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Dominum vobiscum

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Tag Archives: patrística

Liturgia primitiva

27 Quarta-feira Mar 2013

Posted by marcosmarinho33 in Da Liturgia

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Domingo, liturgia, patrística, penitência


“Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e dar graças, depois de ter confessado os pecados, para que o vosso sacrifício seja puro.

Aquele que está de briga com o seu companheiro não poderá juntar-se a vocês antes de se ter reconciliado, para que o sacrifício que vocês oferecem não seja profanado.

Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: ‘Em todo lugar e todo o tempo, seja oferecido um sacrifício puro, porque eu sou um grande Rei, diz o Senhor, e o meu Nome é admirável entre as nações'”.

Fonte: Didaqué 14, 1-3. (documento apostólico de 70 d.C.)

Foto: SINAXE

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Exemplos do primado do Bispo de Roma no início da Igreja

27 Quarta-feira Mar 2013

Posted by marcosmarinho33 in Do Santo Padre, o Papa, História da Igreja

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Aniceto, Bispo de Roma, Era Apostólica, Estevão, História da Igreja, papa, patrística, Primado, Victor

“Quando Inácio de Antioquia estava a caminho de Roma para ser executado, em 110 d.C., ele escreveu uma carta aos romanos e falou com uma consideração particular da Igreja de Roma: ‘uma Igreja digna de Deus, digna de honra, digna de felicitação, digna de louvor, digna de sucesso, digna de santificação, e presidente na caridade, guardiã da Lei de Cristo, e ostentadora do Nome do Pai’.

“As Igrejas do Oriente e do Ocidente discordavam acerca da data da Páscoa, sendo que o Oriente optava pelo dia de 14 de Nisã (sem importar em que dia da semana caísse), e o Ocidente ficou com o Domingo após o 14 de Nisã. O Papa Aniceto e Policarpo, bispo de Esmirna, haviam debatido esta questão amigavelmente, mas uma crise surgiu em 180, quando um grupo de asiáticos em visita a Roma observou a data da Páscoa segundo o costume do Oriente. O Papa Victor desejava adaptar a data do Oriente para conformar-se com o Ocidente, o que causou protestos do bispo de Éfeso. Victor excomungou primeiro o grupo de asiáticos em Roma, e depois as dioceses da Ásia – ou ao menos ameaçou fazê-lo. Esta controvérsia é pertinente uma vez que Irineu escreveu ao Papa questionando a severidade de sua decisão. Irineu não questionou a autoridade do Papa de excomungar ou de intervir em outra diocese.

“Cipriano, bispo de Cartago, apelou para o Papa Estevão quando um outro bispo (Marcião de Arles) mostrou-se inflexível em reconciliar os lapsi [traidores] à Igreja, mesmo em leito de morte. A implicação é que o bispo de Roma podia intervir.

“Cipriano discordou do mesmo Papa Estevão sobre rebatizar os hereges. Cipriano pensava que eles deveriam ser rebatizados e o Papa Estevão defendia a inviolabilidade do Único batismo. O Papa ganhou o debate e a Igreja até hoje segue seu ensinamento, mas um cisma maior pode ter sido evitado devido ao fato de Cipriano ter morrido mártir e, portanto, tornou-se incapaz de tornar a discutir este assunto.

“O Papa Estevão é ainda outra vez chamado em apelo. Quando um bispo espanhol (Basilides de Emerita) foi deposto por um sínodo por haver sido um libellaticus (alguém que havia recebido um certificado de haver sacrificado aos deuses [para não ser condenado à morte]), ele apelou ao Papa para ser reintegrado, e conseguiu. A importância deste decisão reside no fato de um bipo espanhol haver considerado que Roma poderia prevalecer sobre um sínodo espanhol, e estava certo.”

Fonte: The Catholic Church Through the Ages, John Vidmar, OP. Paulist Press, 2005. [tradução livre]

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Sermão de São João Damasceno sobre a Assunção da Virgem Maria

15 Quarta-feira Ago 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Virgem Maria

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Arca da Aliança, Assunção da Virgem Maria, catolicismo, dogma, Doutor da Igreja, Imaculada, ortodoxia, padres da Igreja, patrística, São João Damasceno, tradição

“Hoje, a Arca Santa e animada do Deus vivo, tendo concebido o seu Criador, repousa no Templo do Senhor, o Senhor que não foi criado pela mão do homem. Davi, seu antepassado, a exalta; com ele, os Anjos formam coros, os Arcanjos a celebram, as Virtudes a glorificam, os Principados vibram de contentamento, as Potesdades estão em plena alegria, as Dominações se deleitam e regozijam, os Tronos a festejam, os Querubins a louvam, os Serafins proclamam a sua glória.

Hoje, o Éden recebe o paraíso espiritual do novo Adão, onde nossa condenação foi revogada; a árvore da vida, plantada; e nossa nudez recoberta.
…
Hoje, a Virgem imaculada, intocada, preservada de qualquer paixão do mundo, porém, formada pelos desígnios celestes, sem retornar à Terra, habita – céu vivo – nas moradas celestes.

Aquela que para todos nós foi a fonte da verdadeira vida, como poderia ser submetida à morte? É certo que ela fora submetida à Lei estabelecida pelo próprio Filho: como filha do velho Adão, esteve sujeita à antiga condenação – assim como o próprio Filho, que é a Vida personificada, não a rejeitou -, mas, como Mãe do Deus Vivo, ela foi, justamente, erguida até Ele.

