos para pertencer a esta Academia – ninguém pode por si mesmo, sem cumprir certos requisitos, ser declarado um membro da Igreja. Deste modo, católicos de fato que defendam o aborto não existem e não podem existir. Se alguém defende o aborto, jamais poderá ser considerado um membro da Igreja, ou seja, não pode participar do Corpo de Cristo.

Por outro lado é um fato que existem grupos de pessoas que se dizem católicas – mas não o são de fato – e que ao mesmo tempo defendem o aborto. Quem sabe o grupo mais expressivo seja aquele que se autodenomina “Católicas pelo direito de decidir”. Certamente os membros deste grupo não são de fato católicos, pois defendem algo absolutamente contrário à própria humanidade – o direito de matar um inocente. É verdade, como já dissemos antes, que a liberdade é um bem, mas não é um bem absoluto. Este bem – o da liberdade – está por debaixo do direito mais elementar de todos, o direito à vida, o bem maior defendido pelo Direito.

Neste sentido, por que não criamos grupos como “Católicos pelo direito de assassinar”, ou “Católicos pelo direito de roubar”. Certamente é uma ironia, mas, às vezes, esta se faz necessária para entender o quão absurdo são os argumentos. Assassinar ou roubar também são atos de liberdade, mas nem por isso alguém pode defender esta liberdade como um valor – pois lesaria valores mais altos, o da vida e o direito à propriedade privada. Do mesmo modo quem defende uma liberdade para matar uma criança dentro do ventre materno, lesa o direito à vida desta criança e, deste modo, não tem o direito de reclamar tal liberdade.

ZENIT: Por que o aborto traz uma das penas canônicas mais sérias do direito canônico, segundo o cânon 1398?

PE. HELIO: Dizíamos, em outro ponto da entrevista, que o Direito tem um fundamento natural, ou seja, expressa o verdadeiro modo de ser da humanidade. O Direito da Igreja, chamado “Direito Canônico”, também tem a mesma raiz natural, além, também, de regular matérias que conhecemos por Revelação.

Desde um ponto de vista natural, como víamos antes, trata-se de um crime hediondo: não apenas se está matando a um ser humano inocente e indefeso, mas se está matando o próprio filho na fase da vida que ele mais necessitava da proteção dos pais. Desde um ponto de vista sobrenatural, baseado na Revelação divina, é algo ainda mais grave – o assassinato de um filho de Deus que tinha sido confiado a estes pais.

As penas no Direito – seja civil ou canônico – sempre devem ter um caráter de proteger um bem, ou seja, de evitar um crime, além do caráter medicinal. Falando em relação ao Direito civil, alguns acusam os católicos de serem desumanos quando pedem a punição da mulher que realiza o aborto. A punição existe para prevenir o crime, ou seja, em defesa da vida do indefeso. Despenalizando o aborto perdemos esta proteção importante para a vida do mais débil. Além disso, na maioria das vezes, a mulher que realiza o aborto é a menos culpada deste ato – normalmente ela está em meio a um conjunto de pressões sociais, sentimentais e econômicas. Os principais culpados – e consequentemente os que deveriam ser mais duramente punidos – são aqueles que induzem e realizam o ato ilegal e imoral do aborto.

Em relação ao Direito Canônico, para que se entenda a gravidade da ofensa ao próximo – sendo este “próximo” o próprio filho – e, consequentemente, a gravidade da ofensa a Deus, é reservada a este pecado a pena da excomunhão latae sententiae. Certamente a palavra excomunhão soa forte aos ouvidos da opinião pública e de fato é a pena mais severa da Igreja – desligar um membro da comunhão com a Igreja. Com latae sententiae se indica que a excomunhão é automática, ou seja, quem comete ou induz alguém a cometer um aborto ou participa da execução do mesmo, automaticamente está excluído da comunhão com a Igreja e, consequentemente, com o Corpo de Cristo.

Ainda sendo a pena mais grave da Igreja, a pena de excomunhão não condiz com o aquilo que o imaginário popular interpreta por excomunhão. Trata-se, como foi dito, de uma pena preventiva, educativa e medicinal. Em primeiro lugar, sendo uma pena tão grave, só recai nela quem cometeu com certeza um aborto – se alguém realiza uma tentativa de aborto sem “êxito”, comete um pecado grave, mas não é excomungado. Também só é excomungado quem sabia, ainda que imperfeitamente, da existência de uma pena especial. Além disso, as pessoas que cometeram, induziram ou participaram de um aborto – e consequentemente estão excomungadas – podem pedir e receber o perdão pelo pecado cometido e o levantamento da pena de excomunhão. Cada diocese possui alguns sacerdotes – em algumas dioceses todos os sacerdotes – habilitados para levantar esta pena, dando logicamente alguma penitência especial, para que se entenda a gravidade do pecado cometido. Normalmente a maior penitência para uma mãe que cometeu aborto é o sofrimento que carrega – por toda a vida – por sentir a culpa de ter matado seu próprio filho.

Fonte

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Aprovar o aborto seria um retrocesso para o Brasil (Parte 1)

25 Segunda-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

aborto, agricultura, aprovação, bebê, bioética, controle de natalidade, crescimento demográfico, criança, ecologia, escassez, feminismo, gestação, interrupção, legalização, mulher, Padre Hélio Luciano, recursos, saúde, teoria malthusiana, vida

Entrevista com especialista em bioética, Pe. Helio Luciano

Por Thácio Siqueira

BRASILIA, quinta-feira, 21 de junho de 2012 (ZENIT.org) – De forma muitas vezes velada o Aborto tem sido introduzido em diversos países com raízes cristãs. Introduzido como prática legal e até mesmo financiado pelos governos e por grandes fundações internacionais.

No dia 18 de abril desse ano o Pe. Helio nos concedeu uma entrevista sobre as causas da aprovação do aborto de anencéfalos pelo STF no Brasil. Para ler essa entrevista clique aqui.

Dessa vez, para continuar ajudando os católicos do Brasil a refletirem sobre o tema, o Pe. Helio Luciano, mestre em bioética pela Universidade de Navarra, mestre em Teologia Moral pela Pontificia Universidade Santa Cruz em Roma e membro da comissão de bioética da CNBB, concedeu a ZENIT mais uma entrevista para esclarecer alguns pontos em relação ao aborto e ao perigo da aprovação do aborto numa nação.

Hoje publicamos a primeira parte dessa entrevista.

***

ZENIT: Por que o aborto não deve ser legalizado no Brasil e em nenhum país? Os defensores da causa abortista alegam que a aprovação do aborto numa nação é sinal de progresso e desenvolvimento. Realmente é assim? A visão da Igreja católica não é uma visão redutiva da realidade?

