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Mito: “Cristianismo foi criado para dominação”.

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in História da Igreja

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apóstolos, ateísmo, católicos, cristianismo, crucificação, debate, discussão, exército, jesus, mitos, pilatos, primórdios, primitiva, roma

Essa técnica mostra uma clara e completa falta de conhecimento histórico. O argumento baseia-se em dizer que o Cristianismo é falso porque ele foi criado para dominação social, ou seja, ele foi inventado com esse intuito. Ou seja, os seus fundadores(apóstolos e São Paulo, por exemplo) sabiam que era mentira, mas queriam enganar o povo.

Em primeiro lugar, não afirmei que o Cristianismo nunca foi usado para dominação social, eu disse que ele não foi criado com essa finalidade. Agora vamos avaliar essa afirmação já do início do Cristianismo. Atualmente os historiadores não negam a existência de Jesus Cristo, eles tem dúvidas, sim, sobre seus milagres, mas sua existência não é mais contestada.

Para que a afirmação feita seja real, é necessário que Jesus não tenha ressuscitado, ou ele teria realmente realizado um milagre. Então depois da morte de Jesus Cristo eles teriam inventado a sua ressurreição. Bom, se eles simplesmente saíssem por aí dizendo que Jesus tinha ressuscitado eles seriam facilmente desmentidos, já que o corpo ainda estaria em seu sepulcro e seria só olhar lá dentro e verificar. Portanto, a única explicação plausível é que eles teriam roubado o corpo.

Mas o corpo foi, conforme citado na própria Bíblia, protegido por oficiais romanos treinados pois os fariseus temiam que os apóstolos fossem roubar o corpo. Então lá foram 11 pescadores, passaram pelos guardas romanos sem que eles vissem e roubaram o corpo de Jesus Cristo. Depois saíram, ainda sem os guardas perceberem, e disseram que Jesus tinha ressuscitado. E eles tiveram esse trabalho todo para que? Para serem perseguidos e martirizados, todos os 11(com excessão de João). Porque diabos eles fariam isso? Ser perseguido não é um bom jeito de dominação social, é?

Bom, os apóstolos não foram suficientes? Então comentemos de São Paulo: Perseguidor ferrenho dos cristãos. Até que um dia uma luz aparece para ele, com uma voz e pergunta: “Paulo, Paulo, porque me persegues?”. Os outros que andavam com Paulo viram a luz e escutaram a voz, mas não entenderam o que a voz havia dito(segundo relatos). Bom, ou você irá acreditar que houve uma ilusão coletiva(algo como sonhos coletivos idênticos, na mesma noite) ou que Paulo inventou essa história.

O único caminho lógico é dizer que Paulo inventou a história. Porém, porque ele faria isso? Lá estava Paulo, perseguindo os Cristãos e levando uma vida boa. De um dia para o outro, ele decide que quer ser perseguido pelo governo romano e inventa essa história, deixando de ser perseguidor e passando a ser perseguido e deixando de ter uma vida boa para viver se escondendo. Realmente faz sentido? Não, não faz nenhum sentido. Ser perseguido não é, de modo algum, um bom jeito de dominação social.

Jesus, um dos supostos inventores, morreu na Cruz. Simão Pedro, o primeiro Papa, também morreu crucificado, e São Paulo foi decapitado. A história se repete a praticamente todos os primeiros líderes cristãos: Perseguidos pelo governo, vários foram assassinados. Dizer que eles inventaram isso para dominação é chamá-los de extremamente burros, pois eles realmente conseguiram exatamente o oposto. Ao invés de dominação social, eles conseguiram ser perseguidos… E nem por isso pararam de defender seus pontos de vista! Ou seja, eles acreditaram fortemente e sinceramente no que estavam pregando. Isso já retira a possibilidade de invenção por parte dessas pessoas, que é o objetivo ao refutar essa técnica(não vim aqui discutir sobre os motivosque os levaram a crer… Devo fazer isso em outro post algum dia).

Conclusão:

Esse argumento já está refutado apenas ao se mostrar o que aconteceu aos primeiros Cristãos. Se eles inventaram aquilo tudo para dominação social, porque eles continuaram defendendo o ponto de vista mesmo frente a frente com a morte? Porque eles decidiram piorar suas vidas com algo que eles sabiam ser uma mentira? Dizer que o Cristianismo foi criado para dominação social não faz o mínimo sentido.

Retirado de: http://catolicoresp.wordpress.com/

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16 Segunda-feira Jan 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina

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Um cavalheiro de notória inteligência e fino espírito escrevia-me, um destes dias, uma carta, perguntando por que eu não abria uma campanha séria a favor do engrandecimento do Brasil, pela multiplicação dos seus habitantes. E juntava, a propósito, duas publicações, uma francesa e outra alemã, em que os governos de Paris e de Berlim recomendam a fundação de novos lares, e, nesses lares, a constituição de famílias sadias e numerosas.

A lembrança de nosso patrício nasceu, talvez, do espetáculo de abandono que oferece a maior parte da nossa terra. E como acha que o melhor povoador do Brasil é o brasileiro, deseja que a população aumente, sem escândalo, mesmo ligeiro, da alma nacional.

Em verdade, o Brasil precisa de habitantes. Qual será, porém, o melhor processo para satisfazer essa necessidade da pátria? Premiar as famílias fecundas? Socorrer os casais que tenham muitos filhos? Eu, por mim, acho que o melhor é deixar as cousas como elas estão, sem que metamos o dedo no assunto.

As senhoras brasileiras são, na sua generalidade, boas mães. O instinto da maternidade aparece, nelas, em tal grau que assume a feição de uma virtude. Nem era de esperar outra cousa, quando, mesmo as mulheres francesas, estão sendo arrastadas, hoje, pela força desse sentimento. Aquele caso contado por Jean Bonot, em uma folha parisiense, é sobejamente significativo.

Vítima dos velhos preconceitos com que Paris perturbou, antes da guerra, a marcha da Humanidade, madame Atanásio Fessié tinha horror à maternidade. Um filho causava-lhe, a ela, um pavor irresistível. E era horrorizada, e com arrepios pelo corpo, que se referia, às vezes, à possibilidade de uma descendência, mesmo que esta se limitasse a um único representante do seu sangue.

Certo dia, porém, foi a jovem senhora ‘castigada’ por Deus: o seu lar ia abrigar um pimpolho, um anjito louro e rosadinho, que seria, provavelmente, no futuro, o supremo orgulho dos pais. Homem de coração, o Sr. Atanásio andava de um lado para o outro, no meio da casa, esfregando as mãos, de contente. A esposa, no entanto, não se cansava de recriminar o bárbaro, rogando pragas ao pobre marido, a quem acusava, indignada, do tormento que a ameaçava.

Ao fim de alguns meses de espera, foi anunciada, enfim, que era chegada a hora do Atanasinho. Aflita, a desventurada mãe gemia, desolada, amaldiçoando o esposo. E foi penalizado com o sofrimento dela que o rapaz correu à farmácia do canto, onde o farmacêutico lhe deu um remédio tão positivo, tão eficaz, tão santo, que o menino, minutos depois, vinha ao mundo, entre as imprecações e os gemidos da mãe.

Serenados, porém, os ânimos, foi a enferma a primeira a chamar o marido:

-Atanásio!

O rapaz correu. E madame, a voz branda:

-Onde está aquele remédio que tu me deste?

-Está ali, por que?

-Não o ponhas fora, não, Atanásio.

E com doçura, embalando o filho:

-Guarda-o para a outra vez… Sim?

Humberto Campos, “A Bacia de Pilatos”, 1962.

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‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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