Eva, que aceitou as sugestões da serpente, foi condenada às dores do parto e à morte. Seu corpo foi deposto nas entranhas da terra.

Contudo, a Virgem Maria, verdadeiramente bem-aventurada, sempre profundamente imersa e em harmonia com a Palavra de Deus, concebeu pela ação do Espírito Santo e, diante da espiritual saudação do Arcanjo, sem volúpia ou união carnal, tornou-se a Mãe do Filho de Deus. Ela é aquela que O colocou no mundo, sem dor, aquela que se consagrou inteiramente a Deus. Com que poderes a morte conseguiria devorá-la? Como poderiam os infernos recebê-la? Como conseguiria a corrupção invadir este corpo que foi o templo da verdadeira Vida?

O caminho do céu estava preparado para ela; direto, aplanado e fácil. Se Jesus Cristo, que é a Verdade e a Vida dissera: ‘No lugar onde eu me encontro, aí estará, igualmente, o meu servidor’, como não estaria ao seu lado, gloriosa, Maria, a Sua Santa Mãe?”

Sermão de São João Damasceno (Oração 2, 2), Doutor da Igreja (675 – 749 d.C.)

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Igreja celebra bispo e poeta São Paulino de Nola em 22 de junho

19 Terça-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Dos Santos e Santas, História da Igreja

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antiguidade, bispo, bordeaux, canonizado, caridade, conversão, cristao, deus, devoção, doutor, dulia, igreja primitiva, intercessão, itália, monje, mosteiro, ocidente, padres da Igreja, patrística, pobres, poesia, poeta, político, rita de cássia, santidade, santo agostinho, são felix, são jerônimo, são paulino de nola, teólogo, veneração, vida consagrada

São Paulino de Nola. Crédito: Wolfgang Sauber (CC BY-SA 3.0)

[Tradução livre] Denver, Colo., 17 de junho de 2012 / 06:49 am (CNA/EWTN News).- Em 22 de junho, a Igreja comemora São Paulino de Nola, que deixou sua vida na política para tornar-se monje, bispo, e um reverenciado poeta cristão do séc. V.

Numa audiência geral em dezembro de 2007, o Papa Bento XVI relembrou os dotes artísticos do santo, que inspiraram “cânticos de fé e amor nos quais a história diária dos pequenos e grandes acontecimentos é compreendida como a história da salvação, a história de Deus conosco.”

O ministério do bispo-poeta, disse o Papa Bento, também “distinguiu-se por uma atenção especial aos pobres” – confirmando seu legado de “um bispo de grande coração que soube fazer-se próximo de seu povo nos dolorosos sofrimentos das invasões bárbaras” durante o século V.

Nascido em Bordeaux no que hoje chamamos de França no ano de 354, Paulino vinha de uma família ilustre na província do Império Romando da Aquitania. Ele recebeu sua educação literário do renomado poeta e professor Ausonius, e eventualmente alcançou o posto de governados na província italiana de Campania.

Ainda não batizado ou seguidor de Cristo, Paulino foi no entanto comovido pela devoção dos campanianos ao mártir São Félix em seu santuário local. Ele tomou a iniciativa de construir uma estrada para os peregrinos, bem como um hospital para os pobres perto do local de veneração de S. Felix.

Mas Paulino, insatisfeito com sua posição civil, deixou Campania e retornou para sua região natal de 380 a 390. Ele também casou-se com uma católica espanhola chamada Therasia. Ela, junto com o bispo Delfino de Bordeaux, e São Martinho bispo de Tours, guiaram-no em direção a conversão.

Paulino e seu irmão foram batizados no mesmo dia por Delfino. Mas não muito tempo depois de tornar-se Cristão, dois trágicos eventos tomaram lugar. O filho de Paulino morreu pouco tempo depois de nascer; e quando o irmão de Paulino também faleceu, ele foi acusado de assassiná-lo.

Depois dessas catástrofes, Paulino e Therasia juntamente concordaram em abraçar o monastério, vivendo na pobreza e na castidade. Em cerca de 390, os dois mudaram-se para a Espanha. Aproximadamente cinco anos depois de sua mudança de vida e de residência, Paulino foi ordenado presbítero em Barcelona.

Em 365 ele retornou à cidade italiana de Nola, onde ambos ele e sua esposa continuaram a viver na castidade como monges. Paulino fez importantes contribuições para a Igreja local, particularmente na construção de basílicas. Em 409, o monge foi consagrado como bispo da cidade.

Paulino serviu como Bispo de Nola por duas décadas. Suas contribuições como poeta e compositor de hinos foram combinados por seu conhecimento das Sagradas Escrituras, generosidade para com os pobres, e devoção aos santos que o precederam – especialmente S. Felix, cuja intercessão ele considerava central para sua conversão.

Elogiado pelos gostos de Santo Agostinho e São Jerônimo pelo profundidade de sua conversão a Cristo, o Bispo de Nola era considerado santo antes mesmo de sua morte em 22 de junho de 431.

Fonte

P.S.: Este santo bispo deixou escritos vários tratados de teologia, e é considerado um dos Padres da Igreja do Ocidente.

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“A mão da Igreja é doce também quando golpeia, pois é a mão de uma mãe.” S. Pio de Pietrelcina

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‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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