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Tag Archives: católicos

A Missa no celeiro

26 Terça-feira Jun 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Doutrina, Da Liturgia, Da Santa Igreja

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“No vilarejo de Dardilly, a Revolução [Francesa] passou quase despercebida. Um sacerdote ‘juramentado’ substituíra o venerado cura da paróquia, que se retratara da sua vergonhosa promessa depois de ter prestado o juramento [houve uma lei que obrigava todos os sacerdotes a prestarem juramento à nova Constituição, que subordinava totalmente a Igreja da França ao Estado. Mais da metade do clero recusou-se a prestar esse juramento;com isso, abriu-se uma profunda divisão entre ‘juramentados’ e ‘não-juramentados’]. Mas os Vianney não suspeitavam de que o novo pároco fosse um herege, até que o seu linguajar, mais político do que edificante, acabou por abrir-lhes os olhos. Pouco a pouco os fiéis foram abandonando a velha igreja. Começava a perseguição.

“Os camponeses acobertavam os sacerdotes proscritos. Davam-lhes um esconderijo, um disfarce e um pouco de alimento. Reuniam-se secretamente aos domingos, durante a noite; o caminho, às vezes, era longo. Um celeiro servia de igreja; um cocho, de altar; Cuidavam de não rezar em voz alta. O sacerdote expunha-se ao cadafalso; os fiéis às galés. Valia a pena ser cristão naquele tempo.”

Trecho do livro “O Cura d’Ars”, de Henri Ghéon.

São João Maria Vianney, o cura de Ars, viveu durante a Revolução Francesa. No trecho que tirei do livro de Henri Ghéon, podemos ver até que ponto aqueles cristãos fervorosos se arriscavam para poderem assistir à Santa Missa. Havia a opção de assistir a Missa com um sermão herético, mas isso não era opção para eles. Tinham Deus como prioridade. Sabiam colocar as coisas em seu devido lugar, e conheciam o valor da Missa para arriscar tudo por ela. E olha que a liturgia ainda era a da Missa de Sempre.

Muitas coisas aconteceram desde então. Hoje, não só temos que tomar cuidado com as doutrinas de certos sacerdotes por aí, como também temos que observar todos os aspectos da liturgia, o “depósito da Fé.” Em compensação, se o trabalho é duplo, os fiéis estão duplamente enfraquecidos. Quantos católicos atualmente teriam a coragem daqueles do tempo de São João M. Vianney? Aqueles que arriscavam seu pescoço para assistir à Missa no celeiro? Acho que o comodismo fala mais alto, ao menos para a grande maioria. E aqueles indignavam-se tão somente pelas heresias que chegavam aos seus ouvidos; estes, no entanto, contentam-se em ver fazerem do Calvário de Cristo uma Ceia do Diabo, nas suas mais variadas formas.

Sem querer ter a audácia de comparar-me com São João Vianney e sua piedosa família, mas pelo contrário, agradecendo a Nosso Senhor por ter me concedido conhecer bem a Fé que recebi no Batismo e a Missa em sua forma “extraordinária”, percebo essa semelhança dos católicos “tradicionais” com os contemporâneos deste venerado santo; hoje, precisamos, em muitas dioceses, privar-nos do luxo de poder ir na sua igreja paroquial, tão perto da sua casa, mas como aquelas pessoas, procurar uma Missa dignamente celebrada num lugar remoto da região.

Que temos muitos sacerdotes que não tem respeito pela Santa Missa, disso sabemos. Mas creio que temos mais ainda sacerdotes que têm medo de desagradar à “nova geração moderninha” de fiéis que gostam de uma missa mais animada, sem falar daqueles (me atentei para isso ontem, lendo um artigo sobre os problemas da RCC) que procuram fazer uma evangelização mais preocupada com quantidade do que qualidade, que encha sua Igreja e anime seus paroquianos. Afinal, que padre não quer ver a igreja lotada? Mas vejamos isto por um outro ponto de vista.