PE. HELIO: O Direito nasceu – historicamente – para defender o mais fraco. Por exemplo; se um indivíduo tivesse várias posses materiais poderia vir a pressionar – através da ameaça ou outros meios coercitivos – um pobre a vender a sua terra. O Direito, na raiz da civilização, surge para defender a esse pobre que não poderia defender-se por si mesmo. Além disso, o Direito possui uma raiz natural, ou seja, deve respeitar a natureza e a verdade das realidades que regula – no exemplo citado anteriormente, podemos ver que a base natural é o direito que todos possuem à propriedade privada e o direito básico de uma pessoa ter o mínimo para sua sobrevivência.

Aprovar o aborto, ou despenalizá-lo, seria um retrocesso jurídico da nossa sociedade e, consequentemente, um retrocesso da nossa civilização – negaríamos a mesma raiz do Direito, ou seja, a sua base natural e a defesa do mais fraco.

Cientificamente, hordiernamente, ninguém pode duvidar que um embrião humano seja um ser humano – com um DNA humano único e irrepetível. É uma clara evidência científica – se pegamos uma célula deste embrião podemos afirmar claramente que é um indivíduo da espécie Homo sapiens sapiens.

O que se coloca em jogo, então, não é a possibilidade de eliminar algo que não seria uma vida humana, mas sim o conflito entre duas liberdades – a do embrião e àquela da mãe. É verdade que pode haver este conflito – e que, muitas vezes, existe de fato – mas, como víamos antes, a quem o Direito está chamado a defender? A vida de um ser inocente e indefeso ou a liberdade de uma mulher que não quer conceber este indivíduo (gerado por ela)? Quem é o mais débil, o mais fraco? Qual o bem maior – a vida de um ser, base de todos os demais direitos ou a liberdade de outro? Certamente o Direito – tal como foi concebido, com base em uma raiz natural – deveria defender aqui o direito básico à vida.

Que as nações chamadas de “Primeiro Mundo” tenham cometido este retrocesso civilizatório e jurídico não converte o aborto em sinal de progresso. É mais, seria um claro sinal de retrocesso. Há países na Europa cujo número de crianças abortadas supera o número de crianças nascidas. Falando só desde o ponto de vista econômico, não é esta uma das causas da crise europeia? Falta população que gere consumo interno, gerando produção e gerando emprego.

A “cultura de morte” jamais gerou progresso. Gera egoísmo, falta de doação, falta de caridade. Que sociedade é essa “civilizada” que considera os filhos não como um bem, mas como um mero problema a ser eliminado? Que sociedade civilizada é essa que mata aos seus próprios filhos, cidadãos e membros desta mesma sociedade?

Para evitar este retrocesso em todos os sentidos – humanista, moral, ético, jurídico, social – é que o aborto não deveria ser aprovado no Brasil e em nenhum lugar do mundo.

Por fim, a Igreja sempre foi e continua sendo mestra de humanidade. Certamente não está sendo redutiva neste ponto, mas está pedindo à humanidade que venha a ser humana de fato. Está pedindo que respeitemos o mais básico dos direitos – aquele da vida de um ser inocente. O reducionismo não é da Igreja, mas sim deste grupo de pessoas que se sentem iluminadas, que – com um alto grau de miopia – enxergam o retrocesso como progresso, enxergam o assassinato como liberdade.

ZENIT- A resposta da Igreja Católica a favor da vida do nascituro é uma resposta somente baseada na Sagrada Escritura, como pensam alguns?

PE. HELIO: Deus revelou muitas verdades aos homens, e muitas delas através da Sagrada Escritura. Dentre essas verdades reveladas, podemos dizer que existem dois tipos: as verdades totalmente sobrenaturais, que o homem jamais seria capaz de alcançar com suas próprias forças, como, por exemplo, a verdade de que Deus é Uno e Trino, ou a entrega de Cristo na Eucaristia. Esse tipo de verdade, logicamente, exige a fé. Por outro lado Deus também revelou algumas verdades de ordem natural, ou seja, verdades que o homem seria capaz de alcançar com suas próprias forças. Neste sentido, podemos dizer que somos ajudados a alcançar e entender essas verdades básicas. Porém, se alguém não tem fé ou não conhece a Sagrada Escritura, também é capaz de alcançar tais verdades.

Uma dessas verdades naturais – que qualquer pessoa com o uso de razão é capaz de alcançar – é a proibição de matar a um inocente. Culturas não católicas e não cristãs são capazes de entender essa obrigação humana. Países como o Japão, por exemplo – sem influxo cristão – possui legislação que defende a vida do inocente.

Portanto a questão da defesa da vida do embrião ou do feto não é um tema religioso. É uma questão de humanidade. Neste sentido, poderá de fato um dia haver leis contrárias à defesa da vida, mas jamais serão verdadeiras leis, porque serão contrárias ao próprio modo de ser do homem.

ZENIT- Outro dos argumentos usados em favor do aborto é o crescimento demográfico, que, segundo alguns, é algo que ameaça a vida do planeta. É válido esse argumento?

PE. HELIO: As teorias malthusianas parecem ter entrado de tal modo na cultura mundial, que se dá por suposto algo que, comprovadamente, é falso. Nestas teorias – que tiveram tanto êxito nos séculos XIX e XX – se dizia que o crescimento populacional se daria em progressão geométrica, enquanto os recursos humanos cresceriam em progressão aritmética. Deste modo, em poucas décadas, haveria uma completa escassez de recursos no planeta.

A mesma teoria malthusiana agora volta a estar de moda. Desta vez ela vem disfarçada com uma nova roupa, a do “ecologismo”, e com traços apocalípticos – como se o homem fosse o único mal da terra e esta estivesse a ponto de ser destruída. Chegamos à geração “Avatar” – que exalta a ecologia ao mesmo tempo em que mata seus próprios filhos. É verdade que não podemos desrespeitar o mundo que nos foi dado, é verdade também que temos um dever de justiça de deixar o mundo para as gerações futuras, mas é fundamental entender que o mundo está em função do homem – para ser utilizado racionalmente e com respeito.

A grande escassez de recursos anunciada por Malthus jamais se cumpriu. Os avanços na agricultura – desde a invenção do trator até as altas tecnologias utilizadas para as sementes – aumentaram a produção agrícola de modo vertiginoso e muito maior que qualquer previsão. As terras cultivadas hoje – segundo dados do Banco Mundial e da ONU – chegam somente a 24% do total de terras que ainda podem ser cultivadas no mundo. Além disso, as novas tecnologias constantemente permitem que terras consideradas inférteis sejam passíveis de cultivo – como, por exemplo, muitos hectares de terras antes consideradas desérticas em Israel. O fato de que ainda exista fome no mundo não se dá pelo excesso de população, mas sim pela ganância de poucos.

Com base em tudo que foi visto, é lógico que considerar o crescimento demográfico como uma ameaça à vida do planeta é uma teoria ultrapassada e absolutamente sem nenhuma evidência científica. O controle de natalidade – muitas vezes desrespeitando a própria liberdade da mulher através de esterilizações forçadas – antes de ser uma solução para o respeito ao meio ambiente, é uma das causas da crise. O aborto, como forma de controlar o crescimento demográfico, traz uma “cultura de morte” incompatível com o próprio modo de ser da humanidade. Como podemos querer respeitar o planeta se não somos capazes nem mesmo de respeitar aos nossos filhos?

