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É muito difundido o conceito de “Idade das Trevas” para designar o período medieval ( que durou do século V até o século XV ), uma época marcada pelo feudalismo, guerras e uma forte influência da Igreja Católica, o que faz com que esse período histórico seja bastante criticado e mal visto por alguns, inclusive pelas feministas, que afirmam que a Idade Média foi uma época opressiva.
Há muitas controvérsias em relação a essa época “sombria”, porém, tão interessante. A Idade Média desperta o interesse de muitos, pois o modo de vida, valores e concepção de mundo aos olhos do homem moderno são estranhos e poucos compreendem a honra e o espírito guerreiro medieval, de uma Europa renovada que acabava de ressurgir das cinzas de um paganismo desgastado, o qual fora renovado e renascia no tão difamado cristianismo medieval. Isso tudo parece estranho, principalmente aos olhos da mulher moderna, cuja mente é inundada por concepções históricas e filosóficas distorcidas pelo feminismo.

É claro que, por ser um período onde as mulheres aceitavam sua condição e não negavam os valores femininos, a Idade Média não ficou livre da fúria feminista. Elas não hesitam em fazer vitimismos e criticar fortemente o papel da mulher na sociedade medieval, acusando as mulheres medievais de serem submissas e culpando os homens “maus” e “opressores”. Essas idéias floresceram principalmente na década de 1960 e 1970.
Porém, é na Idade Média que surgiu o trovadorismo, com seu amor cortês, uma convenção amorosa onde geralmente um cavaleiro humilde dirige-se a uma mulher impossível, cantando o “bom amor”, que em geral é estéril, distante e impossível, exaltando a dama ideal. Além disso, as regras do cavalheirismo diziam que as mulheres deveriam ser tratadas com maior dignidade e respeito pelos homens.

Além de exercerem as funções de esposa e mãe, as mulheres tinham acesso à grande parte das profissões, assim como o direito à propriedade e podiam ocupar postos de comando, como rainhas ou abadessas (como Hildegard von Bingen, uma abadessa muito estimada entre os papas, reis e senhores). Inclusive, muitos reis tinham suas rainhas por trás auxiliando no governo, fazendo-as posteriormente influenciarem os filhos, evidenciando assim a importância e influência do papel da mulher como esposa e mãe.
Cerca de 90% de todas as mulheres viviam em áreas rurais e foram, portanto, envolvidas em algum tipo de trabalho rural. Geralmente, trabalhavam enquanto solteiras ou então quando se tornavam viúvas, as quais assumiam o comando da família e dos bens do marido, administrando terras e negócios. Também há registros de mulheres que estudaram em universidades, embora em número bem inferior ao de homens.

Houve mulheres notáveis durante esse contexto. Entre elas se destacou Santa Joana D’arc, uma modesta camponesa de dezenove anos que liderou o exército francês contra os ingleses na Guerra dos Cem Anos e foi morta queimada na fogueira. Segundo o que algumas feministas dizem, Sta. Joana D’arc foi morta por ser mulher, o que não faz sentido algum. Um exército não foi confiado a ela à toa e não a queimaram por ser mulher, mas sim por questões políticas.
Portanto, essas feministas criticam as mulheres medievais, mas são cegas de não notarem que elas são muito superiores as mulheres de hoje em dia, sem sombra de dúvidas. Talvez muitos mitos sobre as mulheres da Idade Média sejam concebidos devido aos materiais escassos acerca do assunto. Porém, é fato que os papéis femininos, de donzela e mãe, foram valorizados, com a exaltação da Virgem Maria, por exemplo, que trouxe de volta à tona a figura maternal, tão importante para os povos pagãos de outrora, mas perdida atualmente. O complexo de inferioridade e as mentiras do século XXI não permitem que as pessoas enxerguem o quanto o passado foi belo e o quanto ele tem para nos ensinar. Isso não significa, porém, que devemos nos prender a ele. Devemos olhar para trás com gratidão e agradecer às nossas ancestrais femininas, por terem se sacrificado para dar continuidade a nossa existência e ao nosso povo.

Me diga qual é o nome do seu template e como conseguiu colocar essa cor de fundo. Achei lindo, vou copiar no meu pode?kkkk
kkkk pode sim *0* o template é “Chateau” by Ignacio Ricci, e a cor é só ir em Dashboard > Apresentação > Fundo > Cor de Fundo e escolher a cor #f5f5e0. =D
Obrigada. Mas e que foto coloco? Tem ideia de alguma que n seja violência explicita kkk E o nosso amigo face Gustavo? está bem?
Bom, aí fica a seu critério. A foto padrão que já aparece parece de um palácio ou algo parecido, em preto e branco. A foto normal que eu coloco no meu blog é uma pintura do Pentecostes, mas nesse mês coloquei o Sagrado Coração. Isso você pode mudar quando quiser. KKKKK Só é bom pegar uma foto grande pra não ficar com esses quadradinhos aparecendo (pixels?).
O Gustavo está sim, muito bem. Na verdade, ele já te conhecia antes, pelo seu blog. Só estamos sentindo sua falta lá no facebook. kkk
MInha memória é uma desgraça, conheço muita gente e confundo nomes. E pior às vezes desço a lenha num e era outro com mesmo nome kkkkkkk uma situação! Ainda bem que o povo já me conhece ahuahuahau
Obrigada! Já tinha deletado o face ano passado e voltei, e deletei de novo, mas n volto mais.
Vou ver o que faço, já sei que template é tinha dado problema lá. N fico com o mesmo template muito mesmokkk abraço
kkkkk Mas acho que vc nunca ‘desceu o pau’ nele não.. kkkk ele também te conhecia pelos comentários no Fratres.
Ah sim, entendi. Eu sou muito inseguro pra ficar mudando de template. Um dia quis fazer uma mudança e depois de muito mudar, acabei voltando pra como era no começo u.u kkkkk Espero que ache um bom 😉
Abraços.
Muito sobre as mulheres na história não ficou para nós porque o papel delas não era considerado tão relevante como no seu texto, que me parece até meio utópico. As mulheres fizeram muita coisa sim, mas não foram tão valorizadas quanto os homens. Havia um foco excessivo no papel maternal, que era a única função da mulher para a época. Não vejo nada de romântico nessas disputas medievais de cavaleiro para salvar a donzela, pois elas eram tratadas como meros prêmios a serem disputados, sem possibilidade de querer o casamento ou não.