Escrevi este texto para ilustrar um pouco a situação daqueles que se dispõem a seguir o exemplo do Cura d’Ars:

“Imagine uma biblioteca. Uma grande biblioteca, bem organizada, com anos de história, silenciosa, própria para um bom estudo. Mesmo assim, está quase sempre vazia. O grupo que a frequenta é muito pequeno; no entanto, faz ótimo uso do material que a biblioteca tem a oferecer. Estudam muito, esforçam-se para aprender o máximo que puderem.

“Porém, um certo dia, aparece um novo bibliotecário. Este impressiona-se por ver uma biblioteca tão boa sendo tão pouco aproveitada. Decide fazer algo a respeito.

“Começa a trazer para a biblioteca, de vez em quando, algumas novidades mais ‘modernas’, tudo que o público jovem gosta: coleções sertanejas, baile do livro, afro-literatura, manuais da língua dos anjos… Logo, atraiu um pouco mais de gente, o que quase compensou o aumento de reclamações por parte daqueles antigos estudantes frequentadores do local devido o barulho e a bagunça que os novos frequentadores faziam. Os bibliotecários respondiam que era necessário algum sacrifício para que conseguissem que mais pessoas conhecessem a Biblioteca e eventualmente começar a estudar.

“Passando o tempo, vendo que aquilo aparentemente funcionava, os bibliotecários passaram a organizar mais novidades na biblioteca, inclusive alguns eventos que chocaram a comunidade, para uma biblioteca tão tradicional.

“O número de frequentadores só aumentava, o de estudantes, nem tanto; mas, mesmo assim, seria um ‘sucesso a longo prazo’. Mas os antigos alunos não se sentiam bem ali. De fato, nem parecia o mesmo lugar. De biblioteca, só tinha o nome no letreiro. O barulho, a sujeira, os livros tratados com desleixo; tudo aquilo os deixava muito tristes.

“Aos poucos, esses antigos frequentadores migraram e organizaram-se em grupos de estudos em casas e outras bibliotecas mais organizadas, embora ficassem em áreas isoladas da cidade.

“O que aconteceu no final? Estes estudantes passaram no Vestibular. Os outros, esqueceram-se de estudar, com tanta festa que tinha. Chegaram no dia do Vestibular e não sabiam nada; foram desclassificados pelo Grande Professor.”

Qualquer semelhança com a realidade NÃO É mera coincidência.

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Uma menina de coragem

28 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Da Santa Igreja

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católicos, eua, modéstia, roupas

Carta infantil abala ditadura da moda. 

Bastou apenas a carta de uma menina de 11 anos, reclamando pela falta de roupas moralizadas nas prateleiras das lojas, para que a poderosa cadeia norte-americana de vestuário Nordstrom ficasse abalada e prometesse corrigir o erro.

Ella Gunderson, de Seattle (Estado de Washington), que pertence ao grupo católico Desafio, queixou-se aos diretores da Nordstrom pelo fato de eles só oferecerem roupas que descobrem o abdômen e peças íntimas de vestuário.

E acrescentou que tal atitude da Nordstrom parece revelar que a empresa julga que “todas as meninas devemos andar meio nuas”.

Em face disso, a Nordstrom prometeu oferecer alternativas decentes para as moças.

O caso não é o primeiro. Em 2002, a loja Dillard passou a vender roupas com mais modéstia para as jovens, após queixas formuladas por um grupo juvenil de Arizona.

A ditadura da moda hoje apresenta analogias com o omniarca imaginado pelo grande escritor católico do século XIX, Louis Veuillot. Sentado num trono, aquele tirano governa a humanidade escravizada; mas treme ao ouvir qualquer pequeno ruído diferente, pois imagina que possa ser o início de uma revolta destinada a derrubar seu regime despótico.

publicado no Blog Almas Castelos:
http://almascastelos.blogspot.com/2010/10/uma-menina-de-coragem.html

Fonte: http://cmmnamodestia.blogspot.com/2011/12/uma-menina-de-coragem.html

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Por que os Católicos fazem isso?