Fonte

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Menina que ia ser abortada por ser fruto de um estupro é o hoje a alegria de seu lar

20 Quarta-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

aborto, crime, direitos, estupro, família, femininos, feministas, legalização, mulheres, pró-vida, vida

Buenos Aires, 04 Jun. 12 / 08:33 pm (ACI)

A revista argentina Família e Vida do mês de junho revelou que Luz María, a menina que ia ser abortada por ter sido produto de um estupro, converteu-se agora na alegria do lar.

O caso de Luz María comoveu a província de Misiones (Argentina), pois vários organismos “defensores dos direitos humanos”, meios de comunicação e representantes do Governo queriam que fosse abortada por ter sido gerada após um estupro. Entretanto, a família optou pela vida.

“Para nós, foi uma corrida contra o relógio. Se tivéssemos que definir o que vivemos no início deste caso diríamos que os primeiros cinco dias foram os mais intensos que enfrentamos. Dadas as circunstâncias, cada hora que passava, cada minuto, podia ser determinante para a vida da pequena Luz María que no ventre materno esperava uma sentença”, afirmou Julieta Lardies, delegada da Rede Federal de Famílias na província de MIsiones cuja ação foi decisiva para a vida da menina.

A revista afirma que este testemunho é fundamental frente ao avanço atual em grande quantidade de hospitais públicos argentinos de protocolos para efetuar abortos nos casos de mulheres estupradas, logo após a deplorável e nefasta sentença da Corte Suprema de Justiça da Nação que regulou a favor da prática anti-vida.

Fonte

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Devoção de Junho: O Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo

02 Sábado Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

amor, consolador, Cristo Rei, deus, devoção, eucaristia, festa junina, jesus, mês de junho, misericórdia, Nosso Senhor, papa, Primeira Sexta-feira do mês, Quo Primum, refúgio, Sagrado Coração de Jesus, sangue e água, santa, Santa Margarida Maria de Alocoque, Sexta-feira, transubstanciação, vida

Sagrado Coração de Jesus

A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja, desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse Coração foram abertas as portas do Céu. 

História

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração….quando saiu sangue e água” (Jo 7,37; 19,35).Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: “a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião”.

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: “Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes” (Até então a América também era Espanha).

Consagração ao Sagrado Coração

Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d’Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.

Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.

Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.

Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém

Santa Margarida Maria Alacoque

Ato para desagravar e consagrar-se ao Sagrado Coração

Ó Coração clementíssimo de Jesus, divino propiciatório pelo qual prometeu o Eterno Pai que ouviria sempre nossas orações! Eu me uno a Vós para oferecer a Vosso Eterno Pai este meu pobre e mesquinho coração, contrito e humilhado em seu divino acatamento, e desejo reparar prontamente suas ofensas, em especial as que recebeis continuamente na Eucaristia, e as que eu por minha desgraça também tenho cometido.Quisera, divino Coração, lavar com lágrimas e apagar com sangue de minhas veias a ingratidão com que todos pagamos vosso terno amor. Junto a minha dor, ainda que leve, com aquela angustia mortal que fizeste com que vós, no horto, suasse sangue apenas com a memória de nossos pecados.

Oferecei-o, Senhor, ao Vosso Eterno Pai unido a vosso amabilíssimo Coração. Dai-lhe infinitas graças pelos grandes benefícios que nos faz continuamente, e supra vosso amor a nossa ingratidão e esquecimento.

Concedei-me a graça de apresentar-me sempre com grande veneração ante o acatamento de vossa divina Majestade, para ressarcir de algum modo as irreverências e ultrajes que em vossa presença me atrevi a cometer, e que de hoje em diante em ocupe com todo meu contato, em atrair com palavras e exemplos muitas almas que o conheçam e gozem as delícias de vosso coração.

A partir deste momento me ofereço e dedico totalmente a dilatar a glória deste sacratíssimo e dulcíssimo Coração. Escolho-o como alvo de todos meus afetos e desejo, e a partir de agora para sempre constituo nele minha perpétua morada, reconhecendo-o, adorando-o e amando-o com todos meus anseios, como que é o Coração de meu amabilíssimo Jesus, de meu Rei e Soberano Dono, Esposo de minha alma, Pastor e Mestre, verdadeiro amigo, amoroso Pai, Guia seguro, firme Amparo e Bem-aventurança. Amém

Oferecimento

Meu dulcíssimo Jesus, que em vossa infinita e dulcíssima misericórdia prometestes a graça da perseverança final aos que comungarem em honra de vosso Sagrado Coração as nove primeiras sextas feiras do mês seguidos: recordai a vossa promessa, e a mim, indigno servo vosso, que acabo de receber-vos sacramentado com este fim e intenção, concede-me que morra detestando todos os meus pecados, esperando em vossa inefável misericórdia e amando a bondade de vosso amantíssimo Coração. Amém.Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Pai nosso…

Coração de Jesus, rico em todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Pai nosso…

Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós, tende piedade de nós.
Pai nosso…

Liturgia

A liturgia é o culto público, quer dizer, os atos sagrados que por instituição de Cristo ou da Igreja, em seu nome, são realizados seguindo os livros litúrgicos oficiais.Evidentemente refletem de modo autêntico o sentir e a fé da Igreja. Na liturgia são verificados especialmente a potestade de magistério. Quando o magistério propõe aos fiéis como devem render culto a Deus, tem uma particular assistência do Espírito Santo para não equivocar-se e oferecer um caminho certo e seguro de santificação, já que se trata da mais importante finalidade da Igreja.

Onde principalmente se ensina aos fiéis a doutrina e a vida cristã, é na Missa. Pois, bem, o culto público ao Sagrado Coração, foi canonizado em 1765 por Clemente XIII, ao introduzir sua festa litúrgica, com Missa e ofícios próprios.

Este ensinamento, mediante a liturgia, é dada pela Igreja com frases suas ou com frases tomadas da Escritura (quer em seu sentido próprio, quer em seu sentido ajustado). Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova missa do Sagrado Coração , o tema bíblico dominante é o do amor a Cristo que se apresenta como Bom Pastor.

A importância que a Igreja concede atualmente ao Sagrado Coração, esta sublinhada pela categoria de sua festa, solenidade de primeira classe, das quais há somente 14 ao ano no calendário universal.

Além disso, a festa de Cristo Rei, também solenidade de primeira classe, esta estreitamente unida à espiritualidade do Sagrado Coração. Pio XI declarou ao instituí-la que precisamente a Cristo é reconhecido como Rei, por famílias, cidades e nações, mediante a consagração a seu Coração. E determinou que em tal festa fosse renovado todos os anos a consagração do mundo ao Coração de Cristo.

