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deus, divina, freira, Irresistivel Seducao, jesus, Montalambert, religiosa, vocação, vocações
O escritor francês Montalembert acabava de assistir à tomada de véu (entrada na vida religiosa) de sua filha apaixonadamente amada e à noite, de volta à casa, com o coração ainda magoado pelo sacrifício no qual tivera de consentir, escrevia: “Que é pois esse amante invisível, morto num patíbulo há dezoito séculos, e que assim atrai a si a juventude, a beleza e o amor? Que aparece às almas com um brilho e um atrativo ao qual não podem resistir? Que se abate subitamente sobre elas e as faz presa sua? Que arrebata viva a carne de nossa carne, e se sacia no mais puro de nosso sangue? Um homem? Não: é um Deus. Eis o grande segredo, a chave desse sublime e doloroso mistério. Somente um Deus pode obter semelhantes triunfos e merecer semelhantes abandonos. Esse Jesus, cuja divindade é todos os dias insultada ou negada, prova-a todos os dias, entre mil outras provas, por esses milagres de desprendimento e coragem que se chamam as vocações”. (Moines d’Occident, Tomo V, p. 384)
(Quem enviou-me foi o Pe. Ernesto Cardozo)