14 Terça-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in Uncategorized

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adoração, católicos, costumes, culto, devoção, eucaristia, igreja, indulgências, louvor, missa, oração, padres, religião, respeito, sacralidade, sacrifício, sagrado, tabernáculo, tradições

Entenda os ‘por quês’ dos costumes Católicos

Fonte: http://igrejamilitante.wordpress.com/

A adoração católica é chamada Santa Missa e, ao contrário do que as pessoas possam pensar, não é o mesmo que um culto cristão comum. Na verdade, a Missa católica não é um culto, mas sim um Sacrifício e uma Celebração de ação de Graças. No entanto,  antes mesmo que a Santa Missa comece, há  várias tradições que se vêem na igreja, como a bênção com água benta, o sinal da Cruz e assim por diante, que podem parecer estranhas num primeiro olhar, mas que seguramante  podem ser explicadas, pois todas têm uma razão de ser e se remetem aos primórdios da Cristandade.

Sinal da Cruz fora da igreja – Toda Igreja Católica possui um altar onde se encontra o tabernáculo. Semelhantemente à Arca da Aliança do Antigo Testamento, que guardava o Maná celestial e se encontrava no Lugar Sagrado do Templo Judeu, o tabernáculo Católico possui a presença perpétua de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como sinal de reverência à presença de Cristo no Altar, o Católico devoto faz o sinal da Cruz, em honra à Santíssima Trindade, ou a genuflexão do joelho direito, ao passar diante de uma igreja. Não por superstição, como alguns imaginam, mas por devoção e reverência ao Cristo Salvador.

Velas na Igreja – Simbolizam os ensinamentos de Cristo, ‘a luz do mundo “(João, 8:12). Elas também simbolizam a oração. Sempre que alguém não pode estar fisicamente ou permanecer na igreja para orar por um pedido especial, é comum que se acenda uma vela para simbolizar a oração que será feita em outro lugar, enquanto a vela se queima na Igreja, o templo de Deus.

Incenso – Usado como um símbolo de oração desde os tempos bíblicos. A fumaça flutua para cima à Deus, e representa nossas orações (Apocalipse 5:8, 8:3-4). O incenso é usado igualmente como um símbolo de purificação, um costume cristão-judaico.

Estátuas, esculturas e imagens de santos – Esse costume remonta à Bíblia, quando Deus ordenou aos israelitas para preencherem o local de culto com imagens de anjos (Êxodo 25:18-20, 1 Crônicas 28:18-19, Ezequiel 41 :17-20). Isso ocorre porque lugares sagrados simbolizam o céu, e para nos lembrarmos de Deus, são portanto representações dos habitantes do céu no lugar de adoração na terra. Além disso, os cristãos antigos, antes da Bíblia ter sido compelida pela Igreja, na sua maioria eram pessoas iliteradas e não sabiam ler. O uso de pinturas, estátuas e imagens representando cenas do Evangelho ou personagens bíblicos era uma maneira prática e eficaz de ensinar o Evangelho, transmitindo-o e mantendo vivos os ensinamentos de Jesus.

O Tabernáculo – É o lugar onde a Eucaristia é mantida para devoção dos fiéis. O Tabernáculo é como a Arca da Aliança Bíblica que detinha o maná que Deus enviou do céu para os israelitas comerem no deserto (Êxodo 16:4). Jesus na Eucaristia é o maná que Deus enviou do céu para os cristãos católicos (Jo 6:32,41). Desta forma, o Tabernáculo detém a Eucaristia, como a Arca da Aliança no Antigo Testamento. Os católicos acreditam que Jesus está realmente presente na Eucaristia, é por isso em sinal de respeito e reverência, elas genuflexionam brevemente quando passam na frente do tabernáculo, ou se benzem ao passar em frente a uma igreja.