Toda esta atitude litúrgica da Igreja tem a finalidade de estimular nossa prática cristã pondo especial interesse em celebrar sua festa: comungando, assimilando seus ensinamentos, utilizando as orações litúrgicas, a consagração, etc. Como dizia Pio XI na encíclica Quas primas: “As celebrações anuais da liturgia têm uma eficácia maior que os solenes documentos do magistérios para formar ao povo nas coisas da fé”.

Consagração da Família aos Sagrados Corações de Jesus e Maria

Santíssimos corações de Jesus e Maria,
unidos no amor perfeito,
como nos olhais com carinho e misericórdia,
consagramos nossos corações,
nossas vidas, e nossas famílias a Vós.
Conhecemos que o belo exemplo
de Vosso lar em Nazaré foi um modelo
para cada uma de nossas famílias.
Esperamos obter, com Vossa ajuda,
a união e o amor forte e perdurável
que vos destes.

Que nosso lar seja cheio de alegria.
Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância,
e o respeito mútuo sejam dados livremente a todos.

Que nossas orações
incluam as necessidades dos outros,
não somente as nossas.
E que sempre estejamos próximos dos sacramentos.

Abençoai a todos os presentes
e também aos ausentes,
tantos os vivos como os defuntos;
que a paz estejam conosco,
e quando formos provados,
concedei a resignação cristã
à vontade de Deus.

Mantende nossas famílias perto
de Vossos Corações;
que Vossa proteção
especial esteja sempre conosco.

Sagrados Corações de Jesus e Maria,
escutai nossa oração.
Amém.

Promessas

Principais promessas feitas pelo Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarita de Alacoque:

1.Às almas consagradas a meu Coração, lhes darei as graças necessárias para seu estado.
2.Darei paz às famílias.
3.As consolarei em todas suas aflições.
4.Serei seu amparo e refúgio seguro durante a vida, e principalmente na hora da morte.
5.Derramarei bênçãos abundantes sobre seus projetos.
6.Os pecadores encontrarão em meu Coração a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
7.As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8.As almas fervorosas serão rapidamente elevadas a grande perfeição.
9.Abençoarei as casas em que a imagem de meu Sagrado Coração estiver exposta e for honrada.
10.Darei aos sacerdotes a graça de mover os corações empedernidos.
11.As pessoas que propagarem esta devoção, terão escrito seu nome em meu Coração e jamais será apagado dele.
12.A todos os que comungarem nove primeiras Sextas-feiras do mês contínuos, o amor onipotente de meu Coração lhes concederá a graça da perseverança final.

A grande promessa: a Eucaristia

Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe:

“Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor”.

Então foi quando Jesus deu a sua servidora o encargo de que se tributasse culta a seu Coração e a missão de enriquecer ao mundo inteiro com os tesouros desta devoção santificadora. O objeto e fim desta devoção é honrar o Coração adorável de Jesus Cristo, como símbolo do amor de um Deus para nós; e a vista deste Sagrado Coração, abrasado de amor pelo homens, e ao mesmo tempo desprezado por estes, nos deve mover a amá-lo e a reparar a ingratidão de que é objeto.

Entre as práticas que compreende esta devoção, conformes com o fim da mesma, sobressai a da Comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, para conseguir além da graça da penitência final, segundo a promessa feita pelo próprio Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, para todos os fiéis.

Eis aqui a promessa:

Uma Sexta feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras a sua devota serva:

“Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que meu amor todopoderoso concederá a todos os que comungarem nove primeiras sextas feiras do mês seguidos a graça final da penitência; não morrerão em pecado nem sem receber os sacramentos, e meu divino Coração lhe será asilo seguro naquele último momento”.

O que é necessário fazer para obter esta graça:

Comungar nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos em graça de Deus, com intenção de honrar ao Sagrado Coração de Jesus.

Como pode ser feita:

Pela manhã pode ter a Comunhão geral em boa hora, e à tarde uma função mais ou menos breve e solene ao Coração de Jesus expondo ao Santíssimo, explicando ou lendo a intenção do mês, o algo sobre ela, rezando as ladainhas ou algum ato de desagravo ou de consagração. Caso de se poder fazer isto à tarde, pode ser feito tudo pela manhã na Missa de Comunhão ou na Missa vespertina se houver.

Quando não há função ou culto público ou não se pode assistir a ele, faça-o em particular o que se faz por outros em público. Para o qual se pode rezar a oração que segue adiante, e além disso as ladainhas do Coração de Jesus ou alguma consagração ao Coração de Jesus.

Fonte

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Os Sete Sacramentos

01 Quinta-feira Mar 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ 2 comentários

Etiquetas

alimento, batismo, bíblia, bispo, ceia, comunhão, confirmação, confissão, crisma, cristãos, crucificação, devoção, diácono, divina, dogma, enfermos, espirito, espiritual, eucaristia, fé, fiéis, filhos, fracção, graça, herdeiros, igreja, imposição, matrimonio, ministro, mistério, natural, ordem, padre, pastor, páscoa, pão, penitência, perdão, piedade, reconciliação, ritual, sacerdote, sacramentos, salvação, santa, santificante, santo, sinal, soldado, temor, unção, vida, vinho

Tríptico dos Sete Sacramentos - Rogier Van Der Weyden

A definição de Sacramento é: “Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação”.

O “sinal visível” constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma.  Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado. Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo . . . é a forma.

Todos os sete Sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo. O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo, algo que somente Deus pode fazer. A Ascensão de Nosso Senhor pôs um ‘ponto final’ nos Sacramentos, por isso, não há e não haverá outros sacramentos além dos 7 que nos foram deixados.

O fim essencial dos Sacramentos é comunicar-nos a Graça Santificante.

***

Breve observação: Graça não é uma ajuda especial, um socorro, um favor que pedimos a Deus; não significa um “perdão” de Deus, nem uma diminuição de pena; não significa aquele “fervor religioso” que podemos experimentar num momento de oração; essas consolações sensíveis pertencem ao sentimento, que é sempre passageiro, isto é, muda conforme o estado psicológico.

***

Graça vem do grego Karis, que significa “o que torna agradável uma pessoa”. É um DOM, não merecido pelo homem e ao qual não tem direito, e que é dado por Deus, que torna essas pessoas agradáveis a Seus Olhos. É um dom sobrenatural dado de graça por Deus, em vista da salvação eterna. Ela apaga todo tipo de pecado, nos faz filhos de Deus, membros da Igreja, herdeiros do Céu.

A Graça é o maior dom que a criatura pode possuir. É a maior riqueza espiritual. Além disso, pode-se dizer que a Graça divina é o único ‘passaporte’ válido para entrar no Reino de Deus. Sem a Graça, o homem não se purifica, e assim não pode ter parte com Deus na sua glória.

Quais são os Sacramentos?

Os Sacramentos são como canais que trazem até nós a Graça divina, são os meios que Deus usa para santificar a Igreja e o mundo. Eles são: Batismo, Crisma, Penitência, Eucaristia, Unção dos Enfermos, Ordem, Matrimônio.

I. SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

  • Batismo

“Ide pelo mundo inteiro, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” Mt 28,19.

O batismo é o sacramento da iniciação cristã. Ele nos purifica do pecado original, com o qual todos nascemos, e nos comunica o Espírito Santo, tornando-nos filhos de Deus. Antes do batismo, pertencíamos ao demônio, e tínhamos a alma pagã. Depois dele, pertencemos a Deus. “Deus nos marcou com seu SELO e colocou o Espírito Santo em nossos corações” (2Cor 1,22)

O Batismo é necessário para a salvação. “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16,16). Por isso, é lícito e recomendado receber o Batismo ainda bebês. De fato, Nosso Senhor nos diz: “Deixai vir a mim as criancinhas e nãos as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham.” Mt 19,14.

O Batismo é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã. Com o Batismo, recebemos também as responsabilidades de cristãos, assumidas por nós pelos nossos padrinhos, que serão responsáveis por nos guiar, até que possamos assumiras promessas por nós mesmos, na Confirmação.

  • Confirmação (Crisma)
“Os apóstolos estavam em Jerusalém, ao saberem que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, para lá enviaram Pedro e João. Estes desceram, pois, para junto dos samaritanos e oraram por eles, a fim de que recebessem o ESPÍRITO SANTO, porque ainda não viera sobre nenhum deles, mas somente tinham sido BATIZADOS em nome do Senhor Jesus. Impunham-lhe as mãos e eles recebiam o ESPÍRITO SANTO” (At 8,14-17).
Nosso Senhor havia prometido o divino Espírito Santo a todos os fiéis. É claro, então, que deu aos apóstolos as instruções de como comunicá-lo aos fiéis batizados. Vemos outras vezes nas Sagradas Escrituras ainda com o nome de imposição das mãos (não confundir com a Imposição das Mãos da Ordem).
Neste Sacramento, pela imposição das mãos, o fiel batizado recebe o Espírito Santo, para testemunhar Jesus Cristo. É conferida normalmente por um bispo, ou, em caso extraordinário, pelo sacerdote.
Receber o Espírito Santo na Confirmação significa tornar-se adulto na fé, e empenhar-se para testemunhá-la diante do mundo, com a palavra, com o exemplo de uma vida séria e cristã. Nos comunica os dons do Espírito Santo de forma plena, que são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Também os frutos do Espírito Santo: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade.
Na Confirmação, como o próprio nome diz, também reafirmamos nossas promessas de Batismo, lembrando-nos de nossas responsabilidades e vocação cristã. Mas não devemos confundir, e achar que o Batismo é incompleto ou necessita de complemento. A Crisma também não é absolutamente necessária para a Salvação da Alma.
  • Eucaristia 
(retirado do Catecismo)
271. O que é a Eucaristia?É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. 1322-1323 1409272. Quando Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?

Institui-a na Quinta-feira Santa, “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia. 1323 1337-1340

273. Como a instituiu?

Depois de ter reunido os seus Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e o deu a eles, dizendo: “Tomai todos e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”. Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e lhes disse: “Tomai todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. 1337-1340 1365,1406

274. O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com ele. Ela encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 1324-1327 1407


275. Como é chamado esse sacramento?

A insondável riqueza desse sacramento se exprime com diversos nomes que evocam seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão. 1328-1332

276. Como se situa a Eucaristia no desígnio divino da salvação?

Na Antiga Aliança, a Eucaristia é prenunciada, sobretudo, na ceia pascal anual, celebrada todo ano pelos hebreus com os pães ázimos como lembrança da imprevista e libertadora saída do Egito. Jesus a anuncia em seu ensinamento e a institui celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor, “Fazei isto em minha memória” (1 Cor 11,24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo no domingo, dia da ressurreição de Jesus. 1333-1344

277. Como se desdobra a celebração da Eucaristia?

Desdobra-se em dois grandes momentos, que formam um só ato de culto: a liturgia da Palavra, que compreende a proclamação e a escuta da Palavra de Deus; a liturgia eucarística, que compreende a apresentação do pão e do vinho, a oração ou anáfora, que contém as palavras da consagração, e a comunhão. 1345-1355 1408

278. Quem é o ministro da celebração da Eucaristia?

É o sacerdote (bispo ou presbítero), validamente ordenado, que age na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da igreja. 1348 1411

279. Quais são os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?

São o pão de trigo e o vinho da videira. 1412

280. Em que sentido a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?

A Eucaristia é memorial no sentido de que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai na cruz, uma vez por todas, em favor da humanidade. 0 caráter sacrifical da Eucaristia se manifesta nas próprias palavras da instituição: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” e “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22,19-20). 0 sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e o oferente, diferente é apenas o modo de oferecer: cruento na cruz, incruento na Eucaristia. 1362-1367

281. De que modo a Igreja participa do sacrifício eucarístico?

Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, seu louvor, seu sofrimento, sua oração, seu trabalho estão unidos ao de Cristo. Como sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. Também a Igreja do céu está unida na oferta de Cristo. 1368-1372 1414

282. Como Jesus está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial:com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem. 1373-1375 1413

283. 0 que significa transubstanciação?

Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas. 1376-1377 1413

284. A fração do pão divide Cristo?

A fração do pão não divide Cristo: ele está presente todo e íntegro em cada espécie eucarística e em cada uma de suas partes. 1377

285. Até quando continua a presença eucarística de Cristo?

Ela continua até que subsistam as espécies eucarísticas. 1377

286. Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?

É devido o culto de latria, ou seja, de adoração reservado unicamente a Deus, seja durante a celebração eucarística, seja fora dela. A Igreja, com efeito, conserva com a máxima diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e a outras pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à freqüente visita e adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. 1378-1381 1418

287. Por que a Eucaristia é o banquete pascal?
A Eucaristia é o banquete pascal, porquanto Cristo, ao realizar sacramentalmente a sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.
1382-1384 1391-1396

288. O que significa o altar?
O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrifical (altar-sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se dá a nós (altarmesa eucarística). 1383 1410

289. Quando a Igreja obriga a participar da santa missa?
A Igreja obriga os fiéis a participar da santa missa todo domingo e nas festas de preceito, e recomenda que dela se participe também nos outros dias. 1389 1417

290. Quando se deve comungar?
A Igreja recomenda aos fiéis que participam da santa missa que recebam com as devidas disposições também a santa Comunhão, prescrevendo a obrigação de comungar pelo menos na Páscoa. 1389

291. O que se requer para receber a santa comunhão?
Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo. 1385-1389 1415

292. Quais são os frutos da santa Comunhão?
A santa comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida de graça recebida no Batismo e na Crisma e nos faz crescer no amor para com o próximo. Fortificando-nos na caridade, cancela os pecados veniais e nos preserva de futuros pecados mortais.
1391-1397 1416

293. Quando é possível administrar a santa Comunhão aos outros cristãos?
Os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos membros das Igrejas Orientais que não têm comunhão plena com a

Igreja católica sempre que eles o pedirem espontaneamente e estiverem bem dispostos.
Para os membros de outras comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a santa Comunhão aos fiéis que diante de uma grave necessidade o peçam espontaneamente, estejam bem dispostos e manifestem a fé católica a respeito do sacramento. 1398-1401

294. Por que a Eucaristia é “penhor da glória futura”?
Porque a Eucaristia nos enche de graça e bênção do Céu, fortalecenos para a peregrinação nesta vida e nos faz desejar a vida eterna, unindo-nos já a Cristo, que subiu para a direita do Pai, à Igreja do céu, à beatíssima Virgem e a todos os Santos. 1402-1405

Na Eucaristia nós partimos “ó único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre” (Santo Inácio de Antioquia).

