Etiquetas
agostiniana, castidade, católica, corpo incorrupto, cristo, cruz, dor, esposa, estigma, estigmatizada, hagiografia, igreja, itália, lotti, mae, mulheres, obediencia, padroeira, religiosa, rita, roccaporena, Santa Rita de Cássia, santas, santidade, serva, viúva, xiv, xv
Hoje, dia 22 de maio, é o dia de Santa Rita de Cássia, minha santa de devoção. É bem interessante tudo que aconteceu para que eu a acolhesse assim. Comecou com uma novena-corrente, aquelas que não são católicas. Uma amiga me passou, e eu fiz, mas não terminei, por que na época estava com a mente confusa, protestantizada. Aconteceu um dia, porém, que fui procurar um pouco mais sobre a vida dessa santa, só por curiosidade. E fiquei fascinado com a história dela de esposa, mãe, viúva e depois religiosa. Por coincidência (?) no dia da minha Confirmação, colocaram-me um adesivo com a imagem de Sta. Rita no ombro. Enfim, acabei por adotá-la como minha patrona.
E hoje, depois de 9 dias de espera, finalmente é o dia dela! Comemorado no dia que ela passou desta vida para a Eternidade. Santa Rita viveu ambas as vocações: matrimonial e religiosa. Sabia e queria, desde pequena, entrar para o convento, mas em sua Primeira Comunhão, soube de Deus que haveria de aceitar o matrimônio antes, para salvar a alma de seu marido e família.
Amante da oração, foi em Deus que Santa Rita encontrou a Fortaleza quando a vida lhe trazia suas provações, fosse seu marido matando outros homens, fosse seus filhos querendo vingar a morte do pai. Em tudo, Rita submeteu-se a vontade da Divina Providência, entregando até mesmo seus filhos para morrerem, antes que cometessem pecado mortal.
Depois da morte de sua família, Rita finalmente pode entrar no convento agostiniano de Santa Maria Madalena. Mas não facilmente. Afinal, ficaram em dúvida se deviam aceitar uma mulher que já havia sido casada. Ela só foi aceita depois que, por milagre de Deus, que a colocou dentro do convento durante a noite, enquanto todas dormiam, o que era impossível de acontecer em condições normais, visto que só a Superiora tinha as chaves. Depois disso, não tiveram outra escolha alem de aceitá-la.
Santa Rita recebe o estigma da Coroa de Espinhos na Sexta-Feira da Paixão
Rita permaneceu fiel e obediente às ordens de sua superiora, por mais humilhantes que fossem. Como recompensa de sua fidelidade, Cristo lhe concedeu tomar parte em suas dores, impondo-lhe um estigma da testa, figurando sua Coroa de Espinhos. O estigma exalava um odor putrido para as outras irmãs, mas era fonte de um agradável perfume para Rita. Ela isolou-se cada vez mais, sempre mais feliz por poder dedicar-se totalmente a oração e ao jejum, para melhor unir-se a Cristo.
A vida de Santa Rita de Cássia foi permeada da ação divina, pois assim ela o permitiu. Entregou-se totalmente a Ele, seguindo firmemente a ordem da Virgem: “Fazei TUDO o que Ele vos disser.” Agradeco a Deus por me conceder ter por patrona tão sublime mulher, e peço a ela que me auxilie nesta vida a ser cada vez mais perfeitamente de Cristo, como ela o foi. Que Santa Rita rogue por nós hoje e sempre!
Para quem interessar, a biografia de Sta. Rita que consta na Wikipedia e a melhor que já vi na Internet. Foi através dela que comecei a venerar a admirável Bem-Aventurada de Cássia.