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Honorato era filho de uma nobre família romana, tendo vivido lá pela metade do século IV. Recebeu educação elevada que, ao contrário do que esperava a família, usou-a como monge e pastor para firmar-se como líder da Igreja. Converteu-se depois de adulto, mesmo pressionado pelos pais para que abandonasse a fé. Acabou conseguindo converter o irmão, Venâncio.
Assim que os pais morreram, os dois irmãos se desfizeram de todos os bens, doando tudo aos necessitados e se transformando em pregadores. Viajaram espalhando o Cristianismo pela Síria, Grécia e outras terras. Quando Venâncio morreu, Honorato resolveu voltar à Itália, onde se ordenou sacerdote.
Mas voltou a viajar com Crepácio, até que fincou raízes numa ilha desabitada, chamada Lerins (que, aliás, passou a ser conhecida como “Ilha Feliz”, porque Honorato fundou ali um mosteiro de elevada inspiração espiritual e intelectual, que tornou-se rapidamente uma venerada escola de monges).
Dali saíram santos e escritores célebres como Santo Hilário, São Lupo, Cesário de Arles, Vicente de Lerins e tantos outros. O apelido de “Ilha Feliz” veio da alegria com que se praticavam os preceitos cristãos no mosteiro, graças à orientação de Santo Honorato. Ele costumava dizer a seus discípulos que “quem é virtuoso não precisa estar triste” e seu humor contagiava a todos que o rodeavam.
O mosteiro resistiu e semeou fé até a Revolução Francesa, quando os monges foram desterrados e a construção confiscada, e somente 50 anos depois conseguiram reconstruí-lo. Quanto a Santo Honorato, que teve que deixá-lo quando foi eleito bispo de Arles, faleceu em 429. Sobre ele escreveu Santo Hilário: “Se fosse preciso representar a caridade, eu retrataria a efígie de Santo Honorato“.
fonte: http://www.paulinas.org.br/
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