II. SACRAMENTOS DE CURA
Cristo, médico da alma e do corpo, os instituiu porque a vida nova,
que nos foi dada por ele nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Por isso, Cristo quis que a Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação mediante esses dois sacramentos.
  • Penitência

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (
1 João 1,9)
É chamado de sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão. Uma vez que a vida nova na graça, recebida no Batismo, não suprimiu a fraqueza da natureza humana nem a inclinação ao pecado (ou seja, a concupiscência), Cristo instituiu esse sacramento para a conversão dos batizados que se afastaram dele peso pecado.
O Senhor ressuscitado instituiu esse sacramento quando, na noite de Páscoa, apareceu a seus Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20,22-23). O apelo de Cristo à conversão ressoa continuamente na vida dos batizados. Essa conversão é um compromisso contínuo para toda a Igreja, que é santa, mas reúne em seu seio os pecadores.
É necessário o “coração contrito” (SI 51,19) movido pela graça divina a responder ao amor misericordioso de Deus. Implica a dor e a repulsa pesos pecados cometidos, o firme propósito de não mais pecar no futuro e a confiança na ajuda de Deus. Nutre-se da esperança na misericórdia divina. A penitência se exprime de formas muito variadas, em particular com o jejum, a oração, a esmola. Essas e muitas outras formas de penitência podem ser praticadas na vida cotidiano do cristão, em particular no tempo da Quaresma e no dia penitencias da sexta-feira.
Os atos do penitente são: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita quando é motivada peso amor para com Deus,imperfeita se fundada em outros motivos, e que inclui o propósito de não pecar mais; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita perante o sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado. Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados de que alguém se lembra depois de um diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão. Todo fiel, tendo atingido a idade da razão, é obrigado a confessar os próprios pecados graves pelo menos uma vez ao ano, e sempre antes de receber a santa Comunhão. Embora não seja estritamente necessária, a confissão dos pecados veniais é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar por Cristo e progredir na vida do Espírito.
Cristo confiou o ministério da reconciliação a seus Apóstolos, aos bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais se tornam, portanto, instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Dada a delicadeza e a grandiosidade desse ministério e o respeito devido às pessoas, todo confessor é obrigado, sem exceção alguma e sob penas muito severas, a guardar o sigilo sacramental, ou seja, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos na confissão (dizem que o confessionário é um lugar no qual nem os anjos podem penetrar).
Os efeitos do sacramento da Penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação do estado de graça, se foi perdido; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, pelo menos em parte, das penas temporais que são conseqüência do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito; o crescimento das forças espirituais para o combate cristão.

  • Unção dos Enfermos

No Antigo Testamento, o homem experimenta durante a doença o próprio limite e percebe ao mesmo tempo que a doença está ligada, de modo misterioso, ao pecado. Os profetas entreviram que ela podia ter também um valor redentor para os pecados próprios e dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, a quem o homem implorava a cura.
A compaixão de Jesus para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que com ele chegou o Reino de Deus e, portanto, a vitória sobre o pecado, sobre o sofrimento e sobre a morte. Com sua paixão e morte, ele dá novo sentido ao sofrimento, o qual, se unido ao seu, pode se tornar meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.
A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos compromete-se a cumpri-la com os cuidados para com os doentes, acompanhados de oração de intercessão. Ela possui sobretudo um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por são Tiago: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da igreja, para que orem sobre ele, ungido-o com óleo no nome do Senhor” (Tg 5,14).
Pode receber esse sacramento o fiel que começa a se encontrar em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes, quando se verifica um agravamento da doença ou quando lhe acontece uma outra doença grave. A celebração desse sacramento deve ser, se possível precedida pela confissão individual do doente. A celebração desse sacramento consiste essencialmente na unção com o óleo, bento possivelmente pelo bispo, sobre a fronte e sobre as mãos do doente (no rito romano, ou também em outras parte do corpo em outros ritos), acompanhada pela oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele confere uma graça particular, que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e o de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem e até o perdão dos pecados, se o doente não pôde confessar-se. Esse sacramento permite às vezes, se Deus o quiser, até a recuperação da saúde física. Em todo caso, essa Unção prepara o doente para a passagem à Casa do Pai.
III. SACRAMENTOS A SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO
Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimônio, conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja a serviço da edificação do povo de Deus. Eles contribuem em particular para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.
  • Ordem
“Somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são os seus ministros” (Santo Tomás de Aquino).
É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até o final dos tempos. Ordem indica um corpo eclesial de que se passa a fazer parte mediante uma especial consagração (Ordenação), a qual, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer um sagrado poder em nome e com a autoridade de Cristo a serviço do Povo de Deus. Na Antiga Aliança, são prefigurações desse sacramento o serviço dos Levitas, bem como o sacerdócio de Aarão e a instituição dos setenta “Anciãos” (Nm 11,25). Essas prefigurações encontram seu cumprimento, em Cristo Jesus, o qual, com o sacrifício da sua cruz, é o “único […] mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5), o “sumo Sacerdote à maneira de Melquisedec” (Hb 5,10). 0 único sacerdócio de Cristo se torna presente pelo sacerdócio ministerial.

O sacramento da Ordem compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger. O bispo, a quem é confiada uma igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, em relação à qual exerce, como vigário de Cristo, o oficio pastoral, ajudado pelos próprios presbíteros e diáconos.

Sobre a ordenação presbiteral, marca o presbítero comum com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e o torna capaz de agir no Nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia de que tira força o seu ministério, e para ser o pastor dos fiéis. Todos os presbíteros (chamados de ‘padres’) estão submetidos a um bispo. Mesmo sendo ordenado para uma missão universal, ele a exerce numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o “presbitério” e que, em comunhão com o bispo e em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular. Já o diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja, que ele exerce sob a autoridade do próprio bispo, a respeito do ministério da Palavra, do culto divino, da orientação pastoral e da caridade.

Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido mediante a imposição das mãos sobre a cabeça do ordenando por parte do bispo, que pronuncia a solene oração consagradora. Com ela o Bispo invoca de Deus para o ordenando a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em vista do ministério. Cabe aos bispos validamente ordenados, como sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem. Pode recebê-lo validamente apenas o batizado de sexo masculino: a Igreja se reconhece ligada a essa escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir receber o sacramento da Ordem, mas deve ser considerado apto ao ministério pela autoridade da Igreja. Para o episcopado é sempre exigido o celibato. Para o presbiterado, na Igreja latina, ordinariamente escolhem-se homens crentes, que vivem como celibatários e que têm intenção de manter-se no celibato “pelo reino dos céus” (Mt 19,12); nas Igrejas Orientais não é permitido casar-se depois de ter recebido a ordenação. Ao diaconato permanente podem ter acesso também homens já casados.

Esse sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um caráter espiritual indelével de ministros e sacerdotes de Deus, assim como o Batismo nos faz seus filhos e o Crisma seus soldados. Os sacerdotes ordenados, no exercício do ministério sagrado, falam e agem não por autoridade própria nem por mandato ou por delegação da comunidade, mas na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Portanto, o sacerdócio ministerial se diferencia essencialmente e não apenas por grau do sacerdócio comum dos fiéis, a serviço do qual Cristo o instituiu.

 

 

  • Matrimônio
Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando o homem e a mulher, chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si, “assim, eles não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). Ao abençoá-los, Deus lhes disse: “Sede fecundos e prolíficos” (Gn 1,28). A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e estruturada com leis próprias pelo Criador, por sua natureza está ordenada à comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos. A união matrimonial, segundo o originário desígnio divino, é indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: “Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mc 10,9). Por causa do primeiro pecado, que provocou também a ruptura da comunhão dada pelo Criador entre o homem e a mulher, a união matrimonial é muitas vezes ameaçada pela discórdia e pela infidelidade. Todavia, Deus, na sua infinita misericórdia, dá ao homem e à mulher a sua graça para realizar a união das suas vidas segundo o originário desígnio divino.
Deus, sobretudo por meio da pedagogia da Lei e dos profetas, ajuda seu povo a amadurecer progressivamente a consciência da unicidade da indissolubilidade do Matrimônio. A aliança nupcial de Deus com Israel prepara e prefigura a Aliança nova realizada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, com a sua esposa, a Igreja. Jesus Cristo não só restabelece a ordem inicial querida por Deus, mas dá a graça para viver o Matrimônio na nova dignidade de sacramento, que é o sinal do seu amor esponsal pela Igreja: “Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja” (Ef 5,25).
O Matrimônio não é uma obrigação para todos. Em particular Deus chama alguns homens e mulheres a seguir o Senhor Jesus na via da virgindade e do celibato pelo Reino dos céus, renunciando ao grande bem do Matrimônio para se preocupar com as coisas do Senhor e procurar agradar-Lhe, tornando-se sinal da absoluta primazia do amor de Cristo e da ardente expectativa da sua vinda gloriosa. “Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor, mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher.” (1 Cor 7, 32-33).
O consenso matrimonial é a vontade expressa por um homem e por uma mulher de se doar mutuamente e definitivamente, com o objetivo de viver uma aliança de amor fiel e fecundo. Uma vez que o consentimento faz o Matrimônio, ele é indispensável e insubstituível. Para tornar válido Matrimônio, o consenso deve ter como objeto o verdadeiro Matrimônio ser um ato humano, consciente e livre, não determinado por violência ou constrangimentos. O sacramento do Matrimônio gera entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo.
O próprio Deus sela o consenso dos esposos. Portanto, o Matrimônio concluído e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. Além disso, esse sacramento confere aos esposos a graça necessária para atingir a santidade na vida conjugal e para o acolhimento responsável dos filhos e a educação deles.
A família cristã é chamada também de Igreja doméstica porque a família manifesta e realiza a natureza de comunhão e familiar da Igreja como família de Deus. Cada membro, segundo o próprio papel, exerce o sacerdócio batismal, contribuindo para fazer da família uma comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos.
***
O cristão que morre em Cristo chega, no término da sua existência terrena, ao cumprimento da nova vida iniciada com o Batismo, fortalecida pela Confirmação e nutrida pela Eucaristia, antecipação do banquete celeste. O sentido da morte do cristão manifesta-se à luz da Morte e da Ressurreição de Cristo, nossa única esperança; o cristão que morre em Cristo Jesus vai “morar junto do Senhor” (2Cor 5,8).
Fonte

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

Namoro e casamento

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

adolescência, amor, casamento, castidade, crescimento, criação, deus, homem, mandamentos, matrimonio, mulher, namoro, obra, sacramento, vida

Por Leda Galli Fiorillo

O amor não conhece limites temporais. Por isso, é natural que os enamorados queiram assumir um compromisso recíproco forte e definitivo, diante de todos, no qual vão oferecer-se um ao outro numa doação de amor total.

A IMPORTÂNCIA DO NAMORO

O período preparatório para o casamento tem o objetivo imprescindível de construir o entendimento espiritual necessário que será a base para uma relação sólida e duradoura. Mas não é só isso.

Se é verdade que amar significa querer o bem do outro, e se também é verdade que querer o bem significar ajudar o outro a realizar-se como ser humano – isto é, como indivíduo livre e responsável – na harmonia de todas as suas faculdades, é lógico pensar que, no período do namoro, cada um dos dois aprende a encarregar-se do outro, do verdadeiro bem do outro, para além dos impulsos instintivos e do desejo de uma satisfação imediata. Em outras palavras, cada um deles aprende a ser responsável pelo autêntico crescimento do outro. Daí as delicadas atenções recíprocas e os amáveis carinhos, típicos de quem sabe que tem nas mãos algo precioso.

E, de fato, o namoro é um período verdadeiramente de ouro, que deve ser valorizado ao máximo. Ainda não há as responsabilidades da vida quotidiana a dois e, portanto, toda a atenção se concentra na alegria da contínua descoberta recíproca. É um tempo de espera ansiosa por algo que ambos sabem que um dia experimentarão plenamente, mas que já percebem como sagrado e inviolável, porque tem a ver com um mistério que fascina, mas que também incute respeito. É o tempo das emoções tanto mais intensas quanto mais delicadas: em que basta a doçura de um olhar para ruborizar-se, o roçar de uma mão para fazer o coração bater loucamente… Sensações maravilhosas, puríssimas, comovedoras, das quais só pode desfrutar quem não se abandona ao turbilhão dos sentidos antes do tempo.

É também nesta época que se começa a notar que uma renúncia feita a dois torna a relação muito mais profunda. Enfim, o namoro constitui uma autêntica escola de vida.

Mas o namoro também é um tempo de projetos, do planejamento concreto da futura vida familiar, da escolha de critérios comuns e da convergência para os mesmos objetivos.

Então, é evidente que aqui entra em jogo não só a esfera da afetividade, mas também a esfera da racionalidade; e é necessária toda a racionalidade para que os sentidos fiquem serenos!

Só um percurso desse tipo conduzirá de forma natural os dois jovens, dia após dia, a amadurecer o irresistível desejo – mais ainda: a irrefreável necessidade – de assumirem finalmente um compromisso recíproco forte, definitivo e feito diante do mundo todo, no qual vão oferecer-se um ao outro numa doação de amor total.

