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O jovem clérigo usa a batina.
(Kreuz.net) “Há alguns anos tomei a decisão de vestir a batina”, explicou o famoso padre de Mainz, Pe. Hendrick Jolie, na segunda-feira em uma entrevista ao Portal ‘kath.net’ de Linz.
Pe. Jolie vê as vestes sacerdotais no contexto das observações de Bento XVI sobre a “hermenêutica da continuidade”: “Com essa fórmula, o Papa salienta que não existem “duas igrejas” – uma antes e outra depois do Concílio, mas sim tão somente uma igreja católica romana.”
Para o padre Jolie, esse também é o fundamento pelo qual Bento XVI reabilitou a Missa Antiga e interpretou o Concílio à luz da Tradição.
Ele cita o Papa: “O que era sagrado para as gerações antigas, também permanece sagrado e grandioso para nós.”
O padre Jolie conclui: “Em consonância com a hermenêutica da continuidade, a batina não é nem pré nem pós conciliar.”
É preciso aceitar insultos
Para ele a batina é uma possibilidade bastante apropriada – “e, a propósito, também bastante prática” – de dar visibilidade em público à posição religiosa.
Ela faz as pessoas se tornarem conscientes de que o sacerdote é “alguém diferente”:
Preciso aceitar que freqüentemente eu seja denegrido como “reacionário” ou “conservador”.
Porém, “Os padres que juntamente com o Papa Bento promovem a hermenêutica da continuidade não são nem conservadores nem progressistas.”
O padre Jolie enxerga neles a vanguarda de um novo clero.
Um triste sinal de desobediência
O religioso recorda que o direito canônico exige que cada padre use vestes sacerdotais:
“Portanto, o descumprimento dessa obrigação pelos sacerdotes é um triste sinal de desobediência e desunião no clero”.
Para o pároco Jolie, isso é um sinal exterior de uma decadência interior do presbiterato.
Então: “Quando os sacerdotes não estão mais em união uns com os outros, a unidade com o seu pastor também se degrada.”
[texto extraído de: http://fratresinunum.com/2010/08/21/um-sinal-externo-da-decadencia-interior-do-presbiterato/ ]