As vestes Sacerdotais – Padres católicos não podem usar qualquer roupa durante a celebração eclesial – (Ex 28:4-42), sobretudo ao celebrarem o Santo Sacrifício da Missa. As vestes litúrgicas,  de maneira alguma,  se preservaram as mesmas desde a fundação da Igreja até os dias atuais. Não são tão grandes, entretanto, as diferenças entre as vestimentas usadas durante o Santo Sacrifício no período pré-Constantino, e mesmo nos séculos seguintes, e os agora hábitos usados nas celebrações da Igreja, entre o rito da Igreja primitiva, e nos tempos modernos. Os parâmentos litúrgicos do Rito Latino são: o amice, alva, cíngulo, manípulo, a estola, tunicle, dalmática, sobrepeliz, casula, enfrentar, sandálias, meias (ou coturnos), luvas de mitra, pálio succinctorium, Fanone.

A bênção com água benta – Igrejas católicas têm, frequentemente, fontes de água benta, ou uma pia batismal, logo na entrada principal da igreja, em que os fiéis vão mergulhar seus dedos ao entrarem na Igreja, para se  benzerem ao fazerem o sinal da cruz. Os Judeus do Antigo Testamento lavavam-se com água antes de entrarem no recinto do Templo. Partindo de um ritual familiar para os judeus, João Batista utilizou-se da água para executar o ritual do batismo, quem então representava o arrependimento dos pecados e purificação. Então, quando nós bezemos com o sinal da Cruz e a água benta ao entrarmos e sairmos da igreja, lembramos essa tradição.  Essa prática se refere, portanto, ao nosso batismo, pois com água somos regenerados em Cristo e recebidos em Sua Igreja.

Por que os católicos rezam sete vezes ao dia?

O Divino Ofício, ou Liturgia das Horas, é uma antiga tradição que vem do Antigo Testamento, desde o rei Davi, “sete vezes por dia louvarei o teu nome, ó Senhor”. Esta tradição católica é observada obrigatoriamente por religiosos ordenados, mas também expontâneamente por membros leigos da Igreja.

Por que marcam as frontes com cinzas na quarta-feira de cinzas?

Para os judeus antigos, vestir-se com pano de saco e cobrir-se ou sentar em cinzas mostrava arrependimento e humildade, esse costume era tido como uma penitência. Assim, a igreja primitiva adotou a prática do uso de cinzas no início da Quaresma para mostrar arrependimento e conversão à Deus. As cinzas hoje nos lembram “Convertei-vos e permanecei fiéis ao Evangelho”, bem como que o nosso tempo na terra passará, mas a nossa vida no céu dura para sempre.

Por que acreditamos que o Papa é o chefe da Igreja na terra?

A Igreja é o corpo de Jesus Cristo, onde Jesus é a Cabeça e nós somos os membros. Jesus deu a Pedro o seu nome, que significa pedra, e declarou que construiria sua Igreja sobre aquela pedra, Pedro. Jesus também deu a Pedro as “chaves do reino dos céus” (Mateus 16:19) e prometeu aos Apóstolos que as “portas do inferno não prevaleceriam contra Sua Igreja”.

Nos dias de Jesus, a pessoa que possuía as chaves do reino representava o rei, e somente o rei poderia confiar as chaves do seu reino para quem ele decidisse. Quando Jesus entregou as chaves do seu Reino à Pedro ele estava fazendo uma referência simbólica ao gesto do Rei Davi no Antigo Testamento; quando ele deu as chaves do seu reino ao seu primeiro-ministro, confiando a ele reconhecimento público de sua autoridade enquanto seu leal representante. Este foi um gesto de confiança, mas também um sinal para os outros ministros de aquele que portava a chave era o líder dentre os ministros, e poderia agir com a autoridade de tal. Do mesmo modo, Jesus sinalizou que à Pedro fora dado um papel especial de liderança. Os Católicos acreditam que a autoridade de São Pedro não terminou com sua morte, mas foi passada aos seus sucessores, que também tornaram-se chefes da Igreja.

Porque nós cantamos canções de Natal?

A palavra “carol” significa canção de alegria. São Francisco de Assis introduziu pela primeira vez o espírito alegre das corolas ou canções de Natal na Europa no século 13. Ele criou presépios da natividade onde os atores cantavam a história do nascimento de Cristo na linguagem do público. São Francisco incentivava aos ouvintes a juntarem-se ao tempo festivo, as canções da espalharam da Itália para o resto da Europa e depois para as Américas.

Por que dizem “amém” ao final de algumas orações?

Em hebraico, a palavra “Amém” compartilha a mesma raiz que a palavra “acreditar”. Esta raiz também expressa confiança e fidelidade. Quando você lê os evangelhos, em algumas traduções verá que às vezes Jesus usa a palavra “Amém” duas vezes em uma linha para sublinhar a confiabilidade de seu ensinamento. Ele queria que seus ouvintes prestassem uma atenção especial ao que estava a dizer. Assim, quando dizemos “amém” no final de uma oração, reforçamos a nossa fé no que foi dito. Também expressamos nossa confiança de que Deus ouve nossas orações.

Por que os católicos dão o sinal da paz durante a missa?

As primeiras palavras de Jesus aos seus apóstolos depois da ressurreição foram: “A paz esteja convosco” (João 20:21). Depois disso o medo dos Apóstolos desapareceu. Ao oferecer um ao outro o sinal da paz na missa, partilhamos essa paz com todo o Corpo de Cristo. Jesus também nos disse para nos reconciliarmos uns com os outros antes de nos aproximarmos do altar de Deus (Mateus 5:23). Assim, o sinal da paz é um gesto de reconciliação com aqueles que nos rodeiam, antes de vir ao altar para receber a Sagrada Comunhão. Note que os registros já a partir de cerca de 155 DC por Justino Mártir mostram que os primeiros cristãos trocavam o beijo da paz na celebração da Missa, quando as orações eram concluídas. Esta tradição parece ter persistido e evoluído para o aperto de mão de hoje.

Por que  fazem o sinal da cruz?

No século dois, quando esta prática começou, era comum a honrar um governante com um gesto de respeito, seja dobrando o joelho  ou prostando-se até a tocar a testa no solo, tais gestos eram maneiras rituais para mostrar humildade diante de uma pessoa de grande poder. O Sinal da Cruz tornou-se uma tal devoção à Santíssima Trindade, e agia como um sinal de reconhecimento entre os primeiros cristãos, que às vezes eram forçados a adorar em segredo. Agora, uma oração em si mesma, cada vez que fazemos o sinal da cruz que expressamos o respeito a Deus e fazemos descer as suas bênçãos sobre nós mesmos.

Por que os católicos se benzem ao entrarem e sairem da igreja?

Antigo Testamento os judeus lavadas com água antes de entrar no recinto do Templo. Partindo de um ritual familiar para os judeus, João Batista da água usada para representar o arrependimento dos pecados e purificação. Então, quando nós nos benzemos com água benta ao entrar e sair da igreja lembramos essa história. Igualmente, esse gesto se recorda do nosso batismo, pois com a água do batismo são lavados nossos pecados e renunciamos à Satanás e suas obras.

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Mito: “Cristianismo foi criado para dominação”.

13 Segunda-feira Fev 2012

Posted by marcosmarinho33 in História da Igreja

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apóstolos, ateísmo, católicos, cristianismo, crucificação, debate, discussão, exército, jesus, mitos, pilatos, primórdios, primitiva, roma

Essa técnica mostra uma clara e completa falta de conhecimento histórico. O argumento baseia-se em dizer que o Cristianismo é falso porque ele foi criado para dominação social, ou seja, ele foi inventado com esse intuito. Ou seja, os seus fundadores(apóstolos e São Paulo, por exemplo) sabiam que era mentira, mas queriam enganar o povo.

Em primeiro lugar, não afirmei que o Cristianismo nunca foi usado para dominação social, eu disse que ele não foi criado com essa finalidade. Agora vamos avaliar essa afirmação já do início do Cristianismo. Atualmente os historiadores não negam a existência de Jesus Cristo, eles tem dúvidas, sim, sobre seus milagres, mas sua existência não é mais contestada.

Para que a afirmação feita seja real, é necessário que Jesus não tenha ressuscitado, ou ele teria realmente realizado um milagre. Então depois da morte de Jesus Cristo eles teriam inventado a sua ressurreição. Bom, se eles simplesmente saíssem por aí dizendo que Jesus tinha ressuscitado eles seriam facilmente desmentidos, já que o corpo ainda estaria em seu sepulcro e seria só olhar lá dentro e verificar. Portanto, a única explicação plausível é que eles teriam roubado o corpo.

Mas o corpo foi, conforme citado na própria Bíblia, protegido por oficiais romanos treinados pois os fariseus temiam que os apóstolos fossem roubar o corpo. Então lá foram 11 pescadores, passaram pelos guardas romanos sem que eles vissem e roubaram o corpo de Jesus Cristo. Depois saíram, ainda sem os guardas perceberem, e disseram que Jesus tinha ressuscitado. E eles tiveram esse trabalho todo para que? Para serem perseguidos e martirizados, todos os 11(com excessão de João). Porque diabos eles fariam isso? Ser perseguido não é um bom jeito de dominação social, é?

Bom, os apóstolos não foram suficientes? Então comentemos de São Paulo: Perseguidor ferrenho dos cristãos. Até que um dia uma luz aparece para ele, com uma voz e pergunta: “Paulo, Paulo, porque me persegues?”. Os outros que andavam com Paulo viram a luz e escutaram a voz, mas não entenderam o que a voz havia dito(segundo relatos). Bom, ou você irá acreditar que houve uma ilusão coletiva(algo como sonhos coletivos idênticos, na mesma noite) ou que Paulo inventou essa história.

O único caminho lógico é dizer que Paulo inventou a história. Porém, porque ele faria isso? Lá estava Paulo, perseguindo os Cristãos e levando uma vida boa. De um dia para o outro, ele decide que quer ser perseguido pelo governo romano e inventa essa história, deixando de ser perseguidor e passando a ser perseguido e deixando de ter uma vida boa para viver se escondendo. Realmente faz sentido? Não, não faz nenhum sentido. Ser perseguido não é, de modo algum, um bom jeito de dominação social.

Jesus, um dos supostos inventores, morreu na Cruz. Simão Pedro, o primeiro Papa, também morreu crucificado, e São Paulo foi decapitado. A história se repete a praticamente todos os primeiros líderes cristãos: Perseguidos pelo governo, vários foram assassinados. Dizer que eles inventaram isso para dominação é chamá-los de extremamente burros, pois eles realmente conseguiram exatamente o oposto. Ao invés de dominação social, eles conseguiram ser perseguidos… E nem por isso pararam de defender seus pontos de vista! Ou seja, eles acreditaram fortemente e sinceramente no que estavam pregando. Isso já retira a possibilidade de invenção por parte dessas pessoas, que é o objetivo ao refutar essa técnica(não vim aqui discutir sobre os motivosque os levaram a crer… Devo fazer isso em outro post algum dia).

Conclusão:

Esse argumento já está refutado apenas ao se mostrar o que aconteceu aos primeiros Cristãos. Se eles inventaram aquilo tudo para dominação social, porque eles continuaram defendendo o ponto de vista mesmo frente a frente com a morte? Porque eles decidiram piorar suas vidas com algo que eles sabiam ser uma mentira? Dizer que o Cristianismo foi criado para dominação social não faz o mínimo sentido.

Retirado de: http://catolicoresp.wordpress.com/

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‎”Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada.” (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

‎"Foi Sempre privilégio da Igreja, Vencer quando é ferida, Progredir quando é abandonada, e Crescer em ciência quando é atacada." (Santo Hilario de Potiers, Dr. da Igreja).

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