Compreende-se que haja quem chame este compromisso de casamento!
_______________________________
Veja o artigo todo em: http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=347&categoria=Educacao

Fonte: http://cmmnamodestia.blogspot.com/2011/12/namoro-e-casamento.html

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...

‘Se há vida após a morte, porque não me mato?’

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

ateísmo, deus, neo-ateus, relativismo, religiosos, sentido, vida

Eu estava olhando por aí e descobri uma pergunta relativamente frequente: Se há uma vida após a morte, porque não me mato? Em geral isso vem de neo-ateus criticando religiosos, afirmando que ateus possuem mais motivos para viver que os religiosos, já que nós acreditamos que teremos uma vida após essa. Mas, obviamente, também vem de pessoas realmente interessadas no assunto.

Em primeiro lugar, a resposta mais simples é lembrar dos mandamentos. O mandamento “não matarás” também tem relação a todas as pessoas, inclusive a você mesmo. Suicídio também é pecado, já que só Deus deve retirar uma vida, e a sua não haveria de ser diferente independentemente dos sofrimentos que você venha tendo aqui na Terra.

Em segundo lugar, os neo-ateus fazem essa confusão sem um motivo muito claro. Eles dizem que nós não deveríamos nos preocupar muito com essa vida devido a Vida Eterna, quando na verdade é justamente o contrário. O ateu não tem motivo nenhum para viver, nem para se preocupar com nada que acontece aqui.

Já o religioso, precisa se preocupar com a sua postura nessa vida, ou seja, ele deve se preocupar, sim, com essa vida, já que serão os atos feitos aqui que determinarão a salvação ou não de uma alma. Dessa forma, o religioso tem um motivo ainda maior que o ateu para viver: Viver bem e corretamente é importantíssimo para o religioso. Desde os problemas até as alegrias, o religioso deve viver tudo, dentro da santidade.

Voltemos a pensar em um ateu. Porque diabos ele enfrentaria o sofrimento desse mundo? Me parece mais inteligente que haja o suicídio por parte deles: Ok, essa vida é a única que eles possuem, mas ela é completamente sem sentido. Ou seja, ele vive aqui, sofre tudo para que? Para nada. No final, ele simplesmente vai morrer e desaparecer, segundo a crença(sim, ateísmo também é crença) dele. Ou seja, ele pode fazer o que quiser, pois não fará diferença nenhuma para ele.

Na mentalidade de um ateu, ele deveriafazer o que ele quiser, quando quiser e sem se preocupar com consequência alguma. Ou seja, no fim não importa se ele for um homem extremamente bom ou extremamente mau: O destino é igual. A única diferença é que o homem mal pode passar a perna nos outros e cresce na vida mais facilmente, embora eu ainda não tenha visto muito sentido em fazê-lo. Dessa forma, o ateu pode poupar-se do sofrimento e se matar. Isso não é uma opção para o religioso.

Conclusão:

A pergunta até faz certo sentido, mas perde ao perceber que a própria vida, quando olhada pelo ateísmo, não faz sentido algum e, quando olhada pelo lado religioso, é de extrema importância. Obviamente, não quero que os ateus saiam se suicidando por aí, eu só fiz algumas observações pertinentes a partir da crença deles. A vida, no olhar do religioso, é um dom, uma bênção. E para o ateu? Uma mera fatalidade, que ele foi forçado a viver. Pra que, então, sofrer tudo nessa vida? Fica a pergunta pros ateus. O objetivo do post já foi alcançado: Responder porque os religiosos não se suicidam.

Classifique isto:

Compartilhe:

  • Tweet
  • Partilhar no Tumblr
  • E-mail
  • Imprimir

Gostar disto:

Gosto Carregando...
← Older posts

Buscar

Arquivos

  • Março 2014
  • Janeiro 2014
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012

Temas

  • Da Doutrina
  • Da Liturgia
  • Da Santa Igreja
    • História da Igreja
  • Da Virgem Maria
  • Do Santo Padre, o Papa
  • Dos Santos e Santas
  • Uncategorized

Artigos Recentes

  • (sem título)
  • Conversas fraternais entre são Bonifácio e a abadessa Bugga
  • Carta de São Bernardo de Claraval à Melisende, rainha de Jerusalém

Sancta Sedes

Site da Santa Sé

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, socorrei a Igreja militante!

Ó Santa Rita de Cássia, advogada das causas impossíveis, rogai pela Igreja e pelo mundo!

“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

"A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe." S. Pio de Pietrelcina

‎”Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica. Um me distingue, o outro me evidencia. É por este sobrenome que nosso povo é diferenciado dos que são chamados heréticos.” São Paciano de Barcelona

‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

Tags

aborto amor apostólica arquitetura ateísmo batina bispo bíblia castidade catolicismo catolico católica conversão cristianismo cristo cruz de deus devoção doutrina ecumenismo erros espirito eucaristia evangelho feminismo fátima fé heresias história igreja Igreja Católica inquisição jesus liturgia lutero mae maria matrimonio mentira mentiras missa mito mitos modernismo modéstia morte mosteiro mulher mulheres padre pai papa penitência piedade protestantismo pureza religiosa religião roma roupas sacerdote sacerdócio sacrifício salvação santa santidade santo santíssima são tradição vaticano verdade vida virgem

Blogroll

  • A Mentira dos Apocalipses protestantes
  • Aprendendo a Ser Católica
  • Caiafarsa
  • catolicoresp
  • Central de Obras do Cristianismo Primitivo
  • Companhia de Arte Sacra Mazzolini
  • Comunidade Missionária Mariana na Modéstia
  • Cram & Ferguson Architects
  • Duncan G. Stroik, arquiteto eclesiástico
  • Ecclesia Militans
  • Enciclopedia Catolica
  • Fraternidade Sacerdotal São Pio X
  • Fratres in Unum.com
  • Gardiner Hall Interiors
  • Marcantonio Architects
  • McCrery Architects
  • Medidas de Fé
  • Missa Tridentina em Brasília
  • New Liturgical Movement
  • Porque creio
  • Portanto Entretanto Todavia
  • Salvem a Liturgia
  • Salvem a Liturgia!
  • Segnatura Arte Sacra
  • SINAXE
  • Usagranda Arte Litúrgica
  • Veritatis Splendor
  • Vestimentas Luzar
  • ZENIT

Create a free website or blog at WordPress.com.

Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy
  • Seguir A seguir
    • Dominum vobiscum
    • Junte-se a 30 outros seguidores
    • Already have a WordPress.com account? Log in now.
    • Dominum vobiscum
    • Personalizar
    • Seguir A seguir
    • Registar
    • Iniciar sessão
    • Denunciar este conteúdo
    • Ver Site no Leitor
    • Manage subscriptions
    • Minimizar esta barra
%d bloggers gostam disto: